Nome do Projeto
Status socioeconômico dos pais e saúde das crianças
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/12/2012 - 02/12/2014
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social
Resumo
Conforme Case, Lubotsky e Paxson (2002) o fato de pessoas mais ricas terem menor morbidade, em média, do que seus pares mais pobres é um consenso em toda a literatura mundial sobre o tema. Os autores apresentam evidencias de que os gradientes de renda observados na saúde do individuo adulto tem origens na infância, sugerindo que parte da transmissão intergeracional do status socioeconômico pode resultar do impacto da renda média de longo prazo dos pais na saúde das crianças. Foi encontrada uma correlação positiva entre renda familiar a saúde das crianças, e que esta correlação se torna mais evidente à medida que a criança cresce. Reis e Crespo (2009), utilizando informações da POF de 2002/2003, do suplemento de saúde da PNAD de 2003 e da PNDS de 2006 evidenciaram uma relação positiva entre renda dos pais e saúde da criança para o Brasil. Eles encontram indícios de que crianças mais pobres tendem a ter condições de saúde significativamente piores do que as mais ricas, sendo que estas últimas normalmente se recuperam melhor de choques negativos de saúde. Sugerem ainda que as condições de saúde infantil no Brasil podem se constituir em um importante mecanismo de transmissão intergeracional de desigualdade nas condições socioeconômicas. O presente projeto de pesquisa objetiva analisar a relação entre a saúde da criança e status socioeconômico e os dos pais usando dados da PNAD 2008 e da coorte de nascimentos de 2004 de Pelotas/RS.

Objetivo Geral

Estimar empiricamente uma função de produção para a saúde das crianças, tendo como variáveis explanatórias aspectos socioeconômicos e do estilo de vida de seus pais.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
20

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