Nome do Projeto
Elaboração de Apostilas de Harmonia
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
15/06/2020 - 31/07/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
Este projeto já vem sendo realizado e sucessivamente prorrogado desde março de 2011, tendo como propósito principal a elaboração de quatro apostilas, cada uma referente às disciplinas de Harmonia I a IV dos cursos de Música-Bacharelado. De acordo com as novas orientações da PRE não está sendo encaminhada nova solicitação de prorrogação, mas sim este novo cadastro para adequação do mesmo como um projeto unificado com ênfase no ensino.
Objetivo Geral
Permitir uma maior autonomia por parte do aluno no tocante ao estudo teórico, já que o material escrito poderá ser lido em casa, reduzindo assim a necessidade de esclarecimentos teóricos por parte do professor; desta forma, as atividades em sala de aula podem incluir em maior proporção a orientação de exercícios práticos de escrita e análise harmônica, de execução vocal e instrumental, de percepção de acordes e encadeamentos harmônicos, da audição analítica de gravações, etc.
Justificativa
A reformulação do Projeto Político-Pedagógico dos cursos de Música-Bacharelado realizada em 2010 incluiu a revisão das caracterizações das disciplinas de Harmonia I a IV. Foram incluídos alguns conteúdos até então não abordados, especialmente no âmbito do vocabulário harmônico da música popular, e também metodologias de ensino-aprendizagem adequadas a essas novas propostas. Também foram reordenados os conteúdos a serem ministrados e a partir de tudo isso, sobretudo devido à ampliação das manifestações harmônicas a serem estudadas, surgiu a necessidade de elaboração de um material didático ao mesmo tempo conciso, prático e abrangente, ainda que sem deixar de esmiuçar alguns detalhes importantes.
Geralmente os tratados e demais textos sobre harmonia enfocam apenas uma faceta do estudo, seja esta a harmonia tradicional, a funcional, ou a harmonia voltada a estudos de arranjo e improvisação de música popular (estes últimos vêm sendo apenas recentemente - e lentamente - incorporados no meio acadêmico musical). Raramente encontra-se um texto que reúna várias abordagens tão diferentes, ainda que um músico devidamente instruído e suficientemente versátil – como atualmente entende-se que deva ser o perfil do egresso do bacharelado em Música – geralmente domine vários desses conhecimentos, tanto por haver consultado diversas fontes como também por sua experiência prática.
O enorme volume de traduções de livros técnicos sobre música para a língua inglesa infelizmente contrasta com a enorme carência destes em nosso país. Também é fácil constatar que são poucos os alunos de bacharelado em Música da UFPel que leem fluentemente em algum idioma diferente do português e do espanhol. No caso específico de livros sobre harmonia, apenas em 2001 é que o Brasil teve acesso ao tratado de Schoenbrg (Harmonielehre) em tradução para a língua portuguesa (Harmonia), livro este escrito em 1911 – ou seja, uma espera de 90 anos! Os livros de harmonia traduzidos para o português geralmente tratam somente da harmonia tradicional – e, com raras exceções, costumam funcionar apenas como guias práticos, com pouca profundidade, valendo o mesmo para várias publicações de autores nacionais sobre o assunto. Já as publicações brasileiras voltadas à harmonia de música popular, por estarem centradas normalmente no vocabulário de Jazz e MPB, não abordam as manifestações harmônicas do Rock e da música Pop em geral, das diversas músicas folclóricas do mundo, entre outras – e mesmo assim, conforme mencionado acima, ainda são poucos os cursos acadêmicos de música de nosso país que adotam tais referências.
