Nome do Projeto
Caracterização histológica da fossa de ovulação e determinação do perfil protéico do líquido folicular em diferentes fases do ciclo estral em éguas
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/07/2008 - 01/07/2014
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Fisiopatologia da Reprodução Animal
Resumo
A ovulação na égua ocorre na fossa ovulatória. Esta estrutura histológica única diferencia os ovários das éguas das demais espécies domésticas. Os folículos e os corpos lúteos estão espalhados no interior da parte central do órgão e em direção à fossa ovulação. A ocorrência de ovulação quando dois folículos estão no mesmo ovário, a formação dos folículos anovulatórios hemorrágicos e os folículos simples que são evacuados lentamente poderiam ser resultado de problemas no momento da ruptura. Entretanto, ainda não se sabe claramente qual a porção do folículo que é morfologicamente apropriada para que ocorra a ovulação. Não há informação dos limites destas regiões, assim, uma análise histológica detalhada da fossa de ovulação é necessária, incluindo a superfície ovariana de cada lado desta. Em relação à fêmea, o estudo das proteínas da secreção uterina está possibilitando o conhecimento dos mecanismos que auxiliam as defesas uterinas no combate às inflamações. A maioria destas proteínas apresenta funções relacionadas à inflamação e à contratilidade uterina, mas o perfil protéico do fluido folicular eqüino foi pouco estudado. Este estudo tem como objetivo caracterizar morfológica e histologicamente a fossa de ovulação e o perfil eletroforético das proteínas do fluido folicular. Serão utilizadas 352 éguas destinadas ao abate, com condição corporal mínima 3 e idade entre 3 e 12 anos, sem alterações no exame ginecológico. No experimento 1, durante a ultrassonografia os ovários e as estruturas encontradas serão medidos. As éguas serão divididas em grupos (60 em cada), de acordo com as características observadas nos ovários: G1 anestro, G2 transicional, G3 estro e G4 diestro. Após o abate serão tiradas fotografias dos ovários e da região de ligação destes com o infundíbulo, assim como da fossa de ovulação. Os ovários serão então separados do restante do trato reprodutivo, medidos, pesados e inspecionados, sendo feita a anotação das estruturas encontradas. Posteriormente através da injeção de látex colorido na artéria ovariana será verificada a distância da borda da região germinativa aos vasos sanguíneos que cobrem a maioria da superfície ovariana e se os vasos sanguíneos entram ou se aproximam da fossa de ovulação. Um fragmento do ovário, correspondente à fossa de ovulação será coletado e fixado em solução de formalina 4% para histologia e imunohistoquimica. Outras 12 éguas serão selecionadas e seus ovários coletados e preparados para microscopia eletrônica de varredura para avaliação ultra-estrutural da fossa de ovulação. No experimento 2 serão utilizadas 100 éguas não gestantes, ciclando que serão submetidas a um exame de palpação e ultrassonografia antes do abate e terão seus ovários e útero criteriosamente avaliados. A dimensão dos três maiores folículos de cada ovário, do corpo lúteo e o escore de ecotextura uterina serão observados. As éguas serão divididas em cinco grupos de acordo com a dimensão dos folículos: 6 mm (emergência da onda), 15 mm (pré-divergência), 22 mm (fase esperada de divergência), 30 mm (fase de dominância e pré-ovulatória), 40 mm (fase pré-ovulatória próxima da ovulação). Antes do abate, as éguas serão marcadas e uma amostra de sangue será coletada (para dosagem plasmática de FSH, LH, E2, P4). Os ovários serão dissecados e os folículos serão novamente medidos. A coleta do líquido folicular será efetuada com uma seringa e este colocado em tubo plástico e congelado em nitrogênio líquido para realização de eletroforese bidimensional, outra amostra de líquido folicular será acondiciondada em tubo plástico e armazenada à -20oC até a realização das dosagens hormonais (E2, P4, IGF-I e VEGF). Um fragmento da parede folicular será coletado e fixado em formalina tamponada a 4% para realização de imunohistoquímica e histologia. A caracterização da fossa de ovulação será realizada de forma descritiva. As densidades ópticas das bandas protéicas serão comparadas, entre os diferentes grupos, por ANOVA.

Objetivo Geral

- Determinar as dimensões (área, mm2) da superfície da fossa de ovulação que é coberta pelo epitélio germinativo (região germinal) e determinar a distância da borda da região germinativa até região de ligação com o infundíbulo e com os vasos sanguíneos principais.
- Determinar o local da ruptura do folículo na superfície ovariana durante a ovulação em relação à região germinativa e vascularizada da superfície ovariana.
- Determinar a dinâmica da fossa de ovulação durante o ciclo estral.
- Avaliar o perfil eletroforético das proteínas relacionadas a fatores limitantes da reprodução eqüina, contribuindo assim para a elevação da eficiência na produção.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
1
2
2
3

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
Recursos própriosR$ 0,00

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