Nome do Projeto
Avendano Júnior: a tradição do choro em Pelotas – A construção de um arquivo colaborativo da música e memória de Pelotas e região
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/08/2020 - 30/09/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
O projeto Avendano Junior a tradição do choro em Pelotas, tem como base a construção de acervo físico e digital de memória ligado ao choro e as práticas musicais relacionadas ao músico Avendano Junior que, ao longo de quase 40 anos atuou como cavaquinista, compositor de choros, tocando sempre com amigos nos mais diferentes ambientes da cidade de Pelotas e região, consolidando sua história, e de seu grupo de músicos amigos, no Bar e Restaurante Liberdade.
Objetivo Geral
O projeto almeja alcançar resultados acadêmicos (publicação de artigos, apresentação em congressos e organização de eventos científicos e culturais) e resultados práticos, pensados e dedicados à comunidade de Pelotas e região, nomeadamente:
1. Construção de um acervo físico de sons e memórias sobre o choro na cidade de Pelotas. Mais do que um simples repositório, a ideia é construir um “arquivo vivo”, com ampla participação da comunidade local tanto no processo de escolha dos itens a serem arquivados como na própria gestão do mesmo.
2. Construção de um acervo digital a ser disponibilizado à população através de um pagina no portal da UFPEL.
3. Criação de projetos artísticos (concertos, exibições, performances) baseados numa seleção de materiais coletados visando o lançamento de um livro de partituras e memórias no dia 19 de novembro de 2019, data em comemoração aos 80 anos de Avendano Junior.
1. Construção de um acervo físico de sons e memórias sobre o choro na cidade de Pelotas. Mais do que um simples repositório, a ideia é construir um “arquivo vivo”, com ampla participação da comunidade local tanto no processo de escolha dos itens a serem arquivados como na própria gestão do mesmo.
2. Construção de um acervo digital a ser disponibilizado à população através de um pagina no portal da UFPEL.
3. Criação de projetos artísticos (concertos, exibições, performances) baseados numa seleção de materiais coletados visando o lançamento de um livro de partituras e memórias no dia 19 de novembro de 2019, data em comemoração aos 80 anos de Avendano Junior.
Justificativa
O acervo visa simultaneamente, atingir os objetivos de transformação cultural, valorização de fazeres e tradições locais, e produção de materiais sonoros, audiovisuais e impressos sobre o tema, que ao mesmo tempo sirvam a produção acadêmica como também resultem em produtos culturais significativos para a comunidade.
Alinhado com as mais recentes políticas da UNESCO que incluem a herança sonora e a música como patrimônio Imaterial da Humanidade, o que levaram recentemente a cidade de Pelotas a alçar a sua candidatura a UNESCO como uma cidade criativa na área da música, o projeto Avendano Junior: a tradição do choro em Pelotas, pretende ser um acervo vivo construído coletivamente entre músicos, estudantes e chorões em conjunto com os investigadores, colocando a pesquisa ação participativa para a recuperação destes materiais à serviço da comunidade.
Alinhado com as mais recentes políticas da UNESCO que incluem a herança sonora e a música como patrimônio Imaterial da Humanidade, o que levaram recentemente a cidade de Pelotas a alçar a sua candidatura a UNESCO como uma cidade criativa na área da música, o projeto Avendano Junior: a tradição do choro em Pelotas, pretende ser um acervo vivo construído coletivamente entre músicos, estudantes e chorões em conjunto com os investigadores, colocando a pesquisa ação participativa para a recuperação destes materiais à serviço da comunidade.
Metodologia
O projeto “Avendano Júnior: a tradição do choro em Pelotas”, faz uso de práticas de investigação
compartilhada, em particular da pesquisa-ação participativa, tal como nos projetos de Braga et al
(2008) e Tygel e Nogueira (2006) e Grossi (2009). Utilizando-se desta metodologia, como defende
Thiollent (2003), obtemos um maior engajamento dos músicos e do público atendidos pelo projeto,
sendo clara a percepção, por parte destes, da importância da valorização de seus conhecimentos e
das diferentes estratégias utilizadas entre espaço acadêmico e profissional. Neste sentido o projeto
propõe uma concepção não acumulativa de arquivo, pelo contrário, propõe que este espaço seja
construído como um local não essencialmente arquivístico mas, antes, uma prática que busca, a
partir dos gestos, oralidades, danças, movimentos, cantos e performances, construir um local de
compartilhamento de saberes e memórias (Taylor, 2013).
Compreende-se aqui o arquivo a partir da perspectiva de Foucault (1968), que atribuiu ao termo não o
sentido de um conjunto de documentos que retratam a memória e testemunho do seu passado, nem
mesmo a instituição de guarda. O arquivo é, antes de tudo, um sistema que rege o surgimento dos
enunciados como acontecimentos singulares. O arquivo, neste sentido, exibe um sentido
determinado, cada dispositivo de arquivo estabelece sua própria organização, respeitando a
especificidade de um tema, de um acontecimento, de um percurso.