Geralmente os tratados e demais textos sobre harmonia enfocam apenas uma faceta do estudo, seja esta a harmonia tradicional, a funcional, ou a harmonia voltada a estudos de arranjo e improvisação de música popular (estes últimos vêm sendo apenas recentemente - e lentamente - incorporados no meio acadêmico musical). Raramente encontra-se um texto que reúna várias abordagens tão diferentes, ainda que um músico devidamente instruído e suficientemente versátil – como atualmente entende-se que deva ser o perfil do egresso do bacharelado em Música – geralmente domine vários desses conhecimentos, tanto por haver consultado diversas fontes como também por sua experiência prática.
O enorme volume de traduções de livros técnicos sobre música para a língua inglesa infelizmente contrasta com a enorme carência destes em nosso país. Também é fácil constatar que são poucos os alunos de bacharelado em Música da UFPel que leem fluentemente em algum idioma diferente do português e do espanhol. No caso específico de livros sobre harmonia, apenas em 2001 é que o Brasil teve acesso ao tratado de Schoenbrg (Harmonielehre) em tradução para a língua portuguesa (Harmonia), livro este escrito em 1911 – ou seja, uma espera de 90 anos! Os livros de harmonia traduzidos para o português geralmente tratam somente da harmonia tradicional – e, com raras exceções, costumam funcionar apenas como guias práticos, com pouca profundidade, valendo o mesmo para várias publicações de autores nacionais sobre o assunto. Já as publicações brasileiras voltadas à harmonia de música popular, por estarem centradas normalmente no vocabulário de Jazz e MPB, não abordam as manifestações harmônicas do Rock e da música Pop em geral, das diversas músicas folclóricas do mundo, entre outras – e mesmo assim, conforme mencionado acima, ainda são poucos os cursos acadêmicos de música de nosso país que adotam tais referências.
Metodologia
• Encontros semanais entre o(s) colaborador(es) e o professor coordenador do projeto, além de orientações, definições e correções de tarefas por meios digitais;
• O texto de cada apostila segue a estrutura de um sumário elaborado pelo professor coordenador do projeto, o qual definirá também, juntamente com os colaboradores, o conteúdo das figuras ilustrativas;
• Os colaboradores têm a função de realizar a edição digital (e, eventualmente também, a criação) dos exemplos gráficos e em partituras, de opinar quanto ao conteúdo do texto e dos exemplos, de organizar os áudios referentes a cada exemplo e de auxiliar também na revisão geral das apostilas;
• O texto de cada apostila segue a estrutura de um sumário elaborado pelo professor coordenador do projeto, o qual definirá também, juntamente com os colaboradores, o conteúdo das figuras ilustrativas;
• Os colaboradores têm a função de realizar a edição digital (e, eventualmente também, a criação) dos exemplos gráficos e em partituras, de opinar quanto ao conteúdo do texto e dos exemplos, de organizar os áudios referentes a cada exemplo e de auxiliar também na revisão geral das apostilas;
Indicadores, Metas e Resultados
O principal resultado esperado com esse projeto é o de que os alunos dos cursos de Música-Bacharelado passem a ter um material escrito conciso e claro, em língua portuguesa, sobre os assuntos a serem estudados ao longo do curso;
A intenção é a de que o material elaborado desperte nos alunos o espírito crítico e reflexivo além de permitir, como já vem sendo observado a partir do uso das apostilas e trechos já disponibilizados, que as aulas de harmonia passem a ter um caráter bem mais prático, conforme o objetivo geral acima apresentado.
A intenção é a de que o material elaborado desperte nos alunos o espírito crítico e reflexivo além de permitir, como já vem sendo observado a partir do uso das apostilas e trechos já disponibilizados, que as aulas de harmonia passem a ter um caráter bem mais prático, conforme o objetivo geral acima apresentado.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
Christian Lucas Teixeira | |||
GABRIEL FARO DEZORDI | |||
GUILHERME CAMPELO TAVARES | 11 | ||
GUSTAVO SOARES FERNANDES PIRES | |||
NATHALIA DE LIMA SILVA | |||
PAULA ANDREA GARZÓN BOCANEGRA | |||
SIMON DE PRIMO FRIZON |