Nome do Projeto
COLOCANDO EM PRATICA O APRENDIZADO EM ANATOMIA E IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES MADEIREIRAS COMERCIALIZADAS EM PELOTAS
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
22/04/2019 - 20/04/2020
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais
Resumo
As Universidades Federais, apresentam como pilar da sua fundamentação o ensino, a pesquisa e a extensão. Os projetos de ensino têm como objetivo o pleno desenvolvimento da relação aluno-professor, ligando o conteúdo teórico a atividades práticas. Em síntese, através desse método o acadêmico supera suas dificuldades e consequentemente torne-se um profissional qualificado. Os projetos de ensino trazem ao professor a possibilidade de monitorar e avaliar seu trabalho, pois é essencial o acompanhamento da implementação ao encerramento de cada Disciplina ministrada. Dessa forma, existem várias teorias que tentam demonstrar como ocorre o processo de aprendizado. De acordo Vygostky (1987, apud Lampreia, 1999) o aprendizado passa por um papel do social, em que “a formação de conceitos científicos se dá na escola a partir da cooperação entre a criança e o professor que, trabalhando com o aluno, explica, dá informações, questiona, corrige e faz o aluno explicar”. Em outras palavras, o aprendizado de um indivíduo contido em um grupo social irá aprender o que seu grupo produz, ou seja, o conhecimento surge primeiro no grupo e, então é interiorizado pelo indivíduo. Já, Carl Rogers (apud Mogilka, 1999), ao observar o aprendizado experimental, considera que “uma ação pedagógica só é efetivamente democrática quando se baseia no interesse genuíno, na necessidade e na motivação intrínseca do indivíduo”. Assim, de acordo com Rogers, a motivação é um fator essencial para o aprendizado bem-sucedido. Entretanto, Paulo Freire afirma que é trazida por. “educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica, na qual a prática é orientada pela teoria, que reorienta essa prática, num processo de constante aperfeiçoamento” (Gadotti, 1999). Nesse contexto o trabalho em grupo, com alunos e professores produz e dissemina o conhecimento no grupo; o interesse do aluno é fundamental no aprendizado; e pratica é necessária para o aprendizado, sendo a teoria ligada a essa prática.
Objetivo Geral
Contribuir para a melhoria do ensino da graduação fornecido pelas disciplinas ligadas a caracterização da Madeira,
através de subsídios aos alunos desenvolverem atividades extracurriculares que os permitam
Objetivos Específicos
verificar na prática os conteúdos ministrados nas aulas de Anatomia da Madeira e Macroscópia da Madeira,
aumentando assim, o interesse do aluno pela Madeira comercializada na região e pela carreira de Engenheiro Industrial
Madeireiro.
através de subsídios aos alunos desenvolverem atividades extracurriculares que os permitam
Objetivos Específicos
verificar na prática os conteúdos ministrados nas aulas de Anatomia da Madeira e Macroscópia da Madeira,
aumentando assim, o interesse do aluno pela Madeira comercializada na região e pela carreira de Engenheiro Industrial
Madeireiro.
Justificativa
O mercado mundial de produtos florestais gera anualmente 132 bilhões de dólares, sendo que o segmento florestal
brasileiro é responsável por 3,5% do produto interno bruto (PIB) do país (ABRAF, 2016). Nesta perspectiva, a madeira
é um material construtivo renovável e tem seu uso diversificado na indústria, quando comparada com outros materiais
se destaca por apresentar uma série de características, tais como: alta relação peso / força, baixo uso de energia no
seu processamento e facilidade no seu desdobro. Sendo assim, os produtos e subprodutos de origem lignocelulósica,
estão sendo cada vez mais utilizados, tanto na construção civil quanto nas propriedades rurais.
Entretanto, a madeira é um material anisotrópico heterogêneo, possuindo diferenciação anatômica nos diferentes
planos (transversal, longitudinal radial ou longitudinal tangencial). Da mesma forma, Mitchel (1986) complementa que
cada madeira possui suas características quanto ao tamanho, a forma e a distribuição celular, tornando possível a
diferenciação entre espécies existentes.
