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02/05/2019 - 02/05/2020

Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia Aplicada

A caracterização da poluição requer um conhecimento detalhado de suas fontes. O nível de especificidade é, de fato, a característica principal que define um inventário, e também a causa principal das incertezas. A contribuição relativa de cada fonte para a emissão de um determinado poluente primário, dentro de um ambiente urbano, envolve um complexo levantamento de diversos fatores. Existem duas abordagens principais comumente utilizadas no desenvolvimento de inventários: a “de cima pra baixo” (do inglês Top-Down) e a “de baixo pra cima” (do inglês Bottom-Up) (EPA, 1999). A primeira considera a estimativa de emissões baseadas em informações nacionais ou regionais, cuja função ou relação com o propósito de cálculo seja conhecida. A metodologia Bottom-Up é tipicamente usada para estimativa de emissões de fontes pontuais, no entanto, pode ser usada também para fontes área, desde que se tenha acesso às informações específicas. Esta abordagem requer maiores recursos para a coleta de informações locais e, naturalmente, resulta em estimativas mais representativas e acuradas das fontes. Por exemplo, no caso das fontes móveis, especificamente emissões de veículos,consideram-se informações sobre a frota veicular, tráfego e configuração das vias. Além disso, os fatores de emissão dependem fortemente do padrão de condução do veículo, o qual pode variar dependendo da localidade (BERKOWICZ et al., 2006). Esse projeto envolve a elaboração de um inventário de fontes veiculares para a Região Metropolitana de Goiânia, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SECIMA), por intermédio da Superintendência de Licenciamento e Qualidade Ambiental (SLQA).