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01/03/2015 - 31/12/2017

Ciências Agrárias - Agronomia - Produção e Beneficiamento de Sementes

O uso de sementes de qualidade é fundamental para a agricultura. Estratégias alternativas de manejo e controle de doenças e pragas, além da utilização de novos insumos para nutrição de plantas, através da utilização de micronutrientes como o silício, têm despertado bastante interesse de agricultores e pesquisadores, principalmente pelo potencial de uso comercial e baixo impacto ambiental. A tecnologia baseada no uso de silício é limpa e sustentável, com enorme potencial para diminuir o uso de agrotóxicos e aumentar a produtividade das culturas, devido principalmente a uma nutrição mais equilibrada e, fisiologicamente, mais eficiente. O estado nutricional da planta interfere no rendimento, germinação, vigor e sanidade das sementes. A adubação com silício proporciona a deposição de sílica amorfa em paredes celulares, aumentando a sua rigidez e elasticidade. Plantas que acumulam quantidades suficientes de silício apresentam maior crescimento e resistência às doenças e pragas. Diante do exposto, o presente trabalho será realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de sementes de feijão recortas com silício e relacionando seus efeitos na expressão da qualidade fisiológica, quantificação, sanitária e na indução de mecanismos de defesa á patógenos em plântulas de feijoeiro. Como objetivos específicos o estudo vai determinar a dose e a fonte via tratamento de semente mais eficaz na manutenção da qualidade fisiológica, sanitária e na expressão de isoenzimas, analisar a concentração de silício em plântulas, avaliar o crescimento inicial das plântulas de feijão e arroz relacionadas a diferentes fontes e doses de silício e ainda identificar os mecanismos de defesa induzidos por tratamento de sementes com silício em plântulas de feijão em resposta á infecção por patógenos. Serão utilizadas sementes de feijão carioca da cultivar IPR Tangará e sementes de arroz da cultivar Puitá CL. As fontes de silício utilizadas serão silicato de alumínio, silicato de cálcio, terra diatomácea e casca de arroz carbonizada em quatro doses. O trabalho será conduzido no Laboratório Didático de Análise de Sementes, Laboratório de Biossementes, Laboratório de Solos, Laboratório de Fitopatologia e em canteiros da Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” (FAEM), Universidade Federal de Pelotas, nos anos de 2015 e 2017.