Nome do Projeto
Dia Internacional da África: O que você sabe sobre esse continente?
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
02/04/2018 - 31/12/2019
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Cultura
Linha de Extensão
Direitos individuais e coletivos
Resumo
A I Semana Acadêmica Africana de Pelotas/RS tem como tema a Colonização/Descolonização Africana e as transformações socioeconômicas e culturais no continente. Os objetivos do encontro são principalmente a reflexão sobre a realidade dos países africanos no período da colonização e descolonização e a forma de como os estudantes africanos são recebidos/inseridos na sociedade Pelotense. Além disso, o evento pretende difundir informações sobre o continente africano, reunindo estudantes da UFPel e o público em geral de Pelotas, para debater e construir ações que dignifique o continente africano. O evento tem previsão de público de 100 pessoas, na cidade de Pelotas – UFPel e terá como público alvo os estudantes, movimentos sociais, professores, pesquisadores e o público em geral.
Objetivo Geral
- Comemorar o processo de libertação da África;
- Promover a integração entre africanos e brasileiros;
- Refletir sobre a realidade dos países africanos e a forma como os estudantes africanos são inseridos na nossa sociedade;
- Difundir informações e conhecimentos sobre o continente africano;
- Organizar atividades acadêmicas e lúdicas em escolas públicas de Pelotas;
- Fomentar a integração entre estudantes africanos e a sociedade pelotense;
- Promover a integração entre africanos e brasileiros;
- Refletir sobre a realidade dos países africanos e a forma como os estudantes africanos são inseridos na nossa sociedade;
- Difundir informações e conhecimentos sobre o continente africano;
- Organizar atividades acadêmicas e lúdicas em escolas públicas de Pelotas;
- Fomentar a integração entre estudantes africanos e a sociedade pelotense;
Justificativa
No dia 25 de maio de 1963, em Addis-Abeba, Etiópia, foi fundada a Organização da União Africana (OUA). Criada para lutar contra a colonização no continente, manteve os objetivos de consolidar os valores da paz, dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável.
A partir de 1972, a data passou a ser conhecida internacionalmente quando a Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu o dia 25 de maio, como o Dia Internacional da África. A luta dos africanos pela emancipação, desenvolvimento e superação das formas de desigualdade social, começou então a ser celebrada por africanos e afrodescendentes da diáspora. Constituindo-se em marco na construção de um futuro para a África e na celebração da riqueza humana e cultural dos africanos que se espalharam pelo planeta.
As relações entre o Brasil e a África foram construídas ao longo de mais de cinco séculos, e estão muito além da inegável “herança africana” que pode ser percebida nas diversas manifestações culturais brasileiras. A religião, a culinária, a música, o folclore, a língua, o comportamento, são alguns dos traços que caracterizam a nossa brasilidade a partir de traços culturais trazidos por africanos escravizados.
Hoje o Brasil é a maior nação afrodescendente fora do continente, e o desenvolvimento econômico e a diversidade cultural do nosso país devem muito à contribuição dos africanos. Do mesmo modo, o Brasil deve colaborar para o desenvolvimento do continente que contribuiu para a sua origem, principalmente, com aqueles lugares que foram portos de exportação de africanos escravizados.
Nesse sentido, ressaltamos a existência de cerca de 20 estudantes africanos na cidade de Pelotas que vieram por convênios estabelecidos pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil com os seus países. Eles se preparam profissionalmente nos mais diversos cursos superiores, com o objetivo de voltar aos seus lugares de origem e contribuir para o desenvolvimento e melhor distribuição de renda.
Entre os estudantes africanos são recorrentes os relatos das dificuldades enfrentadas para a adaptação ao meio universitário brasileiro e na integração à sociedade gaúcha. O que torna necessária uma maior reflexão e conhecimento sobre a realidade cotidiana destes estudantes e sobre aspectos socioeconômicos e culturais dos diferentes países de que são originários.
