Nome do Projeto
Natural Capital Accounting and Valuation of Ecosystem Services (NCAVES)
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
21/02/2020 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Engenharias
Resumo
O projeto “Natural Capital Accounting and Valuation of Ecosystem Services” (NCAVES) (em português “Valoração de Capital Natural e Avaliação de Serviços de Ecossistêmicos”) foi lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) Divisões de Estatística e Programa Ambiental, Secretariado de Convenção de Diversidade Biológica e a União Europeia, sendo financiado pela última através de seus Instrumentos de Parceria. O projeto possui o objetivo de auxiliar os países participantes: Brasil, China, Índia, México e África do Sul a avançar na agenda de conhecimento em contabilidade ambiental-econômica, em particular serviços ecossistêmicos.
O Projeto no Brasil é um projeto inovador de pesquisa e desenvolvimento na teoria e prática em serviços ecossistêmicos, com piloto na região do MATOPIBA: Maranhão-Tocantins-Piauí-Bahia, em específico na Bacia Hidrográfica do Rio Grande focando em serviços hidrológicos e relativos aos solos. O projeto analisará vários serviços ecossistêmicos, como a regulação do fluxo de água e a retenção do solo (controle de erosão) usando o modelo Soil & Water Assessment Tool (SWAT). Esta área foi selecionada devido ao rápido desenvolvimento agrícola que está ocorrendo com as mudanças no uso da terra e os impactos nos ecossistemas, bem como sua diversidade de paisagens. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão implementando este projeto piloto. A Professora da Universidade Federal de Pelotas está atuando auxiliando o grupo da UFRJ na parte da modelagem com o modelo Soil & Water Assessment Tool (SWAT).
Site do projeto: https://seea.un.org/home/Natural-Capital-Accounting-Project
Objetivo Geral
O projeto possui o objetivo de avançar na agenda de conhecimento em contabilidade ambiental-econômica, em particular serviços ecossistêmicos. No caso específico do projeto no Brasil há o objetivo de avaliar serviços ecossistêmicos no desenvolvimento histórico da região e para cenários futuros, com base na disponibilidade hídrica e na erosão e transporte de sedimentos na Bacia do Rio Grande na região do MATOPIBA – Maranhão, Tocantins, Piauí, e Bahia.
Justificativa
O Brasil foi um dos pioneiros no Sistema de Valoração Econômico-Ambiental (SEEA) na América do Sul. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez avanços importantes na cobertura do solo e estimativas de cobertura e uso da terra a cada dois anos.
Além disso, o IBGE, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério do Meio Ambiente, como parte do projeto TEEB regional e local financiado pelo GIZ, têm um pilar na valoração de capital natural, no qual compilaram as primeiras contas de água do país. Essas contas fornecem informações importantes sobre o uso e a eficiência da água.
Em 2017, foi promulgada uma lei que exigia o cálculo do Produto Interno Verde no Brasil. A legislação exige que o IBGE calcule o Produto Interno Verde do Brasil, que inclui a valorização do capital ecológico nacional. A legislação estipula que o cálculo do Produto Doméstico Verde deve estar alinhado com o SEEA, como padrão internacional para medir o meio ambiente e sua relação com a economia.
Esse projeto piloto da Valoração Experimental de Ecossistemas do SEEA (Sistema de Valoração Ambiental Econômica), possui assim os seguintes objetivos de: (a) Melhorar a medição dos ecossistemas e seus serviços (tanto em termos físicos quanto monetários) no nível (sub) nacional; (b) Integração da biodiversidade e dos ecossistemas no planejamento e implementação de políticas em nível (sub) nacional; (c) Contribuir para o desenvolvimento de metodologia acordada internacionalmente e seu uso nos países parceiros.
Além disso, o IBGE, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério do Meio Ambiente, como parte do projeto TEEB regional e local financiado pelo GIZ, têm um pilar na valoração de capital natural, no qual compilaram as primeiras contas de água do país. Essas contas fornecem informações importantes sobre o uso e a eficiência da água.
Em 2017, foi promulgada uma lei que exigia o cálculo do Produto Interno Verde no Brasil. A legislação exige que o IBGE calcule o Produto Interno Verde do Brasil, que inclui a valorização do capital ecológico nacional. A legislação estipula que o cálculo do Produto Doméstico Verde deve estar alinhado com o SEEA, como padrão internacional para medir o meio ambiente e sua relação com a economia.
