Nome do Projeto
DIATOMÁCEAS (Bacillariophyceae) ESTUARINAS DO EXTREMO SUL DO BRASIL
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
30/03/2009 - 30/03/2015
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
Resumo
O projeto tem como objetivo geral realizar levantamentos florísticos de diatomáceas (Bacillariophyceae) bênticas (epifíticas, perifíticas, epipsâmicas e epipélicas) de diversos habitats e localidades no extremo Sul do Brasil com abordagem de pesquisa pura e ecológica aplicada. Levantamentos florísticos de diatomáceas bênticas no extremo sul do Brasil e as publicações recentes de trabalhos de relevância internacional têm revelado a ocorrência de diatomáceas raras a nível mundial e com distribuição desconhecida para o Brasil o que salienta a necessidade de estudos mais detalhados na região. O trabalho está subdividido em três subprojetos: “Diatomáceas (Bacillariophyceae) bênticas (epifíticas, perifíticas, epipsâmicas e epipélicas) da Lagoa Pequena e colônia de Pescadores Z3”, “Diatomáceas (Bacillariophyceae) associadas à ocorrência massiva de algas indicadoras de processos de eutrofização no estuário da Lagoa dos Patos e adjacências”, “Diatomáceas (Bacillariophyceae) de três arroios tributários ao Saco do Laranjal submetidos a distintos usos e ocupação ribeirinha”. As amostragens serão efetuadas entre os anos de 2009 e 2011 e ocorrerão com mais freqüência no período do verão. A diversidade de diatomáceas será avaliada através da contagem de 400 valvas por lâmina permanente confeccionada com a resina Naphrax utilizando como metodologia de limpeza a técnica de Simonsen (1974). As variáveis ambientais, pH, temperatura e condutividade elétrica, serão avaliadas através do medidor portátil digital de pH, temperatura e condutividade da marca Lutron. Ao microscópio óptico, as valvas serão ilustradas para se obter as variações morfológicas e métricas das populações estudadas. As identificações serão confirmadas com observações ao Microscópio Eletrônico de Varredura. A formação de recursos humanos através da orientação de alunos de Iniciação Científica e Mestrado será levada a efeito visto o pequeno número de especialistas em taxonomia de diatomáceas hoje atuantes no Brasil. Entre os resultados esperados com o desenvolvimento do projeto podemos enumerar entre os mais importantes: 1. Lista das espécies de diatomáceas; 2. Aumento no número de espécies com distribuição no extremo sul do Brasil; 3. Variação morfológica e métrica das espécies; 4. Freqüência relativa das espécies nas amostras estudadas; 5. Distribuição espacial e temporal/sazonal nos ambientes estudados; 6. Detalhamento da morfologia da valva com características ultra-estruturais; 7. Relação entre as comunidades de diatomáceas com hábito bentônico, epifítico e perifítico nos ambientes estudados; 8. Relação entre a comunidade de diatomáceas, o forófito e a idade do forófito; 9. Relação da distribuição das diatomáceas com os parâmetros ambientais.

Objetivo Geral

Geral
. Conhecer a diversidade de diatomáceas epifíticas, perifíticas, epipsâmicas e epipélicas do Saco do Laranjal, Pelotas.

Específicos
. Identificar as espécies de diatomáceas ocorrentes em diferentes habitats;
.Conhecer a variabilidade, em populações amostradas, das características utilizadas na descrição;
. Ilustrar as espécies de diatomáceas com fotos de microscopia óptica e eletrônica de varredura;
. Fornecer dados sobre as dimensões das espécies registradas;
. Indicar a distribuição e o habitat dentro da área de estudo;
. Enumerar sobre cada espécie os caracteres mais importantes para a identificação e ao mesmo tempo, sempre que possível, indicá-los nas ilustrações fornecidas nas publicações;
. Determinar a freqüência relativa de ocorrência das espécies na área estudada;
.Descrever os padrões sazonais de ocorrência das diatomáceas qualitativamente e quantitativamente;
. Correlacionar dados ambientais: condutividade, pH, granulometria do sedimento, forófito com a ocorrência das diatomáceas, procurando descrever as condições típicas em que cada espécie ocorre;
. Formar e capacitar recursos humanos a nível de mestrado e iniciação científica;
. Enriquecer as coleções científicas da região com o tombamento de amostras no Herbário PEL da UFPel.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
05
05
SANDRA HALFEN SILVEIRA1201/08/201328/02/2014
VIVIANE SEIXAS CARDOSO VIEIRA1228/02/201430/04/2014
Yasmin Teixeira Mello1201/08/201431/07/2015

Página gerada em 26/04/2024 04:00:58 (consulta levou 0.070518s)