Nome do Projeto
Grupo de Estudos sobre Filosofia Medieval - ano 2015
Ênfase
ENSINO
Data inicial - Data final
13/05/2015 - 02/12/2015
Unidade de Origem
Área CNPq
Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Resumo
O Grupo de Estudos em Filosofia Medieval reúne estudantes de graduação e pós-graduação de Filosofia e outras áreas, interessados no estudo do pensamento filosófico do medievo.O grupo realizará encontros semanais de estudos, com duração aproximada de duas horas. Em cada semestre letivo há um tema predominante de estudos; dessa forma, para o primeiro semestre letivo de 2015 o objeto do estudo será o pensamento político do final da Idade Média, período em que ocorre a polarização entre poder espiritual e poder temporal. A partir dos temas escolhidos, são apresentadas as contribuições de nomes importantes do pensamento filosófico-teológico da idade média.
Objetivo Geral
Estudar o pensamento filosófico da Idade Média;
Compreender os fundamentos filosóficos da controvérsia entre poder espiritual e poder temporal na Idade Média
Compreender os fundamentos filosóficos da controvérsia entre poder espiritual e poder temporal na Idade Média
Justificativa
O estudo da Filosofia é exigente; aquele que o faz deve perscrutar, atenciosa e profundamente os problemas que, ao longo dos séculos, foram suscitados pela reflexão filosófica. No que concerne ao estudo da Filosofia Medieval, a este desafio inicial, assoma-se aquele de defrontar-se com uma reflexão que, não raras vezes, é solicitada a justificar-se. Vez por outra, aqui ou lá, diz-se que a Idade Média não teria produzido uma autêntica Filosofia. Ignora-se, por desconhecimento ou preconceito que a Idade Média "não é uma época menor na história da filosofia" .
Durante muito tempo prevaleceu a ideia de que este extenso e complexo período da história da humanidade não trouxe nenhum aporte significativo à história do pensamento: a longa noite de mil anos apenas repetiu, com pouca ou nenhuma criatividade, questões tratadas pela antiguidade clássica, adaptando-as acriticamente, de modo mais ou menos tendencioso, à religião cristã . Tal percepção bastante negativa sobre o medievo encontrou forte respaldo no Iluminismo que pretendia lançar a luz da razão moderna sobre as trevas medievais. À medida, porém que a Idade Média começou a ser estudada de modo mais rigoroso e isento de preconceitos - processo que teve início com o Romantismo - uma nova visão mais real do medievo foi se formando. Estudos rigorosos procuraram ir às fontes mesmas do pensamento medieval, constatando que a Idade Média não é a "idade das trevas", ou, no extremo oposto, a "época áurea da cristandade", mas um período histórico como os outros, com suas virtudes e vicissitudes.
Uma tal compreensão mais científica e menos ideológica da Idade Média parece ainda encontrar algumas resistências entre nós. Mesmo em ambiente acadêmico, não é incomum a identificação daquilo que é designado como medieval com algo retrógrado, ultrapassado ou, de alguma forma, pejorativo. Num tal contexto, o trabalho com a filosofia medieval assume um certo desafio: precisamente aquele de mostrar que é possível estudar, em bases estritamente filosóficas, o pensamento produzido no medievo, pensamento este que, mesmo ao tratar, como muitas vezes o faz, de temas mais propriamente afeitos à Teologia, soube fazê-lo utilizando categorias filosóficas profundas e rigorosas.
Durante muito tempo prevaleceu a ideia de que este extenso e complexo período da história da humanidade não trouxe nenhum aporte significativo à história do pensamento: a longa noite de mil anos apenas repetiu, com pouca ou nenhuma criatividade, questões tratadas pela antiguidade clássica, adaptando-as acriticamente, de modo mais ou menos tendencioso, à religião cristã . Tal percepção bastante negativa sobre o medievo encontrou forte respaldo no Iluminismo que pretendia lançar a luz da razão moderna sobre as trevas medievais. À medida, porém que a Idade Média começou a ser estudada de modo mais rigoroso e isento de preconceitos - processo que teve início com o Romantismo - uma nova visão mais real do medievo foi se formando. Estudos rigorosos procuraram ir às fontes mesmas do pensamento medieval, constatando que a Idade Média não é a "idade das trevas", ou, no extremo oposto, a "época áurea da cristandade", mas um período histórico como os outros, com suas virtudes e vicissitudes.
Uma tal compreensão mais científica e menos ideológica da Idade Média parece ainda encontrar algumas resistências entre nós. Mesmo em ambiente acadêmico, não é incomum a identificação daquilo que é designado como medieval com algo retrógrado, ultrapassado ou, de alguma forma, pejorativo. Num tal contexto, o trabalho com a filosofia medieval assume um certo desafio: precisamente aquele de mostrar que é possível estudar, em bases estritamente filosóficas, o pensamento produzido no medievo, pensamento este que, mesmo ao tratar, como muitas vezes o faz, de temas mais propriamente afeitos à Teologia, soube fazê-lo utilizando categorias filosóficas profundas e rigorosas.
Metodologia
Reuniões semanais de estudos: leitura de textos filosóficos e debates.
Resultados Esperados
Espera-se proporcionar aos estudantes tanto de Graduação, quanto de pós-graduação um melhor conhecimento dos fundamentos filosóficos do pensamento político do medievo.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
BRUNO STRAPAZON FIGUEIREDO | 2 | 13/05/2015 | 02/12/2015 |
MANOEL LUIS CARDOSO VASCONCELLOS | 3 | 13/05/2015 | 02/12/2015 |
MARCOS VINÍCIUS MADRUGA VAZ | 2 | 13/05/2015 | 02/12/2015 |
PEDRO GILBERTO DA SILVA LEITE JUNIOR | 3 | 13/05/2015 | 02/12/2015 |
SERGIO RICARDO STREFLING | 3 | 13/05/2015 | 02/12/2015 |