Nome do Projeto
Avaliação da Lima X1 Blue® após Múltiplos Usos: Resistência à Fratura e Eficiência de Limpeza sob Ciclos de Esterilização
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/09/2025 - 30/08/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
A Endodontia tem passado por significativos avanços tecnológicos nas últimas
décadas, especialmente com o desenvolvimento de instrumentos fabricados em
níquel-titânio (NiTi), que apresentam superelasticidade e maior eficiência no preparo
dos canais radiculares. Dentre esses avanços, os sistemas de instrumentação
reciprocante se destacam por proporcionarem maior segurança clínica, com menor
risco de fratura e simplicidade nos protocolos operatórios. Nesse contexto,
instrumentos como Reciproc® e WaveOne® consolidaram-se internacionalmente,
enquanto a lima X1 Blue® (MK Life), de fabricação nacional, surgiu como uma
alternativa viável do ponto de vista técnico e econômico. A X1 Blue® apresenta um
tratamento térmico específico (Blue treatment), que visa melhorar a resistência à
fadiga cíclica e a flexibilidade do instrumento. Contudo, ainda há escassez de dados
científicos que avaliem sua durabilidade clínica, especialmente frente à reutilização e
à exposição a ciclos de esterilização em autoclave. O presente Trabalho de
Conclusão de Curso tem como objetivo avaliar a resistência à fratura e a eficácia da
lima X1 Blue® após até dez utilizações, com e sem esterilização entre os usos. Para
isso, foram utilizados cem blocos de resina acrílica simulando canais radiculares
padronizados e curvos. As limas foram divididas em dois grupos experimentais: o
grupo G1 (sem esterilização entre os usos) e o grupo G2 (com esterilização em
autoclave entre cada uso). As instrumentações seguiram os parâmetros
recomendados pelos fabricantes, com irrigação, patência e controle do tempo de
preparo. Após cada uso, as limas foram fotografadas e avaliadas quanto à presença
de deformações ou fraturas. Além disso, imagens dos canais foram analisadas por
software para mensuração da área desgastada, verificando a eficiência de corte ao
longo dos usos. Os dados obtidos serão submetidos à análise estatística por meio
dos testes Qui-quadrado, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e correlação de Spearman,
com o intuito de identificar diferenças significativas entre os grupos quanto ao tempo
de preparo, frequência de fratura e capacidade de desgaste dos canais simulados.
Espera-se, com este estudo, fornecer evidências que contribuam para a definição de
protocolos seguros de reutilização da lima X1 Blue®, considerando a realidade
clínica brasileira, onde o reaproveitamento de instrumentos ainda é uma prática
comum, muitas vezes motivada por questões econômicas.Os resultados deste
trabalho poderão colaborar com a literatura científica sobre a segurança e eficácia
da reutilização de instrumentos reciprocantes nacionais, promovendo um uso mais
consciente e embasado desses materiais na prática endodôntica.
Objetivo Geral
Objetivo geral
Avaliar a lima nacional X1 Blue (MK life) frente à reutilização da mesma,
assim como a sua submissão a ciclos de esterilização, a fim de obter resultados
capazes de revelar se a sua segurança e eficiência foram afetadas.
Objetivos específicos
Este projeto de Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo avaliar a
resistência à fratura da lima X1 Blue (MK Life) após 10 utilizações, bem como
verificar se sua eficácia na limpeza do canal radicular é mantida ao longo dos usos.
Assim, pretende-se determinar quantas vezes a lima pode ser reutilizada de forma
segura, considerando não apenas o risco de fratura, mas também sua capacidade
de promover o alargamento e a limpeza eficaz do canal radicular
Avaliar a lima nacional X1 Blue (MK life) frente à reutilização da mesma,
assim como a sua submissão a ciclos de esterilização, a fim de obter resultados
capazes de revelar se a sua segurança e eficiência foram afetadas.
Objetivos específicos
Este projeto de Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo avaliar a
resistência à fratura da lima X1 Blue (MK Life) após 10 utilizações, bem como
verificar se sua eficácia na limpeza do canal radicular é mantida ao longo dos usos.
