Nome do Projeto
Efeito antidepressivo do 1-metil-3-(fenilselanil)-1H-indol em camundongos diabéticos induzidos por estreptozotocina
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
20/02/2017 - 30/03/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Biológicas - Farmacologia
Resumo
A Diabetes Mellitus (DM),problema de saúde pública, que afeta milhares de pessoas em todo mundo. A Organização Mundial de Saúde prevê que 439 milhões de pessoas terão a doença em 2030, embora em 2014, 387 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com diabetes de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF, 2014). O Brasil foi listado o quinto entre os dez países com o maior número de pessoas com diabetes, onde aproximadamente 12,7 milhões de brasileiros até 2030 apresentarão a doença . A DM pode ser dividida em tipo 1, a qual é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta-pancreáticas (ANDERSSON et al., 2001), e consequente falha na produção de insulina; e tipo 2, caracterizada por alterações na resposta celular à insulina em tecidos alvo, como músculo e tecido adiposo, e/ou defeitos secretórios nas células beta . A administração intraperitoneal (i.p.) de estreptozotocina (STZ) é frequentemente utilizada para induzir diabetes experimental do tipo I (. A STZ destrói cerca de 85% das células β pancreáticas, produtoras de insulina, prejudicando a oxidação da glicose e diminui a biossíntese e a secreção de insulina ). Também já foi relatado que a indução de DM tipo 1 por STZ pode favorecer o comportamento tipo-depressivo de roedores (camundongos e ratos) em testes como do nado forçado e de suspensão da cauda, aumentando o tempo de imobilidade dos animais . A depressão é uma das desordens neuropsiquiátricas mais comuns no mundo, sendo a principal responsável pela incapacitação dos indivíduos Segundo a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2012) a depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse ou prazer, sentimento de culpa ou baixa autoestima, distúrbios do sono ou do apetite, sensação de cansaço e falta de concentração. A depressão pode ser de longa duração ou recorrente, prejudicando substancialmente a capacidade de um indivíduo de funcionar no trabalho ou na escola ou lidar com a vida diária. Na sua forma mais grave, a depressão pode levar ao suicídio. As hipóteses mais elucidadas sugerem que a fisiopatologia da depressão está associada com alterações nas vias de sinalização intracelular, estresse oxidativo e redução na atividade d

Objetivo Geral

O presente trabalho irá investigar o efeito do composto 1-metil-3-(fenilselanil)-1H-indol no comportamento tipo-antidepressivo em camundongos diabéticos induzidos por STZ, e o possível envolvimento do estresse oxidativo neste processo. Após indução da DM tipo 1 e tratamento com o composto 1-metil-3-(fenilselanil)-1H-indol em camundongos submetidos aos testes comportamentais, os órgãos fígado, rins e estruturas cerebrais córtex e hipocampo serão removidos, a fim de avaliar o envolvimento do estresse oxidativo, através dos ensaios da atividade das enzimas Catalase e Superóxido Dismutase, assim como avaliação das Espécies Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) e Espécies Reativas (RS). Além disso, será coletado sangue por punção cardíaca para determinar marcadores bioquimicos de dano hepático aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), renal (uréia e creatinina), assim como glicemia, triglicerídeos e colesterol total.
O efeito do composto no comportamento tipo-antidepressivo em camundongos será determinado através do teste do nado forçado (TNF) e do teste de suspensão da cauda (TSC) e as possíveis alterações locomotoras causadas pelo dano induzido por STZ serão avaliadas através do teste do campo aberto (TCA).

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANGELA MARIA CASARIL420/02/201730/03/2018
MARIANA GÁLLIO FRONZA420/02/201730/03/2018
SUELY RIBEIRO BAMPI2020/02/201730/03/2018

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