Esse projeto piloto da Valoração Experimental de Ecossistemas do SEEA (Sistema de Valoração Ambiental Econômica), possui assim os seguintes objetivos de: (a) Melhorar a medição dos ecossistemas e seus serviços (tanto em termos físicos quanto monetários) no nível (sub) nacional; (b) Integração da biodiversidade e dos ecossistemas no planejamento e implementação de políticas em nível (sub) nacional; (c) Contribuir para o desenvolvimento de metodologia acordada internacionalmente e seu uso nos países parceiros.
Metodologia
A participação da professora em questão, está relacionada a etapa do projeto, que utilizará o modelo Soil & Water Assessment Tool (SWAT) (Arnold et al., 1998; Arnold et al., 2005). O SWAT é produto de 40 anos de experiência em modelagem do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – Serviço de Pesquisa Agrícola (Gassman et al., 2007; Williams, et al., 2008). É um modelo hidrológico-agronômico-ambiental baseado na física e semi-distribuído. Ele possibilita a simulação da estimativa e transporte de: água, sedimentos, nutrientes e pesticidas, crescimento das plantas e práticas agrícolas em escala de bacia hidrográfica. É um modelo aceito internacionalmente com inúmeras aplicações ao redor do mundo e no Brasil (Bressiani et al., 2015). A ferramenta será calibrada, validada e testada para o passado e para cenários futuros, seus resultados possibilitarão as bases para as demais etapas do projeto de valoração e serviços ecossistêmicos.
Arnold, JG, Srinivasan, R, Muttiah, RS., Williams, JR, Large‐area hydrologic modeling and assessment: Part I. Model development. J. American Water Resour. Assoc. 1998. 34(1), 73‐89.
Arnold, JG, Fohrer, N, SWAT2000: Current capabilities and research opportunities in applied watershed modeling. Hydrol. Process, 2005. 19(3): 563‐572.
Bressiani, DA, Gassman, PW, Fernandes, JG, Garbossa, LHP, Srinivasan, R, Mendiondo, EM Bonumá, N B, A review of SWAT (Soil and Water Assessment Tool) applications in Brazil: challenges and prospects. Int J Agric & Biol Eng, 2015; 8(3): 9-35.
Gassman, PW, Reyes, MR, Green, CH, Arnold, JG, The soil and water assessment tool: Historical development, applications, and future research directions. Transactions ASAE. 2007. 50(4), 1211–1250.
Williams, JR, Arnold, JG, Kiniry, JR, Gassman, PW, Green, CH. History of model development at Temple, Texas. Hydrol. Sci. 200853(5), 948-960.
Arnold, JG, Srinivasan, R, Muttiah, RS., Williams, JR, Large‐area hydrologic modeling and assessment: Part I. Model development. J. American Water Resour. Assoc. 1998. 34(1), 73‐89.
Arnold, JG, Fohrer, N, SWAT2000: Current capabilities and research opportunities in applied watershed modeling. Hydrol. Process, 2005. 19(3): 563‐572.
Bressiani, DA, Gassman, PW, Fernandes, JG, Garbossa, LHP, Srinivasan, R, Mendiondo, EM Bonumá, N B, A review of SWAT (Soil and Water Assessment Tool) applications in Brazil: challenges and prospects. Int J Agric & Biol Eng, 2015; 8(3): 9-35.
Gassman, PW, Reyes, MR, Green, CH, Arnold, JG, The soil and water assessment tool: Historical development, applications, and future research directions. Transactions ASAE. 2007. 50(4), 1211–1250.
Williams, JR, Arnold, JG, Kiniry, JR, Gassman, PW, Green, CH. History of model development at Temple, Texas. Hydrol. Sci. 200853(5), 948-960.
Indicadores, Metas e Resultados
Serão utilizados indicadores estatísticos e as metas com base nos cronogramas do projeto.
Os resultados esperados do projeto são uma conseguir obter uma avaliação coerente com a realidade observada da produção e transporte de água e sedimento na Bacia do Rio Grande, assim como uma avaliação de suas modificações, dados diferentes cenários de uso e manejo do solo. Bem como a valoração ambiental na Bacia. E o estabelecimento de uma metodologia que possa nortear o desenvolvimento no restante do país e países vizinhos.
Os resultados esperados do projeto são uma conseguir obter uma avaliação coerente com a realidade observada da produção e transporte de água e sedimento na Bacia do Rio Grande, assim como uma avaliação de suas modificações, dados diferentes cenários de uso e manejo do solo. Bem como a valoração ambiental na Bacia. E o estabelecimento de uma metodologia que possa nortear o desenvolvimento no restante do país e países vizinhos.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
DANIELLE DE ALMEIDA BRESSIANI | 8 |