O projeto se justifica por ressaltar a importância da data – “25 de maio, Dia Internacional da África” para os africanos e para os demais países da diáspora. Também por observar a necessidade de divulgar a situação sócio-econômica, geopolítica e cultural do continente Africano e refletir sobre a realidade dos estudantes universitários em Pelotas.
A comunidade dos estudantes universitários africanos e os africanos diasporizados desta cidade, tem como objetivo contribuir para que a data, de grande importância para o povo Africano, não passe despercebida no Brasil, principalmente em Pelotas, permitindo assim a participação indiscriminada dos diferentes segmentos da população de Pelotas.
Mundo afora, muitas iniciativas evocarão o nome da África levantando diversas interrogações acerca do continente em geral e de seu povo em particular. No entanto, faz-se necessário aproveitá-la para uma reflexão sobre as representações estereotipadas sobre os africanos. Por que não deixar de lado, por uma semana as imagens de fome, doença, miséria moral e morte, que dão forma e sustentam a “limitada” representação sobre o continente? Por que não dar um espaço à África que desconhecemos? Aos avanços econômicos, à diversidade étnica e cultural, e a atitudes solidárias e reivindicativas dos africanos? Por uma semana, por que não evocar e enfatizar, a contribuição que a África deu (e dá) ao mundo e, concretamente, ao Brasil? Por que não enfatizar a África que está em nós e em nossa volta, nas ruas, nas escolas, nos mercados, nos locais de trabalho, dentro de nossas famílias e em nossas casas?
Vamos dar espaço à África que quer se mostrar, e divulgar seu dinamismo econômico e sua pluralidade cultural a partir da participação dos estudantes africanos e afrodescendentes que aqui estão para trocar informações e dialogar conosco.
A partir de 1972, a data passou a ser conhecida internacionalmente quando a Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu o dia 25 de maio, como o Dia Internacional da África. A luta dos africanos pela emancipação, desenvolvimento e superação das formas de desigualdade social, começou então a ser celebrada por africanos e afrodescendentes da diáspora. Constituindo-se em marco na construção de um futuro para a África e na celebração da riqueza humana e cultural dos africanos que se espalharam pelo planeta.
As relações entre o Brasil e a África foram construídas ao longo de mais de cinco séculos, e estão muito além da inegável “herança africana” que pode ser percebida nas diversas manifestações culturais brasileiras. A religião, a culinária, a música, o folclore, a língua, o comportamento, são alguns dos traços que caracterizam a nossa brasilidade a partir de traços culturais trazidos por africanos escravizados.
Hoje o Brasil é a maior nação afrodescendente fora do continente, e o desenvolvimento econômico e a diversidade cultural do nosso país devem muito à contribuição dos africanos. Do mesmo modo, o Brasil deve colaborar para o desenvolvimento do continente que contribuiu para a sua origem, principalmente, com aqueles lugares que foram portos de exportação de africanos escravizados.
Nesse sentido, ressaltamos a existência de cerca de 20 estudantes africanos na cidade de Pelotas que vieram por convênios estabelecidos pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil com os seus países. Eles se preparam profissionalmente nos mais diversos cursos superiores, com o objetivo de voltar aos seus lugares de origem e contribuir para o desenvolvimento e melhor distribuição de renda.
Entre os estudantes africanos são recorrentes os relatos das dificuldades enfrentadas para a adaptação ao meio universitário brasileiro e na integração à sociedade gaúcha. O que torna necessária uma maior reflexão e conhecimento sobre a realidade cotidiana destes estudantes e sobre aspectos socioeconômicos e culturais dos diferentes países de que são originários.
O projeto se justifica por ressaltar a importância da data – “25 de maio, Dia Internacional da África” para os africanos e para os demais países da diáspora. Também por observar a necessidade de divulgar a situação sócio-econômica, geopolítica e cultural do continente Africano e refletir sobre a realidade dos estudantes universitários em Pelotas.
