Nome do Projeto
Correlação entre bisfosfo osteonecrose Faculdade de Odontologia Pós-Graduação em Odontologia Qualificação bisfosfonatos e usuário de prótese muco-suportadas e dos maxilares – revisão sistemática
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
02/08/2018 - 02/12/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Odontologia
Resumo
bisfosfonatos foram investigados para uso médico na década 1960 como sendo um análogo estável do pirofosfato inorgânico de ocorrência natural(1) com carbono substituindo o oxigênio central. Suas potências relativas e sua afinidade pela hidroxiapatita são fornecidas pelas cadeias laterais do carbono central. Os bisfosfonatos concentram-se no esqueleto principalmente em locais de remodelação ativos onde diminuem a reabsorção óssea e aumentam a mineralização por inibição específica da atividade dos osteoclastos (2, 3). São incorporados ao osso sendo liberados gradativamente no ambiente ácido onde interromperão o ciclo da osteólise mediada pelo tumor, inibindo a atividade dos osteoclastos induzindo sua apoptose (3). Os Inibidores de reabsorção óssea são conhecidos pela função de diminuir os riscos de fraturas relacionados ao esqueleto em pacientes com câncer e metástases óssea(4). Dentre esses o bisfosfonatos são fármacos que modulam a renovação óssea e reduzem a sua remodelação quando a reabsorção é excessiva(5). Sendo uma classe de drogas usadas para tratar perturbações do metabolismo ósseo como a osteoporose, mieloma múltiplo, hipercalcemia de origem maligna, doença de Paget e metástases ósseas malignas (5, 6). O mecanismo farmacológico dos bisfosfonatos é conhecido pela supressão da atividade dos osteoclastos e pela prevenção da reabsorção óssea.(7), onde ação se dá através da associação com hidroxiapatita em superfícies ósseas, especialmente em áreas de reabsorção óssea ativa, diminuindo assim a reabsorção e remodelação óssea (2). O acúmulo do fármaco na matriz óssea é liberado gradativamente em períodos prolongados de tempo, com uma meia vida de aproximadamente 10 anos (8). Em pacientes tratados com bisfosfonatos orais ou intravenosos, a osteonecrose dos maxilares tem sido relatada como uma complicação potencialmente greve. Definida clinicamente pela exposição do osso necrótico maxilar ou mandibular, associado à exposição prévia do paciente a bisfosfonatos com presença de osso exposto que não conseguiu curar em 6 um período de seis a oito semana e que não tenha sofrido terapia de radiação na região de cabeça e pescoço (6, 9-11). A osteonecrose dos maxilares causado por bisfosfonatos é caracterizada pela presença de osso exposto, fistula intra ou extraoral que persiste por mais de oito semanas, e o paciente deve estar em tratamento ou ter sido submetido a tratamento com bisfosfonatos e não possuir histórico de radioterapia ou lesão metastática evidente no

Objetivo Geral

OBJETIVO GERAL:
O objetivo deste estudo é determinar, a partir de uma revisão sistemática
da literatura, a relação entre usuários de bisfosfonatos e que são portadores
de próteses muco-suportadas e incidência de osteonecrose.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1 Verificar se há acréscimo de osteonecrose nos portadores de prótese
muco-suportadas e que sejam usuários de bisfosfonatos;
2 Identificar quais os bisfosfonatos estão mais associados à
osteonecrose nestas situações;
3 Indicar alternativas de material de prótese aos pacientes submetidos
a terapia com bisfosfonatos;
4 Estabelecer condutas de manejo dos pacientes usuários de prótese,
submetidos a bisfosfonatos e com osteonecrose dos maxilares.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANDRÉ LINDEMANN DUTRA402/08/201802/12/2019
MICHELLE ZARDIN FURICH202/08/201802/12/2019
OTACILIO LUIZ CHAGAS JUNIOR202/08/201802/12/2019

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