Nome do Projeto
Avaliação da mastite ovina em relação a dor e variáveis comportamentais na região Sul do Rio Grande do Sul
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/12/2010 - 01/12/2014
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Zootecnia - Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia
Resumo
A mastite em ovinos é conhecida e estudada há muitos anos em países onde a produção de leite ovino tem importância econômica, mas recentemente, o interesse por mastite tem aumentado também em relação a rebanhos de ovinos de corte. O Brasil conta com um rebanho de 16,628 milhões de ovinos, sendo as regiões nordeste e sul as maiores produtoras, 9,3 milhões e 4,8 milhões respectivamente (IBGE, 2008). No Brasil os primeiros relatos de mastite ovina foram descritos no Rio Grande do Sul. Fernandes & Cardoso (1985) em um trabalho pioneiro examinaram 80 ovelhas e obtiveram incidência de 10% de mastite clínica e 7,8% da forma aguda ou gangrenosa da enfermidade. Vaz (1996) em um levantamento realizado em algumas regiões do RS e SC detectou mastite crônica e subclínica. Posteriormente, também no Rio Grande do Sul, Schild et al. (1994) diagnosticaram casos de mastite gangrenosa em um rebanho de 400 ovinos de corte das raças Texel, Ideal, Corriedale, Romney March e Merino, com uma morbidade de 10%-20% e letalidade de 50%. Em estados do sudeste e nordeste brasileiro a mastite já é considerada a principal causa de perdas econômicas na ovinocultura (Oliveira, 2006), no Estado de Pernambuco, Costa et al. (2001) relataram a ocorrência da doença (4,19%), sob a forma clínica em ovelhas. Animais acometidos com mastite acarretam déficit econômico em toda a cadeia produtiva. Estes animais apresentam sinais inflamatórios importantes na glândula mamaria, alterando a qualidade do leite e seus subprodutos. Ovelhas acometidas por mastite crônica apresentaram resposta dolorosa intensificada perante estímulo nocivo, hiperalgesia, confirmando o reduzido limiar nociceptivo em presença de mastite (Doland et al., 2000; Fitzpatrick et al., 2006). Frequentemente estas ovelhas são descartadas do rebanho devido a perda do úbere ou do quarto mamário. A infecção reduz a produção de leite e colostro causando mortalidade de cordeiros (Williams, 1996). Autores relatam que o ganho de peso diário dos cordeiros, filhos de mães mastíticas, é reduzido em até 20g/dia e até 4 Kg até o período da desmama (Ladeira et al., 2007; Fthenakis & Jones, 1990; Larsgard & Vabenoe, 1993). Tais situações são frequentes em diferentes sistemas de produção e acarretam perdas importantes para o setor ovinocultor.

Objetivo Geral

Objetivo geral:
Avaliar o efeito da dor nas variáveis comportamentais em fêmeas ovinas.

Objetivos específicos:
Verificar a incidência de mastite em ovelhas de corte na região sul do Rio Grande do Sul;
Caracterizar o comportamento social, habilidade materna e comportamento ingestivo de ovelhas acometidas por mastite;
Comparar os pesos dos cordeiros de ovelhas com e sem inflamação na glândula mamaria.
Medir a intensidade da dor causada pela mastite.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
2
05
05
05
05
05
05
10
20

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CAPESR$ 0,00
Organismos internacionaisR$ 0,00

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