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01/05/2015 - 01/05/2018

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Fisiopatologia da Reprodução Animal

No Brasil, a monta natural se mantém como o principal método de acasalamento em rebanhos de bovinos de corte, sendo usada em mais de 90% das fêmeas aptas à reprodução. Portanto, a gestão da fertilidade dos touros é de suma importância para os proprietários dos rebanhos que buscam a maximização das taxas de prenhez. O exame andrológico (EA) apresenta-se como a única ferramenta capaz de estimar a potencial fertilidade de touros e consiste na avaliação da capacidade de acasalamento, exame físico e do sêmen. Apesar de ser a única ferramenta disponível, estas avaliações são úteis para identificar somente touros de baixa fertilidade, não permitindo a identificação/seleção de touros com maior potencial reprodutivo. Desta forma, é fundamental o desenvolvimento de métodos precisos de avaliação do potencial reprodutivo dos touros, com o objetivo de selecionar animais aptos a transmitir características econômicas desejáveis como fertilidade e precocidade. Nos últimos anos, estudos genéticos voltados a genômica vêm se destacando como estratégia de aceleração dos ganhos genéticos. Estudos de Associação Genômica (do inglês - Genome Wide Association Studies GWAs) vêm sendo realizados nas áreas de genética quantitativa e genômica funcional, com o objetivo de identificar marcadores moleculares associados a características de interesse econômico que sejam passíveis de uso nos processos de seleção, potencializando o ganho genético em programas de melhoramento. Assim sendo, a identificação e a validação de marcadores moleculares permitirá o conhecimento de regiões do genoma associadas à fertilidade dos touros, melhorando o entendimento sobre os eventos relacionados com os processos reprodutivos contribuindo na seleção dos reprodutores.