Nome do Projeto
Identificação de espécies arbóreas em uma área experimental do Centro Agropecuário da Palma – UFPEL, como complemento ao processo de ensino-aprendizagem em Ciências Florestais
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
06/04/2020 - 23/12/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
O conhecimento dendrológico de uma área, ou seja, a identificação de espécies arbóreas mais freqüentes em áreas específicas fomenta o conhecimento sobre a composição e estágio sucessional da vegetação. Em função desses aspectos o presente projeto tem como objetivo geral a formação de recursos humanos por meio da complementação da formação de alunos do curso de graduação em Biologia e Agronomia, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) relacionada às Ciências Florestais, com ênfase em identificação da flora arbórea ocorrente em uma das áreas do Centro Agropecuária da Palma (CAP). Inicialmente pretende-se realizar um caminhamento a cada quinze dias na área de interesse, para realizar observações qualitativas (identificação do gênero e/ou espécie arbórea presente) e quantitivas (número de indivíduos) das espécies. Serão coletados ainda, materiais vegetativos e reprodutivos dos indivíduos observados para construção de um Herbário no Laboratório de Ciências Florestais. Após desenvolvidas as atividades previstas no projeto, alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Agronomia e áreas afins com possibilidade de atuação nas atividades do projeto, terão a possibilidade da aplicação prática e a complementação dos conhecimentos adquiridos das disciplinas cursadas a exemplo de Morfologia e Sistemática Vegetal, Ecologia, Biologia Floral, Horticultura Geral, Silvicultura, Parques, Jardins e Paisagismo, entre outras, além de fornecer subsídios para atividades de pesquisa e extensão nesta área do conhecimento.
Objetivo Geral
O presente projeto tem como objetivo geral a formação de recursos humanos por meio da complementação da formação de alunos do curso de graduação em Biologia e Agronomia, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) relacionada às Ciências Florestais, com ênfase em identificação da flora arbórea ocorrente em uma das áreas do Centro Agropecuária da Palma (CAP).
Justificativa
O setor florestal vem ganhando destaque mundialmente pela sua importância ambiental, social e econômica, principalmente no que se refere ao fornecimento de matéria-prima para a indústria de celulose e papel, construção civil e de processamento da madeira, em que a utilização de florestas plantadas contribui para a preservação de áreas de florestas naturais, além dos inúmeros serviços ambientais prestados e contribuições no setor social por meio da geração de emprego e renda em diversos setores.
O Brasil por ser o único país que possui extensas áreas de florestas tropicais, aproximadamente 1/3 da cobertura vegetal original no estado do Rio Grande do Sul, é composta por ecossistemas florestais e o desenvolvimento de pesquisas, políticas públicas e ações de ensino que atuem no sentido de conhecer, incentivar e intensificar o uso e a valoração de espécies nativas do Brasil podem contribuir para o desenvolvimento sustentável e incremento de renda, especialmente, de pequenas propriedades rurais, por meio da diversificação destas propriedades, incremento na oferta de alimentos com elevadas propriedades nutricionais, além de contribuir de forma significativa para a conservação dos recursos naturais.
Na região Sul do Brasil, especialmente na região Sul do Rio Grande do Sul, a qual reflete uma zona de ecótono entre os biomas Mata Atlântica e Pampa, existem fragmentos pequenos e pouco conectados, de áreas originalmente cobertas por florestas, com espécies arbóreas restritas a capões de mata e matas ciliares. A flora arbórea nestes locais tem um grande número de representantes da família Myrtaceae, os quais têm potencial de utilização como frutífera, ornamental, apícola e na recuperação de áreas degradadas, mas que carecem de esforços no sentido de conhecê-las, preservá-las e garantir sua perpetuação, havendo a necessidade de ações que capacitem estudantes e técnicos ligados ao setor florestal quanto à sua identificação e valoração.
