Nome do Projeto
A VIOLÊNCIA DO INEXISTIR: A CONSTRUÇÃO DE UMA CLÍNICA POLÍTICA DECOLONIAL
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
12/09/2016 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas - Psicologia
Resumo
O presente projeto “guarda-chuva” objetiva visibilizar a existência de humanidades subalternizadas pelos processos de colonização e colonialidade a partir da construção de uma “Clínica Política Decolonial”, ou seja, uma metodologia de atendimento engajada e politizada a partir de conceitos e categorias de análise de autores pós-coloniais, para o atendimento a pessoas em situações de vulnerabilidades e violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade. As discussões teórico-metodológica partem de epistemologias que buscam visibilizar outros modos de conhecimentos não hegemônicos, cujos principais autores(as) são: Franz Fanon, Aimé Cesáire, Enrique Dussel, Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Ramón Grosfoguel, Catherine Walsh, Nelson Maldonado-Torres, Arturo Escobar e Ignacio Martín-Baró. Trabalha-se na perspectiva de contribuir com a construção de práticas psicológicas insurgentes ao status quo, desencadeadoras de movimentos de resistir, (re)existir e (re)viver ao propor um outro lugar de escuta e fala às humanidades subalternizadas.
Palavras-Chave: Clínica Política; Psicologia; Decolonial; Metodologia; Humanidades Subalternas.
Objetivo Geral
Objetivo Geral:
Visibilizar a existência de humanidades subalternizadas pelos processos de colonização e colonialidade a partir da construção de uma “Clínica Política Decolonial”, ou seja, uma metodologia de atendimento engajada e politizada, a partir de conceitos e categorias de análise de autores pós-coloniais, para o empoderamento de sujeitos em situações de vulnerabilidades e violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade.
Específicos:
1) Tornar visíveis os diferentes modos de violência civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade que, por sua vez, entrelaçam-se no cotidiano das relações interpessoais tornando-se, às vezes, imperceptíveis por estarem naturalizadas no contexto social e por terem sido transformadas em hábitos legitimados na sociedade;
2) Dar voz a sujeitos em situações de vulnerabilidade ou violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade deslocando o sofrimento psíquico da esfera privada, para ser partilhado na esfera pública enquanto um problema a ser discutido e enfrentado pela coletividade;
3) Conhecer a atuação de profissionais, instituições e órgãos que indireta ou indiretamente atendem e cuidam de pessoas em situações de vulnerabilidade ou violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade;
4) Compreender os efeitos psíquicos da hierarquia civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade que estruturam o racismo, o machismo e a homofobia na sociedade brasileira.
Visibilizar a existência de humanidades subalternizadas pelos processos de colonização e colonialidade a partir da construção de uma “Clínica Política Decolonial”, ou seja, uma metodologia de atendimento engajada e politizada, a partir de conceitos e categorias de análise de autores pós-coloniais, para o empoderamento de sujeitos em situações de vulnerabilidades e violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade.
Específicos:
1) Tornar visíveis os diferentes modos de violência civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade que, por sua vez, entrelaçam-se no cotidiano das relações interpessoais tornando-se, às vezes, imperceptíveis por estarem naturalizadas no contexto social e por terem sido transformadas em hábitos legitimados na sociedade;
2) Dar voz a sujeitos em situações de vulnerabilidade ou violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade deslocando o sofrimento psíquico da esfera privada, para ser partilhado na esfera pública enquanto um problema a ser discutido e enfrentado pela coletividade;
3) Conhecer a atuação de profissionais, instituições e órgãos que indireta ou indiretamente atendem e cuidam de pessoas em situações de vulnerabilidade ou violências civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade;
4) Compreender os efeitos psíquicos da hierarquia civilizatória, étnico-racial, de gênero e sexualidade que estruturam o racismo, o machismo e a homofobia na sociedade brasileira.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMANDA MEDEIROS OLIVEIRA | 4 | 19/05/2017 | 19/05/2017 |
ANDREI BASTOS DE CASTRO | 4 | 19/05/2017 | 19/05/2017 |
AYO MAIÁ FREITAS SANTOS | 12 | 01/08/2017 | 31/07/2018 |
AYO MAIÁ FREITAS SANTOS | 4 | 19/05/2017 | 31/07/2017 |
BEATRIZ FRANCHINI | 2 | 12/09/2016 | 12/09/2016 |
BÁRBARA MEDINA PERES | 12 | 01/08/2017 | 31/07/2018 |
CAMILA DO CANTO PEREZ | 4 | 12/09/2016 | 30/09/2017 |
CATIANE PINHEIRO MORALES | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
CATRINE MORTOLA SANTOS | 4 | 19/05/2017 | 19/05/2017 |
EVELLYN GONÇALVES DA ROSA | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
IAGO MARAFINA DE OLIVEIRA | 4 | 08/05/2017 | 31/12/2018 |
JOSIMARA GONÇALVES SCHUSTER | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
KIZZY LESSA COUTINHO VITORIA | 4 | 19/05/2017 | 19/05/2017 |
LUCAS CASTRO FREIRE DE MORAES | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
MARIA LEONOR MESQUITA TARQUES DA SILVA | 4 | 12/09/2016 | 31/07/2018 |
MARINA TREMPER | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
MORGANA NUNES | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
PATRÍCIA MEDRONHA SOARES | 4 | 08/05/2017 | 31/12/2018 |
RAUL CARDOZO CORRÊA | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
RENICE EISFELD MACHADO | 4 | 12/09/2016 | 31/07/2018 |
SUELEN DE SOUZA AMARAL | 4 | 08/05/2017 | 08/05/2017 |
SUELEN LEMONS CLASEN | 4 | 08/05/2017 | 31/12/2018 |
TATIANE BORCHARDT DA COSTA | 4 | 08/05/2017 | 31/12/2018 |
TATIANE COELHO AMARAL | 4 | 12/09/2016 | 30/09/2017 |
UELQUER GUEDES DE SOUZA | 4 | 08/05/2017 | 31/12/2018 |
ÍNGRID MOURA DIAS | 4 | 12/09/2016 | 30/09/2017 |