Assim, pretende-se determinar quantas vezes a lima pode ser reutilizada de forma
segura, considerando não apenas o risco de fratura, mas também sua capacidade
de promover o alargamento e a limpeza eficaz do canal radicular
Justificativa
A área da endodontia tem evoluído gradativamente ao longo dos últimos
anos, devido aos inúmeros avanços tecnológicos, que proporcionam maior
segurança, eficácia e previsibilidade nos tratamentos. Nesse contexto, uma das
principais e mais importantes evoluções foi a introdução das limas de níquel-titânio
(NiTi), as quais possuem superelasticidade e capacidade de moldagem e
cinemática, permitindo um preparo mais eficiente e seguro dos canais radiculares,
especialmente aqueles com anatomias complexas (DOS REIS FAS, et al).
A partir disso, entre os sistemas mais inovadores, estão os instrumentos
reciprocantes, que realizam movimentos rotacionais alternados, permitindo
modelagem mais eficaz e menor risco de fratura quando comparados às limas
rotatórias contínuas (GAVINI, GIULIO et al). Sistemas como Reciproc® (VDW,
Munich, Germany) e WaveOne® (Dentsply Mailefer, Ballaigues, Switzerland) foram
pioneiros na consolidação dessa técnica, simplificando os protocolos clínicos e
permitindo a instrumentação completa do canal com apenas uma lima, na maioria
dos casos (ALSILANI, RANA et al).
Dessa forma, fabricantes brasileiros também têm investido em tecnologias
avançadas, como é o caso da lima X1 Blue® da MK Life (MK Life, Porto Alegre, RS,
Brasil). Essa lima reciprocante incorpora um tratamento térmico especial (Blue
treatment), que melhora a flexibilidade e a resistência à fratura cíclica (GAVINI,
GIULIO et al). Por ser um produto nacional, a X1 Blue® se tornou uma alternativa
economicamente viável em comparação aos sistemas importados.
Entretanto, ainda não há evidências científicas suficientes sobre a
durabilidade clínica da X1 Blue®, especialmente no que se refere à reutilização e ao
impacto dos ciclos de esterilização. Embora o uso único seja preconizado por
diversos fabricantes de diversos sistemas, a fim de reduzir o risco de fraturas e
contaminações cruzadas, a prática clínica e a realidade econômica frequentemente
levam os profissionais a reutilizarem os instrumentos, inclusive após esterilização em
autoclave (BUENO, CLÓVIS et al)
Nessa lógica, ainda não há um consenso sobre quantas vezes uma lima
reciprocante pode ser reutilizada com segurança, ou quantos ciclos de esterilização
8
ela pode suportar, sem que haja comprometimento de suas propriedades
mecânicas. Estudos demonstram que no caso da Reciproc® (VDW, Munich,
Germany) e WaveOne® (Dentsply Mailefer, Ballaigues, Switzerland), são sistemas
seguros quando utilizados em até 3 dentes posteriores (ORNELAS, VICTOR et al).
Em contrapartida, a X1 Blue® apresenta literatura ainda incipiente, com necessidade
de novas pesquisas que avaliem o número máximo de utilizações seguras, os
efeitos cumulativos da autoclavação e o risco de fratura progressiva.
Diante desse cenário, o objetivo do presente projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso será avaliar a performance da lima X1 Blue® (MK Life) após
sucessivos usos e ciclos de esterilização. As limas X1 Blue® serão reutilizadas por
até dez instrumentações, com análise de possíveis deformações e falhas estruturais
após cada uso, buscando contribuir com evidências sobre sua viabilidade clínica e
segurança no tratamento endodôntico
anos, devido aos inúmeros avanços tecnológicos, que proporcionam maior
segurança, eficácia e previsibilidade nos tratamentos. Nesse contexto, uma das
principais e mais importantes evoluções foi a introdução das limas de níquel-titânio
(NiTi), as quais possuem superelasticidade e capacidade de moldagem e
cinemática, permitindo um preparo mais eficiente e seguro dos canais radiculares,
especialmente aqueles com anatomias complexas (DOS REIS FAS, et al).
A partir disso, entre os sistemas mais inovadores, estão os instrumentos
reciprocantes, que realizam movimentos rotacionais alternados, permitindo
modelagem mais eficaz e menor risco de fratura quando comparados às limas
rotatórias contínuas (GAVINI, GIULIO et al). Sistemas como Reciproc® (VDW,
Munich, Germany) e WaveOne® (Dentsply Mailefer, Ballaigues, Switzerland) foram
pioneiros na consolidação dessa técnica, simplificando os protocolos clínicos e
permitindo a instrumentação completa do canal com apenas uma lima, na maioria
dos casos (ALSILANI, RANA et al).
