Nome do Projeto
MARCO GEODÉSICO, homologado pelo IBGE
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
15/10/2025 - 15/10/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Resumo
Marcos Geodésicos são pontos fixos no terreno, materializados, com coordenadas geodésicas conhecidas, referidas ao Sistema Geodésico oficial do País ou região onde se encontram, e servem como referências precisas para trabalhos de levantamento e posicionamento, como serviços de topografia e geodésia.
Geralmente são construídos em concreto, podendo também serem materializados em alguma superfície estável já existente no local, tal como uma rocha. Sendo pontos com coordenadas conhecidas, são usados como suporte posicional de referência para futuros levantamentos topográficos ou geodésicos, possibilitando o georreferenciamento de outros pontos notáveis ou pertencentes à obras de engenharia.
Com o desenvolvimento tecnológico, principalmente devido ao posicionamento por satélites, a implantação destes marcos foi facilitada, bem como se tornou cada vez mais viável e necessária. A implantação de novos marcos é também de interesse do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) pois o adensamento de pontos pertencentes ao SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) através da materialização e padronização de marcos geodésicos, aumenta a precisão e a confiabilidade do próprio sistema de referência utilizado no Brasil, o SIRGAS 2000.
Sendo assim, a implantação de um Marco Geodésico próximo ao CEng (Centro de Engenharias) da UFPEL, trará benefícios aos alunos e à sociedade.
Objetivo Geral
Implantar um Marco Geodésico, homologado pelo IBGE, próximo ao CENG.
Justificativa
Um Marco Geodésico serve de apoio para levantamentos topográficos e geodésicos, possibilitando o Georreferenciamento de quaisquer feição topográfica a ser mapeada.
A localização proposta para o Marco servirá de apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão na Universidade Federal de Pelotas, bem como podendo servir para medições planimétricas e altimétricas no Rio São Gonçalo. O Rio São Gonçalo passa ao lado no Centro de Engenharias, onde também está localizado o Terminal de Toras do Porto de Pelotas, que movimenta, aproximadamente, 40.000 (quarenta mil) toneladas de madeira anualmente, vindas de 14 municípios da região.
Cabe ressaltar também que, recentemente, o município de Pelotas passou por problemas ambientais devido às enchentes de Maio de 2024, no Estado do Rio Grande do Sul, de modo que o conhecimento posicional planimétrico e altimétrico se faz ainda mais necessário.
A localização proposta para o Marco servirá de apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão na Universidade Federal de Pelotas, bem como podendo servir para medições planimétricas e altimétricas no Rio São Gonçalo. O Rio São Gonçalo passa ao lado no Centro de Engenharias, onde também está localizado o Terminal de Toras do Porto de Pelotas, que movimenta, aproximadamente, 40.000 (quarenta mil) toneladas de madeira anualmente, vindas de 14 municípios da região.
Cabe ressaltar também que, recentemente, o município de Pelotas passou por problemas ambientais devido às enchentes de Maio de 2024, no Estado do Rio Grande do Sul, de modo que o conhecimento posicional planimétrico e altimétrico se faz ainda mais necessário.
Metodologia
O Marco será construído em concreto, seguindo as orientações do documento oficial do IBGE chamado: "Padronização de Marcos Geodésicos".
Será um pilar cilíndrico, com 30 cm de diâmetro e 1,30 de altura, sobre base retangular de 1,30 m x 1,00 m. Sobre a face superior do cilindro será chumbada uma base de alumínio, ou similar, com dispositivo, pino ou parafuso de centragem forçada. A confecção do pilar seguirá as melhores práticas construtivas, conforme aponta o documento do IBGE, onde a forma será de PVC, com desmoldante. O concreto será vibrado durante a concretagem e a cura será realizada adequadamente. Na face de melhor visualização do pilar e a 20 cm abaixo do topo, será colocada uma chapa de alumínio, padrão IBGE, contendo a devida identificação de acordo com a norma para estação planimétrica.
O levantamento geodésico via satélite, será com receptor GNSS L1/L2/L5, realizado seguindo as orientações do documento oficial do IBGE intitulado "Instruções para homologação de estações geodésicas estabelecidas por outras instituições". Neste documento orienta-se o Levantamento Relativo através da conexão com uma Base da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo, do IBGE), sendo utilizada a Base RSPE - 96172, localizada no município de Capão do Leão, no Campus da FAEM (Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel), também da UFPEL.
Serão observadas 4 (quatro) sessões para a determinação da estação, com duração de, no mínimo, 6h (seis horas) de rastreio cada. As sessões serão independentes entre si, isto é, haverá uma nova montagem da antena sobre a base nivelante e/ou pino de centragem forçada, com a respectiva medição da altura da antena realizada em cada sessão. O intervalo entre as sessões será inferior à 48h (quarenta e oito
horas).
Será um pilar cilíndrico, com 30 cm de diâmetro e 1,30 de altura, sobre base retangular de 1,30 m x 1,00 m. Sobre a face superior do cilindro será chumbada uma base de alumínio, ou similar, com dispositivo, pino ou parafuso de centragem forçada. A confecção do pilar seguirá as melhores práticas construtivas, conforme aponta o documento do IBGE, onde a forma será de PVC, com desmoldante. O concreto será vibrado durante a concretagem e a cura será realizada adequadamente. Na face de melhor visualização do pilar e a 20 cm abaixo do topo, será colocada uma chapa de alumínio, padrão IBGE, contendo a devida identificação de acordo com a norma para estação planimétrica.
O levantamento geodésico via satélite, será com receptor GNSS L1/L2/L5, realizado seguindo as orientações do documento oficial do IBGE intitulado "Instruções para homologação de estações geodésicas estabelecidas por outras instituições". Neste documento orienta-se o Levantamento Relativo através da conexão com uma Base da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo, do IBGE), sendo utilizada a Base RSPE - 96172, localizada no município de Capão do Leão, no Campus da FAEM (Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel), também da UFPEL.
Serão observadas 4 (quatro) sessões para a determinação da estação, com duração de, no mínimo, 6h (seis horas) de rastreio cada. As sessões serão independentes entre si, isto é, haverá uma nova montagem da antena sobre a base nivelante e/ou pino de centragem forçada, com a respectiva medição da altura da antena realizada em cada sessão. O intervalo entre as sessões será inferior à 48h (quarenta e oito
horas).
Indicadores, Metas e Resultados
Com ao Marco Geodésico implantado, o CEng disporá de um excelente instrumento de ensino e pesquisa à alunos de diversos cursos, não apenas do Centro de Engenharias em si, mas também de outras unidades; bem como disporá de um instrumento de extensão, auxiliando órgãos públicos em levantamentos geodésicos para infraestruturas e estudos ambientais.
Equipe do Projeto
| Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
|---|---|---|---|
| ALEXANDRE FELIPE BRUCH | 2 | ||
| FELIPE MARTINS MARQUES DA SILVA | 2 | ||
| MARCOS DEJAIR OLIVEIRA LEAL | |||
| TARCISO BRITO DE AZEREDO | |||
| VITOR BORGES DE BRITO |