Com isso espera-se estabelecer:
A promoção de um diálogo intenso com instituições públicas e privadas ligadas à dinamização cultural
e artística da região, como escolas de música, bandas musicais, grupos folclóricos, orquestras,
associações dentro do projeto A Zona Sul, coordenado pela Pró-reitoria da UFPEL e as prefeituras da
região.
A consolidação de um grupo de pesquisa transdisciplinar formado por pesquisadores e membros da
comunidade, com especial ênfase em músicos em situação de jubilamento, na promoção de um
envelhecimento ativo.
compartilhada, em particular da pesquisa-ação participativa, tal como nos projetos de Braga et al
(2008) e Tygel e Nogueira (2006) e Grossi (2009). Utilizando-se desta metodologia, como defende
Thiollent (2003), obtemos um maior engajamento dos músicos e do público atendidos pelo projeto,
sendo clara a percepção, por parte destes, da importância da valorização de seus conhecimentos e
das diferentes estratégias utilizadas entre espaço acadêmico e profissional. Neste sentido o projeto
propõe uma concepção não acumulativa de arquivo, pelo contrário, propõe que este espaço seja
construído como um local não essencialmente arquivístico mas, antes, uma prática que busca, a
partir dos gestos, oralidades, danças, movimentos, cantos e performances, construir um local de
compartilhamento de saberes e memórias (Taylor, 2013).
Compreende-se aqui o arquivo a partir da perspectiva de Foucault (1968), que atribuiu ao termo não o
sentido de um conjunto de documentos que retratam a memória e testemunho do seu passado, nem
mesmo a instituição de guarda. O arquivo é, antes de tudo, um sistema que rege o surgimento dos
enunciados como acontecimentos singulares. O arquivo, neste sentido, exibe um sentido
determinado, cada dispositivo de arquivo estabelece sua própria organização, respeitando a
especificidade de um tema, de um acontecimento, de um percurso.
Com isso espera-se estabelecer:
A promoção de um diálogo intenso com instituições públicas e privadas ligadas à dinamização cultural
e artística da região, como escolas de música, bandas musicais, grupos folclóricos, orquestras,
associações dentro do projeto A Zona Sul, coordenado pela Pró-reitoria da UFPEL e as prefeituras da
região.
A consolidação de um grupo de pesquisa transdisciplinar formado por pesquisadores e membros da
comunidade, com especial ênfase em músicos em situação de jubilamento, na promoção de um
envelhecimento ativo.
Indicadores, Metas e Resultados
Elaboração de roteiros patrimoniais do choro em Pelotas com o objetivo de incrementar o turismo
cultural, de promover mais eventos relacionados ao choro na cidade, incluindo rodas quinzenais,
oficinas de choro e eventos anuais como a celebração do dia nacional do choro e da data
comemorativa de aniversário de Avendano Junior, envolver a comunidade acadêmica e local,
estimulando a participação, sobretudo de jovens músicos
Contribuição para o envelhecimento ativo através da construção de uma rede de jovens músicos e
pesquisadores/músicos voluntários seniores que integrarão todas as atividades envolvidas pelo
projeto.
cultural, de promover mais eventos relacionados ao choro na cidade, incluindo rodas quinzenais,
oficinas de choro e eventos anuais como a celebração do dia nacional do choro e da data
comemorativa de aniversário de Avendano Junior, envolver a comunidade acadêmica e local,
estimulando a participação, sobretudo de jovens músicos
Contribuição para o envelhecimento ativo através da construção de uma rede de jovens músicos e
pesquisadores/músicos voluntários seniores que integrarão todas as atividades envolvidas pelo
projeto.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
Cesar Augusto Santos Pedroso | |||
CÍNTIA LANGIE ARAUJO | |||
DANIEL ORTIZ DE ORTIZ | |||
DIORGENES YURI LEAL DA ROSA | 2 | ||
DOUGLAS DA SILVA VALLEJOS | |||
GUSTAVO FLEURY FINA MUSTAFÉ | |||
HIGOR DOS INOCENTES BRASIL | |||
Humberto Schumacher da Gama Júnior | |||
LUCAS BORBA DA SILVEIRA | |||
LUCAS BORBA DA SILVEIRA | |||
NEVERTON COSTA FERNANDES | |||
PEDRO GABRIEL DOS SANTOS ERLER | |||
PEDRO NOGUEIRA DUARTE DA SILVA | |||
RAFAEL HENRIQUE SOARES VELLOSO | 12 | ||
RAUL COSTA DAVILA | 8 | ||
VASCO JEAN LOUIS LAZARE GUESNIER AZEVÊDO |