Dessa forma, fabricantes brasileiros também têm investido em tecnologias
avançadas, como é o caso da lima X1 Blue® da MK Life (MK Life, Porto Alegre, RS,
Brasil). Essa lima reciprocante incorpora um tratamento térmico especial (Blue
treatment), que melhora a flexibilidade e a resistência à fratura cíclica (GAVINI,
GIULIO et al). Por ser um produto nacional, a X1 Blue® se tornou uma alternativa
economicamente viável em comparação aos sistemas importados.
Entretanto, ainda não há evidências científicas suficientes sobre a
durabilidade clínica da X1 Blue®, especialmente no que se refere à reutilização e ao
impacto dos ciclos de esterilização. Embora o uso único seja preconizado por
diversos fabricantes de diversos sistemas, a fim de reduzir o risco de fraturas e
contaminações cruzadas, a prática clínica e a realidade econômica frequentemente
levam os profissionais a reutilizarem os instrumentos, inclusive após esterilização em
autoclave (BUENO, CLÓVIS et al)
Nessa lógica, ainda não há um consenso sobre quantas vezes uma lima
reciprocante pode ser reutilizada com segurança, ou quantos ciclos de esterilização
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ela pode suportar, sem que haja comprometimento de suas propriedades
mecânicas. Estudos demonstram que no caso da Reciproc® (VDW, Munich,
Germany) e WaveOne® (Dentsply Mailefer, Ballaigues, Switzerland), são sistemas
seguros quando utilizados em até 3 dentes posteriores (ORNELAS, VICTOR et al).
Em contrapartida, a X1 Blue® apresenta literatura ainda incipiente, com necessidade
de novas pesquisas que avaliem o número máximo de utilizações seguras, os
efeitos cumulativos da autoclavação e o risco de fratura progressiva.
Diante desse cenário, o objetivo do presente projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso será avaliar a performance da lima X1 Blue® (MK Life) após
sucessivos usos e ciclos de esterilização. As limas X1 Blue® serão reutilizadas por
até dez instrumentações, com análise de possíveis deformações e falhas estruturais
após cada uso, buscando contribuir com evidências sobre sua viabilidade clínica e
segurança no tratamento endodôntico
Metodologia
Preparo das amostras
Serão utilizados cem blocos de resina acrílica transparente, contendo canais
radiculares artificiais padronizados (IM do Brasil Ltda, São Paulo, SP, Brasil). Os
canais apresentarão curvaturas entre 38° e 40°, com diâmetro equivalente a uma
lima nº 15, conicidade de 0,02 e comprimento médio de 19 mm. Cada bloco será
numerado individualmente para futura identificação.
Após essa etapa, os blocos serão fotografados um a um com uma câmera
digital Nikon D40X, equipada com lente macro de 105 mm (Nikon Inc., Tóquio,
Japão), posicionada em uma estativa a uma distância fixa de 26 cm. As imagens
serão salvas em formato JPEG, com resolução de 5184 x 3456 pixels.
Finalizado o registro fotográfico inicial, os blocos serão distribuídos
aleatoriamente em dois grupos experimentais (n = 50 por grupo), conforme o tipo de
sistema a ser utilizado e a aplicação ou não de ciclos de esterilização.
Serão selecionadas limas X1 blue MK Life (n = 10) para a instrumentação dos
canais, compondo os grupos experimentais. Antes do uso e ao final de cada
instrumentação, os instrumentos serão fotografados nas mesmas condições
anteriormente descritas: câmera Nikon D40X com lente macro de 105 mm fixada a
22 cm. Serão feitas duas imagens por instrumento — uma vista inicial e outra após
rotação de 180°. As fotografias serão armazenadas em JPEG (5184 x 3456 pixels) e
analisadas quanto à presença de alterações morfológicas ou distorções decorrentes
do uso.
