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Diante da expansão da língua inglesa e da sua apropriação em diversos contextos locais e globais, a língua é hoje aprendida com vistas a interações não somente com falantes nativos, mas também com aqueles que possuem outras línguas como língua materna. Tal fato confere à língua inglesa um status singular: muitos a denominam como língua internacional, outros como língua franca, fundamentados na ideia de que o inglês não é propriedade exclusiva do falante nativo, mas pertence a todos que o utilizam.
Frente a essa realidade, o falante brasileiro de inglês que acredita que sua cultura tem tanto valor quanto a cultura de qualquer país em que se fale inglês como língua materna, também precisa aceitar que o inglês que ele fala é o seu próprio inglês – o inglês brasileiro – e não um inglês que pertence a um falante nativo da língua. Aliás, o falante estrangeiro do idioma pode nunca ter visitado ou ter a intenção de visitar países de língua inglesa, talvez não esteja interessado em aspectos culturais do país, mas faz bom uso de estratégias de comunicação e compreensão da língua. Tais estratégias estão, sem dúvida, sujeitas à interferência da língua materna, em diversos níveis, como fonológico, morfológico e semântico.
Tendo como foco interferências no nível fonológico capazes de inibir produções orais inteligíveis a diferentes interlocutores (nativos e não-nativos), o curso "Pronúncia do Inglês para Brasileiros” justifica-se por fornecer aos alunos oportunidades de reconhecimento de suas limitações e desvios fonético-fonológicos em língua inglesa e por fornecer aos alunos oportunidades de aprimoramento de suas habilidades de compreensão e produção oral através de intervenção pedagógica formal. A escolha dos sons estudados se deu a partir dos resultados parciais do projeto de pesquisa “Inteligibilidade de fala no contexto de inglês como língua internacional”.

1) Aulas expositivas com uso de recursos multimídia;
2) Aulas explicativas e discursivas;
3) Exercícios de repetição;
4) Exercícios teóricos;
5) Exercícios comunicativos;
6) Gravações em áudio.

Espera-se que ao final de cada ação de extensão, os alunos atendidos pelos cursos tenham suas produções orais em língua inglesa inteligíveis não apenas em suas interações com falantes nativos do idiomas, mas também em interações com falantes não nativos.