Nome do Projeto
TREINAMENTO DE TÉCNICAS CIRÚRGICAS VETERINÁRIAS EM CADÁVERES ANIMAIS
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
30/07/2019 - 29/07/2020
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirúrgia Animal
Resumo
O entendimento da anatomia é base fundamental de toda a arte da Medicina veterinária e é sua preliminar essencial, devendo o estudante ter conhecimento profundo da anatomia para o futuro exercício de suas profissões. A anatomia animal tem características específicas e, portanto, o estudo em modelos animais e em moldes artificiais não é suficiente para o completo entendimento das estruturas.
Os cadáveres de animais que vêm a óbito nos hospitais veterinários podem contribuir para fins didáticos e possibilita o treinamento intenso dos alunos, através de técnicas cirúrgicas que proporcionam a destreza necessária para a formação de cirurgiões veterinários.
A utilização de cadáveres é um método de ensino amplamente realizado em diferentes escolas de veterinária em todo o mundo e é obrigação das escolas o ensino dos princípios da cirurgia e sua prática, devendo o aluno adquirir habilidade suficiente para a execução dos princípios básicos da cirurgia.
O objetivo deste projeto é proporcionar aos estudantes do grupo de pesquisa, ensino e extensão PRODic – Projeto Dioctophyme renale em cães e gatos, o treinamento de técnicas cirúrgicas em cadáveres frescos de cães e gatos. Onde será fornecido conhecimento com embasamento anatômico e cirúrgico,sendo auxiliados por um professor orientador.
Objetivo Geral
Proporcionar aos integrantes do Grupo de Pesquisa e extensão o PRODic o treinamento inicial em cadáveres das manobras cirúrgicas básicas e intervenções cirúrgicas mais complexas visando maior oportunidade de aprendizado e buscando a melhoria contínua das habilidades manuais e aperfeiçoando as técnicas para posterior aplicação em pacientes vivos.
A formação de médicos veterinários sempre envolveu a experiência direta com animais, mas a utilização de animais vivos como recurso didático tem sido questionada pela sociedade, entidades protetoras, alunos e professores, pois para muitos, esta prática contraria os seus princípios éticos e morais.
Fica evidente, portanto, que as formas alternativas também capacitam os futuros cirurgiões à visão de anatomia topográfica de órgãos e estruturas intrincadas em seus sistemas.
A formação de médicos veterinários sempre envolveu a experiência direta com animais, mas a utilização de animais vivos como recurso didático tem sido questionada pela sociedade, entidades protetoras, alunos e professores, pois para muitos, esta prática contraria os seus princípios éticos e morais.
Fica evidente, portanto, que as formas alternativas também capacitam os futuros cirurgiões à visão de anatomia topográfica de órgãos e estruturas intrincadas em seus sistemas.
Justificativa
Por existir muitos procedimentos cirúrgicos em medicina veterinária e por terem complexidades variadas, há a necessidade dos alunos de graduação em medicina veterinária de praticá-los em tecidos biológicos frescos, no entanto sem ferir com os direitos dos animais. O uso de cadáveres de animais auxilia na formação complementar de cirurgiões veterinários, além de destinar o cadáver para fins educacionais e de pesquisa.
Desse modo, a grande vantagem, de acordo com professores, seria que o aprendizado adquirido durante a experiência prática é melhor fixado do que apenas na teoria. Entretanto, o inicio do treinamento cirúrgico em cobaias vivas pode proporcionar o desconforto em muitos alunos, tornando-se uma experiência negativa que não aciona mecanismos cognitivos. Na verdade, o aluno apenas memoriza visualmente o acontecimento, não apresentando uma aprendizagem significativa (PAIXÃO, 2008).
Desse modo, a grande vantagem, de acordo com professores, seria que o aprendizado adquirido durante a experiência prática é melhor fixado do que apenas na teoria. Entretanto, o inicio do treinamento cirúrgico em cobaias vivas pode proporcionar o desconforto em muitos alunos, tornando-se uma experiência negativa que não aciona mecanismos cognitivos. Na verdade, o aluno apenas memoriza visualmente o acontecimento, não apresentando uma aprendizagem significativa (PAIXÃO, 2008).
Metodologia
Por eventualidade, após o óbito de algum paciente no Hospital de Clinicas Veterinária (HCV) da UFPel o tutor responsável pelo animal poderá por livre arbítrio assinar o termo de doação do material biológico para fins de ensino à este projeto.
Para nivelamento da equipe, e por apresentar alunos em todos os níveis acadêmicos, serão realizados treinamentos cirúrgicos, como suturas, colocação de luvas, identificação do instrumental cirúrgico, e algumas manobras básicas necessárias para os procedimentos.
