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21/03/2016 - 21/03/2017

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária

Durante os 5 anos que leciono a disciplina de Iniciação á veterinária, tenho notado que muitos alunos desistem do curso no primeiro semestre, aumentando muito a porcentagem de evasão. No primeiro semestre é possível observar a euforia do ingressante em esta cursando veterinária sua paixão. Porém essa fase de euforia segue-se ao desencanto que, ás vezes começa precocemente, por estar cursando disciplinas básicas (anatomia animal, histologia, bioestatística, bioquímica) contatos com os animais (que fez optar pela veterinária) que se restringem a cadáveres. Na disciplina de Iniciação a veterinária, mesmo com todos os ajustes feitos por matrículas, até fechar a turma de 66 acadêmicos, 10% da turma fica retida por abandono. [...] Em matéria realizada pelo jornalista Antônio Góis, no Caderno Cotidiano, na página C1, na Folha de São Paulo, em 31/12/2006, embasada em dados de pesquisa efetuada pelo Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, divulga-se que o Brasil tem alta taxa de evasão universitária, sendo que metade dos estudantes universitários, tanto do setor público quanto privado, não se forma. Os índices estimados para a evasão nesse artigo, a partir dos dados do Inep, OCDE e Unesco, no período de 2002 a 2006, foram os seguintes: Japão 7%, Turquia 12%, Reino Unido 17%, Coréia do Sul 22%, Cuba 25%, Alemanha 30%, México 31%, EUA 34%, França 41%, Brasil 49%, Colômbia 51%, Suécia 52%, Venezuela 52%, Itália 58% (ADACHI, 2009, p. 70).2 Segundo a Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras (BRASIL/MEC/SESu/ABRUEM/ANDIFES, 1996) existem diversos fatores que predispõe o acadêmico a evasão como intrínsecos e extrínsecos. Para uma abordagem mais breve somente será discutido os fatores extrínsecos associados a instituição de ensino.