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29/04/2019 - 18/12/2020

Ciências da Saúde - Educação Física

Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg ou ambas. Aumentos superiores a 160/95 mmHg na PAS e na PAD, respectivamente, apresentam uma taxa de incidência anual de 150 a 300% maior para ocorrência de coronariopatia, insuficiência cardíaca congestiva, claudicação intermitente e acidente vascular cerebral. A hipertensão afeta 40% dos adultos e representa 9,4 milhões mortes a cada ano. Nesse sentido, a prevenção primária vem sendo enfatizada naqueles indivíduos com predisposição acentuada para o desenvolvimento de HAS. Revisões sistemáticas e meta-análises de ensaios clínicos randomizados (ECR) relataram efeitos positivos do treinamento físico aeróbio na diminuição da PA. Apesar disso, pouco se sabe sobre os efeitos do exercício com diferentes parâmetros e, em geral, não é observado efeito da intensidade, tempo de sessão de treinamento ou tipo específico de exercício sobre a magnitude da redução da PA. O objetivo principal da presente investigação é analisar e comparar efeitos de sessões de treinos aeróbios (contínuo e intervalado) de diferentes intensidades (moderada e alta) nas respostas pressóricas agudas de indivíduos normotensos com história parental de HAS. O presente estudo se caracteriza como de natureza experimental, com medidas repetidas. As variáveis dependentes primárias analisadas a Pressão Arterial Sistólica (PAS) e a Pressão Arterial Diastólica (PAD), e como desfechos secundários, consideram-se frequência cardíaca de repouso (FC) e duplo produto (DP). Será realizado teste ergométrico em bicicleta para a prescrição do exercício, mediante agendamento prévio com cada voluntário. As sessões experimentais ocorrerão com intervalos de 48 a 96 horas entre elas, e todas deverão proporcionar gasto calórico de 200 kcal. A aferição da PA será realizada antes do início da sessão, e nos minutos 1, 3, 5, 10 e 30 após o termino da sessão. A frequência cardíaca será mensurada antes do início da sessão, após 5 minutos de repouso do participante, durante a sessão de treinamento, e nos minutos 1, 3, 5 10 e 30 após o término da sessão. Os dados serão analisados com estatística descritiva e inferencial, com o emprego de anova de medidas repetidas, com post-hoc de Bonferroni.