Segundo Lisboa (1991) as células que constituem o tecido lenhoso a princípio são muito semelhantes. Tais
semelhanças, além da utilização da nomenclatura vulgar (comum) na comercialização de madeiras, dificultam a
identificação dentre as espécies existentes. No entanto existem características específicas capazes de caracterizar
cada tipo de madeira.
A identificação de espécies madeireiras é baseada na análise dessas diferenças. E o melhor processo para tal
determinação é a análise microscópica das peças. No entanto tal análise exige uma aparelhagem bastante
desenvolvida; com a preparação de lâminas histológicas além da observação em microscópio óptico. Para tanto
desenvolveu-se o estudo macroscópico da madeira, que é um método rápido e barato, baseado na organização interna
das espécies, que permite uma identificação segura da maioria das madeiras comerciais. Muitas madeiras são
identificadas macroscopicamente, mas outras precisam
brasileiro é responsável por 3,5% do produto interno bruto (PIB) do país (ABRAF, 2016). Nesta perspectiva, a madeira
é um material construtivo renovável e tem seu uso diversificado na indústria, quando comparada com outros materiais
se destaca por apresentar uma série de características, tais como: alta relação peso / força, baixo uso de energia no
seu processamento e facilidade no seu desdobro. Sendo assim, os produtos e subprodutos de origem lignocelulósica,
estão sendo cada vez mais utilizados, tanto na construção civil quanto nas propriedades rurais.
Entretanto, a madeira é um material anisotrópico heterogêneo, possuindo diferenciação anatômica nos diferentes
planos (transversal, longitudinal radial ou longitudinal tangencial). Da mesma forma, Mitchel (1986) complementa que
cada madeira possui suas características quanto ao tamanho, a forma e a distribuição celular, tornando possível a
diferenciação entre espécies existentes.
Segundo Lisboa (1991) as células que constituem o tecido lenhoso a princípio são muito semelhantes. Tais
semelhanças, além da utilização da nomenclatura vulgar (comum) na comercialização de madeiras, dificultam a
identificação dentre as espécies existentes. No entanto existem características específicas capazes de caracterizar
cada tipo de madeira.
A identificação de espécies madeireiras é baseada na análise dessas diferenças. E o melhor processo para tal
determinação é a análise microscópica das peças. No entanto tal análise exige uma aparelhagem bastante
desenvolvida; com a preparação de lâminas histológicas além da observação em microscópio óptico. Para tanto
desenvolveu-se o estudo macroscópico da madeira, que é um método rápido e barato, baseado na organização interna
das espécies, que permite uma identificação segura da maioria das madeiras comerciais. Muitas madeiras são
identificadas macroscopicamente, mas outras precisam
Metodologia
O projeto de ensino consiste na orientação dos alunos no desenvolvimento de atividades voltados à
identificação e caracterização da madeira comercializada na região de Pelotas. Essas atividades podem
ser apresentadas pelo aluno ou proposto pelo orientador que expressa no projeto uma metodologia de
auxilio, não impondo atividades que prejudiquem a criatividade de seu orientados.
Semanalmente o grupo se reunirá, sob a tutela do orientador, e cada aluno irá apresentar as atividades
que foram e as que serão desenvolvidas, apresentando as suas dificuldades e sucessos (de forma a
contribuir com o aprendizado do grupo). Assim, o orientador auxiliará o grupo que em conjunto buscará
possíveis soluções para os problemas encontrados pelos alunos.
O aluno bolsista será responsável pelo auxiliar de maneira individual ou em grupo dos discentes
matriculados nas disciplinas referentes, de acordo com a necessidade, apresentadas pelos acadêmicos,
tanto em relação aos conhecimentos prévios exigidos quanto aos abordados nas disciplinas, na resolução
de exercícios e relatórios, na preparação/realização de atividades práticas laboratoriais para
consolidação do conhecimento teórico e na elaboração de estudos dirigidos.
Para tanto, o monitor irá dispor de 20 h semanais, durante a vigência da bolsa, sendo o auxílio aos
acadêmicos realizado na biblioteca ou nos laboratórios de Anatomia da Madeira e Macroscópia da
Madeira da Universidade Federal de Pelotas, com horários a serem pré-estabelecidos.
