Nome do Projeto
LIBERTAS Programa de Enfrentamento da Vulnerabilidade em Ambientes Prisionais
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
05/03/2018 - 31/12/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Educação
Linha de Extensão
Direitos individuais e coletivos
Resumo
O programa LIBERTAS se destina às ações de enfrentamento da vulnerabilidade de grupos sociais no âmbito do sistema penal, notadamente os ambientes prisionais. A ação do Programa está delimitada na assessoria jurídica em defesa dos direitos humanos das pessoas privadas da liberdade no Presídio Regional de Pelotas, que correspondem a grupos sociais vulneráveis. Além disso, o Programa pretende elaborar políticas sociais em parceria com a comunidade e as instituições parceiras na tentativa de superação do modelo atual. A partir da compreensão do papel perverso que desenvolve o sistema penal, principalmente em nossa região marginal, visa-se da mesma forma fomentar o pensamento científico na luta por um sistema penal humanista e menos estigmatizante. Logo, o Libertas visa a realização de ações que conciliem ensino, pesquisa e extensão, forjando um sistema que aprimora a produção do conhecimento e a atuação do estudante de Direito na realidade da execução penal brasileira.
Objetivo Geral
O programa Libertas tem como objetivo geral o enfrentamento da vulnerabilidade no sistema penal e em ambientes prisionais. Os objetivos específicos são: 1. Realizar assessoria jurídica em favor de pessoas privadas da liberdade integrantes de grupos sociais vulneráveis (LGBT, idoso, população de rua, ribeirinhos, quilombolas e outros) no âmbito do sistema prisional; 2. Proporcionar o acesso à justiça no âmbito do sistema prisional em benefício das pessoas presas e em situação de vulnerabilidade; 3. Possibilitar o atendimento social, psicológico e antropológico a pessoas privadas da liberdade integrantes de grupos sociais vulneráveis no âmbito do sistema prisional; 4. Desempenhar ações sociais para a construção de uma concepção crítica das ciências criminais, notadamente a execução penal, por parte dos docentes, dos discentes, dos técnicos e da sociedade; 5. Fomentar o pensamento crítico na luta em defesa dos direitos humanos em ambientes prisionais, na tentativa de superar modelos de punição e de controle social estigmatizantes e antidemocráticos; 6. Realizar atividades acadêmicas (Congressos, Debates, Oficinas, Cursos e Palestras) voltadas à capacitação e formação de agentes qualificados e envolvidos com o compromisso social e os direitos humanos em ambientes prisionais; 7. Elaborar no ambiente interno e externo à Universidade políticas sociais em parceria com a comunidade na tentativa de superação da vulnerabilidade em ambientes prisionais. 8. Conciliar ensino, pesquisa e extensão, na tentativa de aprimorar a produção do conhecimento ao permitir a interação de atores como professores, estudantes, público-alvo e a própria sociedade. 9. Realização de grupos de estudos sobre a seguinte temática: direitos humanos e vulnerabilidade em ambientes prisionais; 10. Produção acadêmica, como livros, anais, artigos, resumos, pôsteres, filme e outros. 11. Participação no Encontro Nacional do Proext, em Brasília, no Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, em Curitiba/PR, e em congressos de extensão universitária.