Nome do Projeto
Ações de engajamento e divulgação científica na Coorte 2015
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/01/2026 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Comunicação
Linha de Extensão
Divulgação científica e tecnológica
Resumo
O presente projeto tem como objetivo desenvolver ações estratégicas de engajamento de participantes nos seguimentos da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015, articulando ações de divulgação científica e ações educativas. As atividades propostas consideram a complexidade dos estudos longitudinais, sobretudo os estudos de coorte, que exigem grandes financiamentos e, especialmente, o engajamento contínuo da população do estudo por longos períodos de tempo. Estratégias de retenção de participantes têm sido amplamente estudadas e envolvem a redução de barreiras logísticas, fortalecimento de vínculos, incentivos de participação, lembretes e rastreamento contínuo. A Coorte 2015 é a quarta coorte de nascimentos conduzida em Pelotas e, em conjunto com as demais, representam o maior conjunto do tipo da América Latina. Apesar de representar a coorte de nascimentos brasileira com melhores taxas de acompanhamento, as perdas tendem a aumentar conforme o seguimento dos estudos, sendo necessário desenvolver ações de engajamento e sustentabilidade. Considerando esse cenário, o projeto busca promover a divulgação científica em ações de produção de conteúdos para mídias sociais, produção de materiais educativos e ações de divulgação científica em espaços escolares a fim de promover maior engajamento e impacto social da pesquisa.
Objetivo Geral
Promover a divulgação científica das pesquisas realizadas na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015 por meio de ações e produtos científicos educativos e acessíveis.
Justificativa
As coortes de nascimentos destacam-se por serem estudos longitudinais fundamentais para compreender o curso da vida em saúde, acompanhando indivíduos desde o nascimento, ou, ainda, desde a gestação. Essas coortes consistem em amostras representativas, geralmente de base populacional, formadas por indivíduos nascidos em um determinado período e acompanhados ao longo dos anos. A maioria desses estudos é desenvolvida em países de alta renda; entretanto, coortes conduzidas em países de baixa e média renda tem sido igualmente importantes, considerando seus contextos únicos.
A condução desses estudos é complexa, exigindo grandes financiamentos e o engajamento contínuo da população. Uma das principais dificuldades é o interrompimento ou a perda de acompanhamento, que pode comprometer a representatividade da coorte e impactar seus resultados. Manter a motivação dos participantes ao longo do tempo envolve desafios direcionados ao contato, incentivos, logística e à transição da infância dos participantes para a vida adulta. Estratégias eficazes de retenção dos participantes têm sido amplamente estudadas. A redução de barreiras logísticas, o fortalecimento de vínculos, o envio de lembretes e o rastreamento ativo, cuja efetividade depende do contexto dos estudos, são utilizadas para minimizar perdas e sustentar o engajamento.
A Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015 é quarta coorte de nascimentos conduzida na cidade e, juntamente com as demais de 1982, 1993 e 2004, compõe o maior conjunto de estudos desse tipo da América Latina. Entre as coortes de nascimentos brasileiras, representa a coorte com menor taxa de perdas de seguimento; contudo; apesar das coortes de Pelotas se destacarem nesse quesito, as perdas tendem a aumentar conforme passam os acompanhamentos, o que pode ameaçar a sustentabilidade a longo prazo.
A divulgação científica constitui um eixo fundamental para aproximar a produção acadêmica da sociedade, garantindo que os conhecimentos gerados tenham impacto social e contribuam para políticas pública e formação cidadã. Em especial, a devolutiva de informações em linguagem acessível fortalece o engajamento dos participantes e legitima a pesquisa como bem coletivo. Nesse cenário, o desenvolvimento de estratégias de engajamento, voltadas não somente à mitigação de perdas, mas para a divulgação científica e fortalecimento da comunicação entre a universidade e a sociedade, tornam-se essenciais para garantir o impacto social e a continuidade das pesquisas.
A condução desses estudos é complexa, exigindo grandes financiamentos e o engajamento contínuo da população. Uma das principais dificuldades é o interrompimento ou a perda de acompanhamento, que pode comprometer a representatividade da coorte e impactar seus resultados. Manter a motivação dos participantes ao longo do tempo envolve desafios direcionados ao contato, incentivos, logística e à transição da infância dos participantes para a vida adulta. Estratégias eficazes de retenção dos participantes têm sido amplamente estudadas. A redução de barreiras logísticas, o fortalecimento de vínculos, o envio de lembretes e o rastreamento ativo, cuja efetividade depende do contexto dos estudos, são utilizadas para minimizar perdas e sustentar o engajamento.
A Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015 é quarta coorte de nascimentos conduzida na cidade e, juntamente com as demais de 1982, 1993 e 2004, compõe o maior conjunto de estudos desse tipo da América Latina. Entre as coortes de nascimentos brasileiras, representa a coorte com menor taxa de perdas de seguimento; contudo; apesar das coortes de Pelotas se destacarem nesse quesito, as perdas tendem a aumentar conforme passam os acompanhamentos, o que pode ameaçar a sustentabilidade a longo prazo.
A divulgação científica constitui um eixo fundamental para aproximar a produção acadêmica da sociedade, garantindo que os conhecimentos gerados tenham impacto social e contribuam para políticas pública e formação cidadã. Em especial, a devolutiva de informações em linguagem acessível fortalece o engajamento dos participantes e legitima a pesquisa como bem coletivo. Nesse cenário, o desenvolvimento de estratégias de engajamento, voltadas não somente à mitigação de perdas, mas para a divulgação científica e fortalecimento da comunicação entre a universidade e a sociedade, tornam-se essenciais para garantir o impacto social e a continuidade das pesquisas.
Metodologia
As ações de extensão propostas serão desenvolvidas em três frentes principais.
A primeira compreende a produção de conteúdo para mídias sociais voltados à divulgação científica, com linguagem acessível e recursos visuais atrativos, direcionados a população em geral, com foco nos familiares dos participantes da Coorte 2015, de forma a reforçar o vínculo com o estudo e divulgar resultados de forma contínua.
A segunda frente envolve a elaboração de material educativo impresso, no formato de um livro infantojuvenil, contendo informações sobre a coorte, sua importância, resultados e curiosidades, adaptados para à faixa etária dos participantes.
A terceira frente será a realização de ações em escolas frequentadas por crianças participantes da coorte, contemplando oficinas interativas, apresentações sobre ciência e saúde e atividades lúdicas que estimulem o interesse pelo estudo e pela pesquisa científica.
Todas as atividades serão planejadas e executadas de forma integrada, com a participação da equipe de pesquisadores da coorte, bolsistas e voluntários.
A primeira compreende a produção de conteúdo para mídias sociais voltados à divulgação científica, com linguagem acessível e recursos visuais atrativos, direcionados a população em geral, com foco nos familiares dos participantes da Coorte 2015, de forma a reforçar o vínculo com o estudo e divulgar resultados de forma contínua.
A segunda frente envolve a elaboração de material educativo impresso, no formato de um livro infantojuvenil, contendo informações sobre a coorte, sua importância, resultados e curiosidades, adaptados para à faixa etária dos participantes.
A terceira frente será a realização de ações em escolas frequentadas por crianças participantes da coorte, contemplando oficinas interativas, apresentações sobre ciência e saúde e atividades lúdicas que estimulem o interesse pelo estudo e pela pesquisa científica.
Todas as atividades serão planejadas e executadas de forma integrada, com a participação da equipe de pesquisadores da coorte, bolsistas e voluntários.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se que com as ações empregadas se alcancem os seguintes resultados: maior visibilidade da Coorte 2015 junto a participantes e comunidade; produção e disseminação de material educativo e acessível sobre a Coorte 2015; produção e execução de atividades em escolas e com crianças da faixa etária dos participantes do estudo.
Serão utilizados como indicadores, o número de postagens digitais nas mídias sociais, a produção de um livro infantojuvenil e número de oficinas realizadas em escolas.
Ao final, o projeto tem como meta produzir pelo menos 30 postagens nas mídias sociais (de 2 a 4 por mês), elaborar um livro infantojuvenil a ser distribuído aos participantes da coorte no acompanhamento de 11 anos e realizar pelo menos 10 oficinas em escolas de Pelotas.
Serão utilizados como indicadores, o número de postagens digitais nas mídias sociais, a produção de um livro infantojuvenil e número de oficinas realizadas em escolas.
Ao final, o projeto tem como meta produzir pelo menos 30 postagens nas mídias sociais (de 2 a 4 por mês), elaborar um livro infantojuvenil a ser distribuído aos participantes da coorte no acompanhamento de 11 anos e realizar pelo menos 10 oficinas em escolas de Pelotas.
Equipe do Projeto
| Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
|---|---|---|---|
| ANDREA HOMSI DAMASO | 1 | ||
| ANGELO LULHIER DA SILVA ALVES | |||
| BEATRIZ QUIRINO ZANATTA | |||
| BÁRBARA PETER GONÇALVES | |||
| CHRISTIAN FAGUNDES ETTER | |||
| FERNANDO SILVA GUIMARÃES | |||
| GESSYKA WANGLON VELEDA | |||
| WERNER DE ANDRADE MÜLLER |