As atividades a serem executadas, bem como as respectivas cargas horárias são descritas abaixo:
a) Coleta e preparação de amostras de madeira, casca e carvão para realização de aulas práticas (2
horas semanais);
b) Acompanhamento de aulas práticas, com fins de preparação e manutenção da estrutura (4 horas
semanais);
c) Auxílio aos acadêmicos que apresentem dificuldades de aprendizagem, na elaboração de
relatórios práticos e exercícios teóricos, bem como na implementação de estudos dirigidos.
identificação e caracterização da madeira comercializada na região de Pelotas. Essas atividades podem
ser apresentadas pelo aluno ou proposto pelo orientador que expressa no projeto uma metodologia de
auxilio, não impondo atividades que prejudiquem a criatividade de seu orientados.
Semanalmente o grupo se reunirá, sob a tutela do orientador, e cada aluno irá apresentar as atividades
que foram e as que serão desenvolvidas, apresentando as suas dificuldades e sucessos (de forma a
contribuir com o aprendizado do grupo). Assim, o orientador auxiliará o grupo que em conjunto buscará
possíveis soluções para os problemas encontrados pelos alunos.
O aluno bolsista será responsável pelo auxiliar de maneira individual ou em grupo dos discentes
matriculados nas disciplinas referentes, de acordo com a necessidade, apresentadas pelos acadêmicos,
tanto em relação aos conhecimentos prévios exigidos quanto aos abordados nas disciplinas, na resolução
de exercícios e relatórios, na preparação/realização de atividades práticas laboratoriais para
consolidação do conhecimento teórico e na elaboração de estudos dirigidos.
Para tanto, o monitor irá dispor de 20 h semanais, durante a vigência da bolsa, sendo o auxílio aos
acadêmicos realizado na biblioteca ou nos laboratórios de Anatomia da Madeira e Macroscópia da
Madeira da Universidade Federal de Pelotas, com horários a serem pré-estabelecidos.
As atividades a serem executadas, bem como as respectivas cargas horárias são descritas abaixo:
a) Coleta e preparação de amostras de madeira, casca e carvão para realização de aulas práticas (2
horas semanais);
b) Acompanhamento de aulas práticas, com fins de preparação e manutenção da estrutura (4 horas
semanais);
c) Auxílio aos acadêmicos que apresentem dificuldades de aprendizagem, na elaboração de
relatórios práticos e exercícios teóricos, bem como na implementação de estudos dirigidos.
Resultados Esperados
Espera-se que o projeto de ensino proporcione resultados satisfatórios, uma vez que, possibilitará o aperfeiçoamento
do conhecimento do acadêmico sobre as propriedades anatômicas da madeira, bem como caracterizará a interação
existente entre as características tecnológicas e as propriedades anatômicas da madeira, que variam entre as
diferentes espécies. Desse modo, aumentará o interesse dos alunos em continuar a graduação em Engenharia
Industrial Madeireira. Da mesma forma, os professores consigam adequar técnicas e práticas de sala de aula com base
na experiência adquirida no convívio desse projeto de ensino.
do conhecimento do acadêmico sobre as propriedades anatômicas da madeira, bem como caracterizará a interação
existente entre as características tecnológicas e as propriedades anatômicas da madeira, que variam entre as
diferentes espécies. Desse modo, aumentará o interesse dos alunos em continuar a graduação em Engenharia
Industrial Madeireira. Da mesma forma, os professores consigam adequar técnicas e práticas de sala de aula com base
na experiência adquirida no convívio desse projeto de ensino.
Indicadores, Metas e Resultados
Caracterização da Madeira
Serão coletadas 3 amostras de 2,5 x 5 x 10 cm (espessura, largura e comprimento) por espécie pesquisada, em cada
uma das serrarias localizadas na cidade de Pelotas.
O estudo será realizado conforme as Normas e Procedimentos em Estudos de Anatomia de Madeira (CORADIN &
MUÑIZ, 1991) e o confronto de informações será realizado com o Manual de Identificação das Principais Madeiras
Comerciais Brasileiras (MAINIERI et al. 1983).
