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30/11/2016 - 26/04/2019

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal

Problemas de fertilidade acometem diversas espécies, especialmente a espécie humana, e representam entraves nos sistemas de produção de animais domésticos. O Brasil possui o maior rebanho bovino comercial do mundo, com mais de 200 milhões de cabeças e a eficiência reprodutiva é um dos índices mais importantes na cadeia produtiva, influenciando diretamente a lucratividade do negócio. Portanto, diversas biotécnicas da reprodução foram desenvolvidas e aprimoradas, sendo o Brasil uma referência mundial em pesquisas na área. Inicialmente, a inseminação intrafolicular (IIF) foi descrita como uma alternativa para casais inférteis, pois possibilitou a obtenção de gestação, embora com eficiência variada. Em bovinos há apenas um relato de sua utilização em vacas da raça Holandesa com problemas da infertilidade, nas quais se obteve uma taxa de prenhez superior com a inseminação intrafolicular em comparação à inseminação intrauterina. Entretanto, os estudos até hoje publicados foram restritos à inseminação e diagnóstico de gestação, não havendo investigações sobre a interação entre as células espermáticas e foliculares. Ainda, não há relatos da utilização da técnica em fêmeas férteis em qualquer espécie. Neste contexto, o bovino, por possuir grande relevância econômica e ser um bom modelo de estudo para a reprodução humana, possibilitará avanços no entendimento da técnica. Portanto, a presente proposta tem por objetivo: 1 - Avaliar as modificações que ocorrem nas células espermáticas após inseminação intrafolicular; 2 – Determinar o tempo de viabilidade dos espermatozoides no ambiente folicular após o procedimento; 3 – determinar se a fertilização ocorre no interior do folículo. Com os delineamentos propostos pretende-se evoluir no entendimento acerca de alternativas para solucionar problemas de infertilidade em bovinos.