Instrumentação dos canais simulados
Os instrumentos serão alocados em dois grupos: X1 Blue MK life (G1= 5
limas e G2= 5 limas). O grupo ímpar utilizará os instrumentos até dez vezes, sem
passar por esterilização. Já o grupo par realizará até dez instrumentações, com
autoclavação entre cada uso.
Cada canal artificial será instrumentado apenas uma vez, e as imagens
obtidas previamente servirão como controle. A patência do canal será verificada com
11
uma lima tipo K nº 10 com conicidade 0,02 (Dentsply Maillefer, Suíça), sendo o
comprimento de trabalho determinado 1 mm aquém do ápice do bloco. O motor
endodôntico X-Smart Plus® (Dentsply Maillefer, Suíça) será programado no modo
Reciproc All para os grupos G1 e G2.
A técnica de instrumentação adotada será a de movimento de "pecking
motion", com aplicação leve de força apical, conforme orientações dos fabricantes.
Após três movimentos consecutivos, os canais serão irrigados com solução de
hipoclorito de sódio a 2,5% e aspirados com o sistema Capillary Tips (diâmetros 0,48
mm e 0,35 mm; Ultradent Products Inc., EUA). A patência será mantida com a lima
tipo K nº 10, e, ao alcançar o comprimento de trabalho, o canal será novamente
irrigado, aspirado e seco com cones de papel absorvente.
Após cada preparo, os instrumentos serão limpos com gaze seca e
fotografados novamente. Os procedimentos descritos serão repetidos até que ocorra
alguma deformação ou fratura dos instrumentos, ou até a conclusão do preparo de
dez canais simulados por grupo.
O tempo de instrumentação de cada canal será cronometrado com um
cronômetro digital, iniciando no primeiro contato da lima com o interior do bloco e
finalizando ao atingir o comprimento de trabalho. Para o grupo G2, cada instrumento
será submetido a um ciclo de esterilização e secagem em autoclave entre cada uso.
Análise das imagens
Após a instrumentação, novas fotografias dos blocos serão realizadas para
documentar a condição pós-operatória dos canais. As imagens obtidas antes e
depois da instrumentação serão analisadas no software Adobe Photoshop® (Adobe
Systems®, San Jose, CA, EUA), com o objetivo de calcular a área dos canais
instrumentados e compará-las com as áreas iniciais. Todas as imagens serão
padronizadas, com os canais centralizados.
As imagens dos instrumentos obtidas antes de cada uso também serão
avaliadas até o momento em que ocorrer alguma fratura, com o intuito de identificar
possíveis alterações estruturais que precedam a falha.
12
Análise estatística
Os dados obtidos serão organizados em planilhas e analisados com o
software IBM SPSS Statistics, versão 20.0 para Windows. A frequência de fratura
dos instrumentos e o número de canais que cada instrumento conseguirá preparar
antes da fratura serão avaliados por meio do teste Qui-quadrado, considerando a
influência da esterilização nessas variáveis.
Os tempos de preparo e as áreas pós-instrumentação serão analisados por
meio dos testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, uma vez que não se espera
distribuição normal dos dados. Também será aplicado o teste de correlação de
Spearman para verificar a relação entre o número de usos de cada instrumento e as
variáveis dependentes: tempo de preparo e área de desgaste dos canais simulados.
Serão utilizados cem blocos de resina acrílica transparente, contendo canais
radiculares artificiais padronizados (IM do Brasil Ltda, São Paulo, SP, Brasil). Os
canais apresentarão curvaturas entre 38° e 40°, com diâmetro equivalente a uma
lima nº 15, conicidade de 0,02 e comprimento médio de 19 mm. Cada bloco será
numerado individualmente para futura identificação.
Após essa etapa, os blocos serão fotografados um a um com uma câmera
digital Nikon D40X, equipada com lente macro de 105 mm (Nikon Inc., Tóquio,
Japão), posicionada em uma estativa a uma distância fixa de 26 cm. As imagens
serão salvas em formato JPEG, com resolução de 5184 x 3456 pixels.
Finalizado o registro fotográfico inicial, os blocos serão distribuídos
aleatoriamente em dois grupos experimentais (n = 50 por grupo), conforme o tipo de
sistema a ser utilizado e a aplicação ou não de ciclos de esterilização.
