Nome do Projeto
Trajetória socioeconômica ao longo da vida e o impacto na perda dental aos 31 anos- Coorte de nascidos vivos no ano de 1982- Pelotas-RS. Lenise
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
06/04/2014 - 28/02/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Resumo
A saúde bucal é essencial para a saúde geral e bem-estar dos indivíduos de uma população. A saúde oral implica muito mais que os dentes, a boca é a causa e o reflexo da saúde e bem-estar da população e do indivíduo A apropriação desigual das riquezas produz reflexos importantes na saúde dos indivíduos, onde já estão estabelecidas evidencias científicas entre a iniquidade social e problemas de saúde bucal (Thomson, Poulton et al. 2000; Thomson, Poulton et al. 2000; Thomson, Poulton et al. 2004; Peres, Latorre et al. 2005; Peres, Peres et al. 2007; Pearce, Thomson et al. 2009; Thomson 2012). A OMS (Organização Mundial de Saúde) através de publicação (Buss and Pellegrini Filho 2006), no ano de 2005 procurou mapear a carga mundial dos problemas de saúde bucal, mostrando as desigualdades mundiais no índice CPOD, cujo componente “P” refere-se a perda dental, em diferentes grupos etários. Os brasileiros de 35-44 anos apareceram em nível considerado alto de CPOD (maior número de dentes cariados, perdidos e obturados). Devido a grande prevalência, as doenças orais são um importante problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. O impacto nas comunidades e indivíduos pode resultar em dor e sofrimento, perda de função e redução da qualidade de vida (Buss and Pellegrini Filho 2006). Seria a tatuagem da pobreza (Nations and Nuto 2002), que se traduziria em marcas deixadas na dentição da população, já desmoralizada em seu mundo local e estigmatizada pela condição social (Kleinman and Rochefort 1996), o que faz com que a população acabe dimensionando os problemas bucais de maneira errônea, preferindo extrair dentes a restaurar, por exemplo, para assim resolver o problema (Moreira, Nations et al. 2007). Adicionalmente, a perda dental tem demonstrado associação com mortalidade total por diversas causas (câncer gastrointestinal, doenças cardíacas, morte por ataque cardíaco) (Abnet, Qiao et al. 2005) e com o espessamento da artéria carótida, aumentando o risco para infarto do miocárdio (Desvarieux, Demmer et al. 2003). A coorte de 1982 permite avaliar a influência das condições socioeconômicas na infância e na idade adulta sobre as condições de saúde oral, permitindo também avaliar o efeito da trajetória socioeconômica desde o nascimento.

Objetivo Geral

Objetivo Geral


Investigar a relação entre a perda dental e a trajetória socioeconômica ao longo dos 31 anos de vida.



Objetivos específicos



Determinar a trajetória socioeconômica do nascimento aos 31 anos
Estimar a magnitude da associação entre condições socioeconômicas ao nascimento e padrões de perda dentária aos 31 anos de idade;
Estabelecer a magnitude de associação entre perda dental e o uso de serviços odontológicos;
Definir a trajetória de perda dental dos 15 aos 31 anos, tendo como principal exposição o uso de serviços odontológicos;
Realizar uma revisão sistemática para avaliar o efeito da trajetória socioeconômica e a perda dental.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
BERNARDO LESSA HORTA106/04/201428/02/2017
LENISE MENEZES SEERIG206/04/201428/02/2017

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CNPqR$ 59.021,30

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