No que se refere à necessidade de identificação e recuperação de áreas degradadas pode-se destacar o Centro Agropecuário da Palma (CAP), pertencente à Universidade Federal de Pelotas, localizada no município de Capão do Leão. O CAP é uma estação experimental de significativa relevância devido à sua contribuição para pesquisa, a qual atende demandas de muitos pesquisadores de diferentes áreas do
conhecimento, além de atividades de ensino e extensão, as quais incluem um viveiro florestal com foco principal na produção de mudas de espécies arbóreas nativas do Brasil.
O Brasil por ser o único país que possui extensas áreas de florestas tropicais, aproximadamente 1/3 da cobertura vegetal original no estado do Rio Grande do Sul, é composta por ecossistemas florestais e o desenvolvimento de pesquisas, políticas públicas e ações de ensino que atuem no sentido de conhecer, incentivar e intensificar o uso e a valoração de espécies nativas do Brasil podem contribuir para o desenvolvimento sustentável e incremento de renda, especialmente, de pequenas propriedades rurais, por meio da diversificação destas propriedades, incremento na oferta de alimentos com elevadas propriedades nutricionais, além de contribuir de forma significativa para a conservação dos recursos naturais.
Na região Sul do Brasil, especialmente na região Sul do Rio Grande do Sul, a qual reflete uma zona de ecótono entre os biomas Mata Atlântica e Pampa, existem fragmentos pequenos e pouco conectados, de áreas originalmente cobertas por florestas, com espécies arbóreas restritas a capões de mata e matas ciliares. A flora arbórea nestes locais tem um grande número de representantes da família Myrtaceae, os quais têm potencial de utilização como frutífera, ornamental, apícola e na recuperação de áreas degradadas, mas que carecem de esforços no sentido de conhecê-las, preservá-las e garantir sua perpetuação, havendo a necessidade de ações que capacitem estudantes e técnicos ligados ao setor florestal quanto à sua identificação e valoração.
No que se refere à necessidade de identificação e recuperação de áreas degradadas pode-se destacar o Centro Agropecuário da Palma (CAP), pertencente à Universidade Federal de Pelotas, localizada no município de Capão do Leão. O CAP é uma estação experimental de significativa relevância devido à sua contribuição para pesquisa, a qual atende demandas de muitos pesquisadores de diferentes áreas do
conhecimento, além de atividades de ensino e extensão, as quais incluem um viveiro florestal com foco principal na produção de mudas de espécies arbóreas nativas do Brasil.
Metodologia
Para atender os objetivos do projeto, serão realizadas as seguintes atividades:
Caminhamento em uma área experimental do CAP
Serão realizados caminhamentos por meio de trilhas ou de forma aleatória no interior e borda das áreas estudadas. Inicialmente pretende-se realizar um caminhamento a cada quinze dias na área de interesse, para realizar observações qualitativas das espécies as quais ocorrerão na fase inicial do projeto. Durante os caminhamentos, vão ser observadas e registradas, de forma qualitativa, as espécies arbóreas ali presentes.
A identificação das espécies ocorrerá inicialmente através do conhecimento prévio em relação às mesmas e, posteriormente será realizado consulta a especialistas e literatura especializada. Será utilizado o sistema Angiosperm Phylogeny Group III - APG III. para a classificação das famílias e, para das espécies a referência Sobral et al.
Os dados obtidos nos dois caminhamentos vão ser organizados em uma lista,
contemplando as informações referentes à família, espécie, nome comum e origem
(nativa/exótica do Brasil).
Durante estes caminhamentos serão observados e analisados os elementos arbóreos quanto à sua morfologia geral, incluindo aspectos do formato da copa, disposição dos ramos, do tronco, morfologia das folhas, presença de flores e frutos, exsudações, odores, entre outros. Todas as características observadas serão fotografadas e registradas em planilha contendo a localização do indivíduo e o detalhamento de tais características. Quando possível realizar a identificação da espécie já a campo, será registrado o seu nome comum e/ou científico. Serão coletados ainda, materiais vegetativos e reprodutivos dos indivíduos observados para construção de um Herbário no Laboratório de Ciências Florestais.