A comunidade dos estudantes universitários africanos e os africanos diasporizados desta cidade, tem como objetivo contribuir para que a data, de grande importância para o povo Africano, não passe despercebida no Brasil, principalmente em Pelotas, permitindo assim a participação indiscriminada dos diferentes segmentos da população de Pelotas.
Mundo afora, muitas iniciativas evocarão o nome da África levantando diversas interrogações acerca do continente em geral e de seu povo em particular. No entanto, faz-se necessário aproveitá-la para uma reflexão sobre as representações estereotipadas sobre os africanos. Por que não deixar de lado, por uma semana as imagens de fome, doença, miséria moral e morte, que dão forma e sustentam a “limitada” representação sobre o continente? Por que não dar um espaço à África que desconhecemos? Aos avanços econômicos, à diversidade étnica e cultural, e a atitudes solidárias e reivindicativas dos africanos? Por uma semana, por que não evocar e enfatizar, a contribuição que a África deu (e dá) ao mundo e, concretamente, ao Brasil? Por que não enfatizar a África que está em nós e em nossa volta, nas ruas, nas escolas, nos mercados, nos locais de trabalho, dentro de nossas famílias e em nossas casas?
Vamos dar espaço à África que quer se mostrar, e divulgar seu dinamismo econômico e sua pluralidade cultural a partir da participação dos estudantes africanos e afrodescendentes que aqui estão para trocar informações e dialogar conosco.
Metodologia
- Realização da Semana Acadêmica Africana de Pelotas/RS;
- Promoção de oficinas sobre a temática;
- Criar um grupo de estudos sobre África a partir de África;
- Apresentação de trabalhos em eventos científicos.
- Promoção de oficinas sobre a temática;
- Criar um grupo de estudos sobre África a partir de África;
- Apresentação de trabalhos em eventos científicos.
Indicadores, Metas e Resultados
- Realizar 10 oficinas em escolas públicas;
- Criação de 1 grupo de estudos com estudantes de diferentes cursos da UFPel e aberto à comunidade;
- Realizar anualmente a Semana Acadêmica Africana de Pelotas/RS;
- Criação de 1 grupo de estudos com estudantes de diferentes cursos da UFPel e aberto à comunidade;
- Realizar anualmente a Semana Acadêmica Africana de Pelotas/RS;
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ABEER HUSSEIN MUSA ABDEL HAMID | |||
ACRÍSIO PEREIRA VICTORINO | |||
ADEBIYI RODRIGUE VIRGILE ALITONOU | |||
ALLAN GOMES SILVA PEREIRA | |||
ANDREZA DUARTE DE MATTOS | |||
CELIA ARTEMISA GOMES RODRIGUES MIRANDA | |||
CLEONI LIMA DE AVILA | |||
FLÁVIA GIRIBONE ACOSTA DUARTE | |||
JUNCRIS NAMAYA JUNIOR | |||
LEONARDO TAVARES PEREIRA | |||
Linara Prestes Gomes | |||
MALU COUTINHO DA SILVA | |||
MARCIA CASAGRANDE | |||
MARCIA HELENA DOS SANTOS BARNECHE | |||
MIRIAM CRISTIANE ALVES | 3 | ||
MUSSA MAMUDO SALÉ | |||
NATHALIA KETLEN DIAS OLIVEIRA | |||
NILTON DA SILVA | |||
PAULO RICARDO PEZAT | 2 | ||
PERESCH AUBHAM EDOUHOU | |||
RAINARA PRESTES GOMES | |||
RUI MEDINA DELGADO | |||
SANDRA IVANA GOMES VARGAS | |||
SARAH BEATRIZ MENDONÇA BARCELOS | |||
SECUNDINO JOSÉ ROSA | |||
Sandro Alencar de Ávila Schmitt | |||
TATIANA DUARTE CUBA | |||
ZÉLIA DOMENICA FERREIRA ZÊGO |