Em seguida o cadáver será levado a uma sala de procedimentos não estéreis e por até 48 horas serão mantidos por refrigeração. Esses cadáveres serão então preparados para os procedimentos, através de tricotomias amplas das regiões pré-estabelecidas pelo grupo. Para realização de um ou mais procedimentos cirúrgicos envolvendo os sistemas digestório, respiratório, circulatório, reprodutivo, locomotor além de oftálmicos, simulando os princípios de diérese, hemostasia e síntese. Antes dos exercícios práticos cirúrgicos serão realizados estudos teórico-práticos sobre o sistema a ser estudado, será feita uma aula teórico-prática da região a ser abordada, bem como os atos operatórios serão comentados e discutidos por toda equipe. Após serão feitos os procedimentos propostos pelo grupo. Com o término dos procedimentos o material será descartado como material biológico pelo hospital.Alguns procedimentos básicos iniciais serão realizados, como as castrações em machos e fêmeas e conforme o interesse do grupo tentando abordar vários sistemas. As técnicas realizadas seguiram as descritas em literatura básica de cirurgia veterinária de pequenos animais. Alguns procedimentos serão feitos como nefrectomia, nefrotomia, cistotomias, que estão relacionadas ao grupo PRODic, dentre outras. No final será feita avaliação com a equipe.
Para nivelamento da equipe, e por apresentar alunos em todos os níveis acadêmicos, serão realizados treinamentos cirúrgicos, como suturas, colocação de luvas, identificação do instrumental cirúrgico, e algumas manobras básicas necessárias para os procedimentos.
Em seguida o cadáver será levado a uma sala de procedimentos não estéreis e por até 48 horas serão mantidos por refrigeração. Esses cadáveres serão então preparados para os procedimentos, através de tricotomias amplas das regiões pré-estabelecidas pelo grupo. Para realização de um ou mais procedimentos cirúrgicos envolvendo os sistemas digestório, respiratório, circulatório, reprodutivo, locomotor além de oftálmicos, simulando os princípios de diérese, hemostasia e síntese. Antes dos exercícios práticos cirúrgicos serão realizados estudos teórico-práticos sobre o sistema a ser estudado, será feita uma aula teórico-prática da região a ser abordada, bem como os atos operatórios serão comentados e discutidos por toda equipe. Após serão feitos os procedimentos propostos pelo grupo. Com o término dos procedimentos o material será descartado como material biológico pelo hospital.Alguns procedimentos básicos iniciais serão realizados, como as castrações em machos e fêmeas e conforme o interesse do grupo tentando abordar vários sistemas. As técnicas realizadas seguiram as descritas em literatura básica de cirurgia veterinária de pequenos animais. Alguns procedimentos serão feitos como nefrectomia, nefrotomia, cistotomias, que estão relacionadas ao grupo PRODic, dentre outras. No final será feita avaliação com a equipe.
Resultados Esperados
A curto prazo, almeja-se a absorção dos conhecimentos gerados através de execução dos métodos pelos alunos, tornando-os mais peritos na prática.
Busca-se também fomentar o desenvolvimento de pesquisa a partir dos estudos e da análise do impacto das atividades na formação dos participantes.
Esta técnica de ensino é bastante utilizada pela Medicina por sua eficácia no treinamento de cirurgiões iniciantes (CANTÙ e PENAGINI, 2012)
Através do resultado do questionário proposto será feita a avaliação do grupo para posterior publicação em evento da própria UFPel.
Busca-se também fomentar o desenvolvimento de pesquisa a partir dos estudos e da análise do impacto das atividades na formação dos participantes.
Esta técnica de ensino é bastante utilizada pela Medicina por sua eficácia no treinamento de cirurgiões iniciantes (CANTÙ e PENAGINI, 2012)
Através do resultado do questionário proposto será feita a avaliação do grupo para posterior publicação em evento da própria UFPel.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALAN CARLOS DE SANTANA | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
ALINE XAVIER FIALHO GALIZA | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
FABIANE BORELLI GRECCO | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
FABRICIO DE VARGAS ARIGONY BRAGA | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
JOSAINE CRISTINA DA SILVA RAPPETI | 2 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
LORY LUÍSA JACQUES DE CASTRO RIZZATTI | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
LUÃ BORGES IEPSEN | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
MAURICIO AMARAL LAMPERT | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
MAYARA CRISTTINE RAMOS | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
PÂMELA CAYE | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
RAFAELA VIEIRA DE CASTRO | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
RENATA GARIN FREIRE DA SILVA | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |
THAÍS COZZA DOS SANTOS | 1 | 30/07/2019 | 29/07/2020 |