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13/11/2018 - 23/11/2020

Ciências Biológicas - Farmacologia

A doença de Alzheimer (DA) é a desordem neurodegenerativa mais prevalente e principal causa de demência no mundo e ocorre principalmente na forma esporádica (mais de 90%). A DA esporádica apresenta uma maior prevalência na população de idosos, visto que está associada ao envelhecimento, e se manifesta majoritariamente após os 65 anos de idade. Isto ocorre, pois, o envelhecimento é caracterizado pela presença do EO, envelhecimento celular e depleção no mecanismo de reparação celular, assim sendo associado a doenças neurodegenerativas, demência e déficit cognitivo (Rehman et al., 2016). Além disso, ambas as formas da doença são caracterizadas pela perda da memória e déficit cognitivo, afetando principalmente as estruturas cerebrais, córtex e hipocampo. Essas estruturas atuam nos processos de cognição e formação da memória no sistema nervoso central (SNC) (Tramutola et al., 2016). Tais evidências clínicas levam a incapacitação do paciente, além de um grande impacto socioeconômico. Isto ocorre, pois, a estimativa de gastos decorrentes de casos de demência é de aproximadamente 818 bilhões por ano, com a tendência de aumentar significativamente (ADI). O impacto social do paciente também é de grande relevância, visto que não só afeta o indivíduo, como todo seu meio de convivência social. Atualmente, a um nível mundial, estimam-se existam em torno de 46 milhões de pacientes com DA no mundo, e estima-se um aumento para 131,5 milhões até 2050 (World Alzheimer Report – ALZ, 2015). Desse modo, a inexistência de fármacos eficazes para o tratamento desta patologia faz com que a busca por novos tratamentos seja de extrema importância. Nesta perspectiva, a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase (AChE) tem demonstrado ser efetiva no retardo do dano cognitivo (Kim et al., 2014). Associado a esta atividade, antioxidantes também vem se mostrando importantes no retardo da neurodegeneração característica da doença, através do combate ao EO (Albarracin et al., 2013). Acredita-se que essa eficiência está relacionada à modulação desses diferentes parâmetros envolvidos na progressão da doença (Zhelena-Dimitrova et al., 2013; Öztaskin et al., 2015). Neste sentido, a classe dos triazóis vem chamando atenção em trabalhos na literatura por suas interessantes ações biológicas. Esta classe é caracterizada pela presença de um anel de cinco membros contendo dois átomos de carbono e 3 de nitrogênio. Dentre as ações biológicas já descritas dos triazóis se destacam a ação anti-col