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Grupo de Pesquisa Ciência da Madeira foi criado em 2007 e está vinculado ao Laboratório de Propriedades da Madeira (LPM) iniciou suas atividades no ano de 2011 no Centro de Engenharias (CENG) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Desde então, o grupo tem como objetivo auxiliar na demanda referente às deficiências encontradas em sala de aula e ampliar e atuação da comunidade acadêmica na área de Tecnologia e Utilização de Recursos Florestais.
Os projetos de ensino têm como objetivo o pleno desenvolvimento da relação aluno-professor, ligando o conteúdo teórico a atividades práticas. Em síntese, através desse método o acadêmico supera suas dificuldades e consequentemente torne-se um profissional qualificado. Uma vez que, apenas na sala de aula, com tempo e material reduzido, mesmo com práticas em laboratório, é difícil a percepção real do professor no que se refere à aprendizagem de seus alunos, necessitando de atividades extracurriculares. Entre estas, um elo bastante forte entre os alunos e o professor é a formação de grupos de estudos.
Dada essa importância no âmbito geral, é de extrema relevância que a disciplina de Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira (EIM 0570036) tenha uma atividade desenvolvida que conecte de maneira mais pontual, os alunos e o professor. Esta é componente curricular obrigatória pertencente ao núcleo de conteúdos profissionais essenciais (Formação Específica) do curso de Engenharia Industrial Madeireira, sendo ofertada no 5º semestre.
Deve-se ressaltar também a importância da disciplina como pré-requisito para demais disciplinas (obrigatórias e optativas) da área tecnológica da madeira. Diante do exposto, justifica-se a necessidade de um grupo de estudos para auxiliar na orientação de estudos teóricos e práticos da disciplina de Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira. Além disso, possibilitará aos acadêmicos uma oportunidade para aprimorar as habilidades de comunicação, trabalho em equipe e consolidar o aprendizado.

O projeto de ensino consiste na orientação dos alunos no desenvolvimento de atividades voltados à identificação e caracterização das propriedades físicas e mecânicas das madeiras comercializadas na região de Pelotas. Essas atividades podem ser apresentadas pelo aluno ou proposto pelo orientador que expressa no projeto uma metodologia de auxilio, não impondo atividades que prejudiquem a criatividade de seu orientados.
Semanalmente o grupo se reunirá, sob a tutela do orientador, e cada aluno irá apresentar as atividades que foram e as que serão desenvolvidas, apresentando as suas dificuldades e sucessos (de forma a contribuir com o aprendizado do grupo). Assim, o orientador auxiliará o grupo que em conjunto buscará possíveis soluções para os problemas encontrados pelos alunos.
Atividades dos Bolsistas
O aluno bolsista será responsável pelo auxiliar de maneira em grupo ou individual dos discentes matriculados nas disciplinas referente, de acordo com a necessidade, apresentadas pelos acadêmicos, tanto em relação aos conhecimentos prévios exigidos quanto aos abordados nas disciplinas.
O monitor irá dispor de 20 h semanais, durante a vigência da bolsa, sendo o auxílio aos acadêmicos realizado na biblioteca ou no laboratório de Propriedades da Madeira da Universidade Federal de Pelotas, com horários a serem pré-estabelecidos.
As atividades a serem executadas, estão descritas abaixo:
a) Planejamento semanal das atividades do grupo;
b) Auxílio aos acadêmicos que apresentem dificuldades de aprendizagem, na elaboração de relatórios práticos e exercícios teóricos, bem como na implementação de estudos dirigidos;
c) Realização de estudos para aprofundar o conhecimento na área de caracterização das propriedades físicas e mecânicas madeira;
d) Colaboração no desenvolvimento e revisão de material didático para aulas teórica,

Espera-se que com a satisfação da conclusão das etapas e do convívio com alunos e professores; os alunos possam
visualizar os seus próprios potenciais e aumentar o interesse no Curso de Engenharia Industrial Madeireira, diminuindo,
assim, as evasões. Da mesma forma, os professores consigam adequar técnicas e práticas de sala de aula com base
na experiência adquirida no convívio desta conexão.