Nome do Projeto
Avaliação do efeito da hormonioterapia em éguas com placentite através da identificação de receptores na placenta e grau de perfusão sanguínea uterina e sua relação com a viabilidade do neonato
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/07/2016 - 01/03/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Resumo
A placenta caracteriza-se como órgão transitório, responsável pelo transporte de substâncias nutritivas do organismo materno para o feto, bem como promover trocas gasosas e metabólicas. Alem disso, desempenha funções endócrinas quanto a produção de hormônios na manutenção da gestação. A placentite é uma das principais causas de insuficiência placentária e perdas no terço final de gestação. Esta doença leva a redução das trocas nutricionais, metabólicas e gasosas entre a mãe e o feto, bem como alterações na produção hormonal. Dentre os hormônios produzidos pela unidade feto-placentária, destacam-se os progestágenos e estrógenos como fatores de manutenção gestacional. Os progestágenos são responsáveis pela manutenção da quiescência uterina, e os estrógenos estão diretamente relacionados ao bem-estar fetal. Além do tratamento convencional, com a utilização de antibióticos e antiinflamatórios, a hormonioterapia é utilizada para manutenção da gestação, viabilizar o desenvolvimento fetal e evitar a contratilidade uterina. Como terapia hormonal é descrita administração de progestágenos sintéticos e sugere-se a associação de estrógenos no tratamento. Ambos os hormônios são produzidos pela unidade feto-placentária e apresentam alteração da produção frente à injúria intra-uterina. Para monitoramento da efetividade do tratamento hormonal, pode-se realizar a avaliação dos níveis hormonais de progestágenos e estrógenos. Entretanto, não há descrição da cinética dos receptores hormonais na placenta em quadros de placentite, sob diferentes tratamentos hormonais. Dessa forma, o presente estudo visa avaliar o a expressão dos hormônios progestágenos e estrógenos, bem como seus respectivos receptores na placenta de éguas com placentite induzida.
Objetivo Geral
Objetivo Geral:
O objetivo deste estudo é avaliar a presença de progestágenos, estrógenos α e β, bem como de seus respectivos receptores, na placenta de éguas com placentite induzida, e sua relação com a viabilidade neonatal.
Objetivos Específicos:
- Identificar a expressão de progestágenos e estrógenos α e β, e seus respectivos receptores na placenta equina no pós-parto imediato.
- Identificar a localização e co-localização dos receptores de progesterona e estrógenos α e β na placenta equina no pós-parto, através da técnica de imunofluorescência.
- Avaliar níveis plasmáticos de progestágenos e estrógenos em éguas com placentite induzida, e sua relação com a expressão destes na placenta, em diferentes tratamentos hormonais.
- Relacionar a hormonioterapia com a quantificação de receptores de progestágenos e estrógenos α e β na placenta.
- Avaliar o efeito da hormonioterapia, bem como da expressão de receptores e histomorfometria placentária com a viabilidade do neonato no pós-parto imediato.
- Verificar a presença de relação entre a histopatologia placentária com a histomorfometria e expressão de receptores hormonais na placenta, de acordo com a hormonioterapia.
O objetivo deste estudo é avaliar a presença de progestágenos, estrógenos α e β, bem como de seus respectivos receptores, na placenta de éguas com placentite induzida, e sua relação com a viabilidade neonatal.
Objetivos Específicos:
- Identificar a expressão de progestágenos e estrógenos α e β, e seus respectivos receptores na placenta equina no pós-parto imediato.
- Identificar a localização e co-localização dos receptores de progesterona e estrógenos α e β na placenta equina no pós-parto, através da técnica de imunofluorescência.
- Avaliar níveis plasmáticos de progestágenos e estrógenos em éguas com placentite induzida, e sua relação com a expressão destes na placenta, em diferentes tratamentos hormonais.
- Relacionar a hormonioterapia com a quantificação de receptores de progestágenos e estrógenos α e β na placenta.
- Avaliar o efeito da hormonioterapia, bem como da expressão de receptores e histomorfometria placentária com a viabilidade do neonato no pós-parto imediato.
- Verificar a presença de relação entre a histopatologia placentária com a histomorfometria e expressão de receptores hormonais na placenta, de acordo com a hormonioterapia.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALICE CORRÊA SANTOS | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
BRUNA DA ROSA CURCIO | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
BRUNA DOS SANTOS SUÑÉ MORAES | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
CAMILA GERVINI WENDT | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
CAROLINA LITCHINA BRASIL | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
CASSIANO MORAES DORNELES | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
CRISTINA GEVEHR FERNANDES | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
DÉBORA MACHADO NOGUERA | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
FERNANDA MARIA PAZINATO | 40 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
FRANCINE DEQUECH BELEM | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
GABRIELA CASTRO DA SILVA | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
ILUSCA SAMPAIO FINGER | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
JHAMILA VIÉGAS ABDALA | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
JOÃO PEDRO HÜBNER ETGES | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
LEONARDO MOTTA FORNARI | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
LUCIANA DE ARAUJO BORBA | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
PLINIO AMÉLIO OCANHA AVILA | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
REBECA SCALCO | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
TAÍS SCHEFFER DEL PINO | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
VINICIUS DE SOUZA IZQUIERDO | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
VITÓRIA MÜLLER | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |
WILLIAM AUGUSTO DÖRR | 1 | 01/07/2016 | 01/03/2018 |