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Tendo em vista a necessidade da apropriação da discussão sobre temas fulcrais não só por acadêmicos e
pesquisadores, mas também pela comunidade em geral, o GEPE pretende, através da discussão em grupo, analisar diferentes perspectivas da economia contemporânea afim de contribuir para a formação plural, humana e consciente dos participantes na medida em que a economia está indissoluvelmente atrelada à valores éticos e políticos. Além da interpretação e discussão dos textos como o Desenvolvimento como liberdade de Amartya Sen, O Capital no século XXI de Pikkety, O ecologismo dos pobres de Martínez Alier, entre outros, o GEPE pretende promover também debates e rodas de conversas interdisciplinares sobre diferentes perspectivas teóricas, bem como diversas realidades. É, mais do que nunca, fundamental a universidade e seus atores (re)pensarem junto com a comunidade em geral a sua função enquanto instituição que visa a formação humana e acadêmica, bem como o florescimento da comunidade e do mundo.

A metodologia parte da cooperação conjunta e horizontal que perpassam as relações e escolhas do coletivo, desde a indicação dos textos até a seleção de temas para os debates, bem como a proposição de pesquisadores, ativistas e demais membros da comunidade para a contribuição e troca nas experiências de rodas de conversas e de debates.

Serão dois encontros semanais, de uma hora e meia cada, divididos por temas: nas segundas serão dedicadas aos textos de economia e as segundas para os textos de ética e filosofia política. Os encontros serão realizados em plataformas virtuais. Os textos serão definidos ao longo do ano, mas alguns serão indicados na primeira semana de encontros. Ademais, os textos serão enviados para o grupo via drive, whatsapp, email.

Articular ações de ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinares e entre diferentes redes e instituições de ensino, além de promover a integração e trocas entre acadêmicos de graduação, pós-graduação e comunidade em geral, estabelecendo a troca necessária entre saber acadêmico e "senso comum", e sensibilizando a ambas comunidades (acadêmicos e não-acadêmicos) da importância indissociável entre elas.