Nome do Projeto
Alterações gastroentéricas em equinos com ênfase em enterolitíase
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
05/04/2014 - 01/03/2015
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirúrgia Animal
Resumo
A síndrome cólica de origem gastro entérica está entre as principais causas de internação nos hospitais e clínicas de equinos. Os equinos são predispostos em desenvolver síndrome cólica pelo estômago pequeno comparado ao restante do trato digestivo, incapacidade de regurgitar em razão da musculatura do cárdia muito desenvolvida e ausência do centro do vômito no sistema nervoso central. Também possui mesentério longo associado ao jejuno (favorecendo torções), além dos segmentos intestinais com diminuição abrupta do diâmetro do lúmen, como a flexura pélvica e a transição para o cólon menor.
Além dos fatores anatômicos, discute-se fatores de risco e de manejo alimentar que atuem como desencadeadores, com a intenção de buscar formas de prevenção da síndrome cólica. Outra importante ferramenta é o estabelecimento da incidência de cada tipo de cólica, tornando-se um auxílio ao clínico na compreensão das causas mais prováveis e no estabelecimento do diagnóstico e prognóstico.
A incidência específica das doenças gastrointestinais em hospitais veterinários não é facilmente estabelecida, pois além da variação de fatores de risco regionais, está diretamente relacionada com o tempo entre o aparecimento dos sinais e o encaminhamento ao centro de referência, que muitas vezes modifica o quadro clínico e consequentemente a conduta clínica.
Uma importante causa de síndrome cólica de origem entérica e que vem ganhando destaque nos últimos anos com elevação na ocorrência é a enterolitíase. Os enterólitos são concreções formadas por fosfato de amônio e magnésio (estruvita) que se depositam concentricamente ao redor de um núcleo que geralmente consiste em um pequeno corpo estranho. A ocorrência de enterolítiase está fortemente relacionada com o manejo ao qual o animal é submetido. Dietas altamente proteicas e ricas em magnésio podem contribuir para a deposição mineral após serem digeridas, como é o caso do farelo de trigo e do feno de alfafa. Este trabalho não induzirá a formação de enterólitos, utilizando animais acometidos naturalmente pela enfermidade e encaminhados ao Hospital Veterinário da UFPel e duas clínicas veterinárias do Rio Grande do Sul.
A ocorrência relativamente elevada de enterolitíase que tem sido observada em equinos no Rio Grande do Sul motivou a elaboração de hipóteses acerca de fatores ambientais e epidemiológicos que venham a causar ou agravar a formação dos enterólitos além dos fatores alimentares.
Objetivo Geral
Objetivos gerais:
Levantamento da casuística de alterações gastro entéricas que cursam com desconforto abdominal em equinos atendidos no Hospital de Clinicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas e duas clínicas particulares no Rio Grande do Sul durante o período de março de 2013 a dezembro de 2014.
Objetivos específicos:
• Classificar os tipos de doenças gastro entéricas que cursam com dor abdominal ocorridos no Hospital de Clinicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas durante o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, determinando a incidência de cada uma.
• Determinar índices de mortalidade no grupo estudado.
• Determinar os fatores de risco que possam desencadear a enterolitíase em relação ao:
o Manejo alimentar;
o Ambiente em que o animal vive;
o Função desempenhada;
o Idade;
o Raça;
o Sexo.
Levantamento da casuística de alterações gastro entéricas que cursam com desconforto abdominal em equinos atendidos no Hospital de Clinicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas e duas clínicas particulares no Rio Grande do Sul durante o período de março de 2013 a dezembro de 2014.
Objetivos específicos:
• Classificar os tipos de doenças gastro entéricas que cursam com dor abdominal ocorridos no Hospital de Clinicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas durante o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, determinando a incidência de cada uma.
• Determinar índices de mortalidade no grupo estudado.
• Determinar os fatores de risco que possam desencadear a enterolitíase em relação ao:
o Manejo alimentar;
o Ambiente em que o animal vive;
o Função desempenhada;
o Idade;
o Raça;
o Sexo.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALICE CORRÊA SANTOS | 8 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
ALINE EBELING VIANA | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
BRUNA DA ROSA CURCIO | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
BRUNO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA | 12 | 01/08/2014 | 31/07/2015 |
BRUNO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
DÉBORA NICARETTA MATTEI | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
EDUARDO MINUTTO PY CRESPO | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
FERNANDA MARIA PAZINATO | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
ILUSCA SAMPAIO FINGER | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
LORENA ALVARIZA AMARAL | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
LORENA SOARES FEIJO | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
LUCIANA DE ARAUJO BORBA | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
NATANE MIRANDA SARAIVA | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
PATRICIA SOARES VIEIRA | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
TOMAS VESZ BICHUETI | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |
VITÓRIA MÜLLER | 1 | 05/04/2014 | 01/03/2015 |