Nome do Projeto
Modelo Regional Climático Estatístico para o Rio Grande do Sul
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
02/08/2018 - 31/07/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
Resumo
As principais causas de perda na produtividade de grãos no Rio Grande do Sul (RS) são as oscilações climáticas, especialmente as relacionadas a eventos extremos, como por exemplo, as estiagens prolongadas. Esses períodos de grandes oscilações caracterizam riscos à agricultura, especialmente as culturas de ciclo de primavera-verão, período de grande demanda evaporativa da atmosfera e, por conseqüência, elevado risco de ocorrer deficiências hídricas. Alguns manejos adequados podem minimizar as perdas e ou potencializar os ganhos, no entanto, a previsibilidade destes ventos extremos ainda possui incertezas. Os modelos de previsão climática têm abordagem dinâmica ou estatística. A primeira inclui o desenvolvimento de modelos (dinâmicos) climáticos global utilizando condições iniciais e de contorno oriundas de modelos de circulação geral atmosfera desenvolvidos via modelagem dinâmica de processos nos oceanos e/ou atmosfera. Tais modelos têm a capacidade de representar fenômenos meteorológicos de escala global (grandes áreas e escala sazonal), no entanto, não possui muita precisão nos fenômenos de escala local (pequenas escala mensal). Na abordagem, estatística ou estocástica, são utilizados métodos estatísticos para estimar relações quantitativas entre preditores relacionados a fatores de larga escala e variáveis prognósticas dependentes regionais (características fisiográficas locais). A principal vantagem do estatístico em relação ao uso de modelos dinâmicos é quanto ao requerimento de recursos computacionais, no entanto requerer a existência de séries longas de dados locais e de indicadores de larga escala. Dentre os indicadores climáticos de grande escala que influenciam o comportamento atmosférico, a camada superficial dos oceanos tem papel importante. A associação entre a variabilidade climática da atmosfera e as condições oceânicas é justificada pela alta capacidade térmica da água (oceanos) e pela grande importância dos processos físicos de interação com a atmosfera. O próprio sistema de correntes oceânicas é gerado pela interação com a atmosfera, assim, a atmosfera e o oceano formam um sistema complexo, acoplado com processos de retroalimentação que contribuem para modular o clima do planeta. Esta proposta de pesquisa tem por objetivo principal atualizar os modelos estatísticos regionais da anomalia da precipitação e da temperatura máxima e mínima mensal, visto que as séries de indicadores estão atualmente maiores.

Objetivo Geral

Atualmente são desenvolvidas junto ao Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas previsões estatísticas, baseadas nas variações das TSM conjuntas dos oceanos Atlântico e Pacifico Sul, para as anomalias de precipitação mensal, de temperatura máxima mensal e de temperatura mínima mensal, com escala temporal de um, dois, e três meses de antecedência. Esta proposta de pesquisa tem por objetivo principal atualizar os modelos estatísticos, visto que as séries de dados estão maiores e abrangendo áreas cujas informações eram restritas, como por exemplo, as concentrações de gelo ao redor da Antártica.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
Lucas Coutinho Rodrigues301/11/201531/10/2017
MAICON DA SILVA LACERDA301/09/201831/07/2020
PEDRO HENRIQUE BENITO PETER201/11/201531/10/2017
THABATA PAOLA IDIART BRUM301/09/201831/07/2020

Página gerada em 22/12/2024 14:30:34 (consulta levou 0.047750s)