Serão selecionadas limas X1 blue MK Life (n = 10) para a instrumentação dos
canais, compondo os grupos experimentais. Antes do uso e ao final de cada
instrumentação, os instrumentos serão fotografados nas mesmas condições
anteriormente descritas: câmera Nikon D40X com lente macro de 105 mm fixada a
22 cm. Serão feitas duas imagens por instrumento — uma vista inicial e outra após
rotação de 180°. As fotografias serão armazenadas em JPEG (5184 x 3456 pixels) e
analisadas quanto à presença de alterações morfológicas ou distorções decorrentes
do uso.
Instrumentação dos canais simulados
Os instrumentos serão alocados em dois grupos: X1 Blue MK life (G1= 5
limas e G2= 5 limas). O grupo ímpar utilizará os instrumentos até dez vezes, sem
passar por esterilização. Já o grupo par realizará até dez instrumentações, com
autoclavação entre cada uso.
Cada canal artificial será instrumentado apenas uma vez, e as imagens
obtidas previamente servirão como controle. A patência do canal será verificada com
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uma lima tipo K nº 10 com conicidade 0,02 (Dentsply Maillefer, Suíça), sendo o
comprimento de trabalho determinado 1 mm aquém do ápice do bloco. O motor
endodôntico X-Smart Plus® (Dentsply Maillefer, Suíça) será programado no modo
Reciproc All para os grupos G1 e G2.
A técnica de instrumentação adotada será a de movimento de "pecking
motion", com aplicação leve de força apical, conforme orientações dos fabricantes.
Após três movimentos consecutivos, os canais serão irrigados com solução de
hipoclorito de sódio a 2,5% e aspirados com o sistema Capillary Tips (diâmetros 0,48
mm e 0,35 mm; Ultradent Products Inc., EUA). A patência será mantida com a lima
tipo K nº 10, e, ao alcançar o comprimento de trabalho, o canal será novamente
irrigado, aspirado e seco com cones de papel absorvente.
Após cada preparo, os instrumentos serão limpos com gaze seca e
fotografados novamente. Os procedimentos descritos serão repetidos até que ocorra
alguma deformação ou fratura dos instrumentos, ou até a conclusão do preparo de
dez canais simulados por grupo.
O tempo de instrumentação de cada canal será cronometrado com um
cronômetro digital, iniciando no primeiro contato da lima com o interior do bloco e
finalizando ao atingir o comprimento de trabalho. Para o grupo G2, cada instrumento
será submetido a um ciclo de esterilização e secagem em autoclave entre cada uso.
Análise das imagens
Após a instrumentação, novas fotografias dos blocos serão realizadas para
documentar a condição pós-operatória dos canais. As imagens obtidas antes e
depois da instrumentação serão analisadas no software Adobe Photoshop® (Adobe
Systems®, San Jose, CA, EUA), com o objetivo de calcular a área dos canais
instrumentados e compará-las com as áreas iniciais. Todas as imagens serão
padronizadas, com os canais centralizados.
As imagens dos instrumentos obtidas antes de cada uso também serão
avaliadas até o momento em que ocorrer alguma fratura, com o intuito de identificar
possíveis alterações estruturais que precedam a falha.
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Análise estatística
Os dados obtidos serão organizados em planilhas e analisados com o
software IBM SPSS Statistics, versão 20.0 para Windows. A frequência de fratura
dos instrumentos e o número de canais que cada instrumento conseguirá preparar
antes da fratura serão avaliados por meio do teste Qui-quadrado, considerando a
influência da esterilização nessas variáveis.
Os tempos de preparo e as áreas pós-instrumentação serão analisados por
meio dos testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, uma vez que não se espera
distribuição normal dos dados. Também será aplicado o teste de correlação de
Spearman para verificar a relação entre o número de usos de cada instrumento e as
variáveis dependentes: tempo de preparo e área de desgaste dos canais simulados.
Indicadores, Metas e Resultados
As limas X1 Blue® serão reutilizadas por até dez instrumentações, com análise de possíveis deformações e falhas estruturais após cada uso, buscando contribuir com evidências sobre sua viabilidade clínica e
segurança no tratamento endodôntico
segurança no tratamento endodôntico
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CAROLINA CLASEN VIEIRA | 2 | ||
EDUARDA TREPTOW GOUVEA | |||
FERNANDA GERALDO PAPPEN | 2 |