As análises terão início pela descrição dos caracteres gerais, inerentes a angiospermas e gimnospermas. Na distinção
da cor entre cerne e alburno, para tanto aderiu-se a Escala Munsell Soil Color Charts (MSCC) como parâmetro a ser
seguido. A quantidade de brilho, avaliou-se a partir de cortes realizados com o auxílio de formão e/ou estilete, afim de
excluir a parte mais externa, oxidada, da madeira; o odor será determinado com a umidificação da amostra, para liberar
uma maior quantidade do cheiro, a massa específica básica será definida pela massa da madeira comparado com o
mesmo volume da água, para a resistência ao corte manual realizar-se-ão cortes com formão e/ou estilete.
Tais instrumentos auxiliarão também na determinação da grã, onde lascas das amostras serão retiradas para classificar
o tipo. A textura será descrita através das dimensões, distribuição e abundância relativa dos elementos constituintes do
lenho. Quanto a figura será avaliada o plano longitudinal, a partir do
desenho expresso nas amostras, como a camada de crescimento, parênquima, fibras, dentre outras; as camadas de
crescimento serão analisadas separadamente pela distinção macroscópica.
A segunda análise será separada entre angiospermas e gimnospermas, pelas diferenças apresentadas entre cada
classe.
Na a análise macroscópica dos caracteres anatômicos das gimnospermas serão utilizadas lentes de bolso, com
aumento de 10x e graduada, além de lente de mesa com o mesmo aumento acima, observando a visibilidade dos raios
nos planos anatômicos.
Serão coletadas 3 amostras de 2,5 x 5 x 10 cm (espessura, largura e comprimento) por espécie pesquisada, em cada
uma das serrarias localizadas na cidade de Pelotas.
O estudo será realizado conforme as Normas e Procedimentos em Estudos de Anatomia de Madeira (CORADIN &
MUÑIZ, 1991) e o confronto de informações será realizado com o Manual de Identificação das Principais Madeiras
Comerciais Brasileiras (MAINIERI et al. 1983).
As análises terão início pela descrição dos caracteres gerais, inerentes a angiospermas e gimnospermas. Na distinção
da cor entre cerne e alburno, para tanto aderiu-se a Escala Munsell Soil Color Charts (MSCC) como parâmetro a ser
seguido. A quantidade de brilho, avaliou-se a partir de cortes realizados com o auxílio de formão e/ou estilete, afim de
excluir a parte mais externa, oxidada, da madeira; o odor será determinado com a umidificação da amostra, para liberar
uma maior quantidade do cheiro, a massa específica básica será definida pela massa da madeira comparado com o
mesmo volume da água, para a resistência ao corte manual realizar-se-ão cortes com formão e/ou estilete.
Tais instrumentos auxiliarão também na determinação da grã, onde lascas das amostras serão retiradas para classificar
o tipo. A textura será descrita através das dimensões, distribuição e abundância relativa dos elementos constituintes do
lenho. Quanto a figura será avaliada o plano longitudinal, a partir do
desenho expresso nas amostras, como a camada de crescimento, parênquima, fibras, dentre outras; as camadas de
crescimento serão analisadas separadamente pela distinção macroscópica.
A segunda análise será separada entre angiospermas e gimnospermas, pelas diferenças apresentadas entre cada
classe.
Na a análise macroscópica dos caracteres anatômicos das gimnospermas serão utilizadas lentes de bolso, com
aumento de 10x e graduada, além de lente de mesa com o mesmo aumento acima, observando a visibilidade dos raios
nos planos anatômicos.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CECÍLIA DE OLIVEIRA VOLOSKI | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
DARCI ALBERTO GATTO | 8 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
EZEQUIEL GALLIO | 8 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
FAILI TOMSEN | 2 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
KELVIN TECHERA BARBOSA | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
LAÍSE GUERREIRO | 8 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
MARIO ANTONIO PINTO DA SILVA JUNIOR | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
NATHALIA VIEIRA VILLAR DE NUNES | 20 | 15/05/2019 | 15/12/2019 |
NIDRIA DIAS CRUZ | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
PAULA ZANATTA | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
RAFAEL BELTRAME | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
RAFAEL DE AVILA DELUCIS | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
RICARDO RIPOLL DE MEDEIROS | 2 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |
WÂNDRIA DOS SANTOS RIBEIRO | 4 | 22/04/2019 | 20/04/2020 |