Construção do herbário do Laboratório de Ciências Florestais
O material coletado no caminhamento será utilizado para a montagem de exsicatas conforme recomendações de Wiggers e Stange (2008). As coletas serão realizadas pelos participantes do projetos, e terá disponível todo o material adequado para a coleta, preparo e secagem do material vegetativo que irá compor as exsicatas. Tais materiais incluem podões para coleta de ramos, tesouras de poda para adequação dos ramos ao tamanho das exsicatas, sacos plásticos e etiquetas para acondicionamento e identificação do material até o laboratório, papel jornal e prensa para secagem das exsicatas.
Os dados obtidos através dos levantamentos subsidiarão ações de valorização dos recursos naturais e do futuro manejo das áreas em questão, através do controle de espécies exóticas invasoras e do enriquecimento das áreas pelo plantio de espécies nativas do Brasil.
Caminhamento em uma área experimental do CAP
Serão realizados caminhamentos por meio de trilhas ou de forma aleatória no interior e borda das áreas estudadas. Inicialmente pretende-se realizar um caminhamento a cada quinze dias na área de interesse, para realizar observações qualitativas das espécies as quais ocorrerão na fase inicial do projeto. Durante os caminhamentos, vão ser observadas e registradas, de forma qualitativa, as espécies arbóreas ali presentes.
A identificação das espécies ocorrerá inicialmente através do conhecimento prévio em relação às mesmas e, posteriormente será realizado consulta a especialistas e literatura especializada. Será utilizado o sistema Angiosperm Phylogeny Group III - APG III. para a classificação das famílias e, para das espécies a referência Sobral et al.
Os dados obtidos nos dois caminhamentos vão ser organizados em uma lista,
contemplando as informações referentes à família, espécie, nome comum e origem
(nativa/exótica do Brasil).
Durante estes caminhamentos serão observados e analisados os elementos arbóreos quanto à sua morfologia geral, incluindo aspectos do formato da copa, disposição dos ramos, do tronco, morfologia das folhas, presença de flores e frutos, exsudações, odores, entre outros. Todas as características observadas serão fotografadas e registradas em planilha contendo a localização do indivíduo e o detalhamento de tais características. Quando possível realizar a identificação da espécie já a campo, será registrado o seu nome comum e/ou científico. Serão coletados ainda, materiais vegetativos e reprodutivos dos indivíduos observados para construção de um Herbário no Laboratório de Ciências Florestais.
Construção do herbário do Laboratório de Ciências Florestais
O material coletado no caminhamento será utilizado para a montagem de exsicatas conforme recomendações de Wiggers e Stange (2008). As coletas serão realizadas pelos participantes do projetos, e terá disponível todo o material adequado para a coleta, preparo e secagem do material vegetativo que irá compor as exsicatas. Tais materiais incluem podões para coleta de ramos, tesouras de poda para adequação dos ramos ao tamanho das exsicatas, sacos plásticos e etiquetas para acondicionamento e identificação do material até o laboratório, papel jornal e prensa para secagem das exsicatas.
Os dados obtidos através dos levantamentos subsidiarão ações de valorização dos recursos naturais e do futuro manejo das áreas em questão, através do controle de espécies exóticas invasoras e do enriquecimento das áreas pelo plantio de espécies nativas do Brasil.
Indicadores, Metas e Resultados
Após desenvolvidas as atividades previstas no projeto, alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Agronomia e áreas afins com possibilidade de atuação nas atividades do projeto, terão a possibilidade da aplicação prática e a complementação dos conhecimentos adquiridos das disciplinas cursadas a exemplo de Morfologia e Sistemática Vegetal, Ecologia, Biologia Floral, Horticultura Geral, Silvicultura, Parques, Jardins e Paisagismo, entre outras. Além disso, está previsto a construção de um Herbário para o Laboratório de Ciências Florestais que ficará a disposição para consulta pelos alunos e servirá de referência para outras atividades de ensino, pesquisa e extensão resultantes dos dados levantados.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE RITTER CURTI | 2 | ||
GABRIELLI FERNANDES RODRIGUES | |||
HELENA HÜBNER | |||
MARCOS JARDEL MATIAS SOARES |