Nome do Projeto
Núcleo de Estudos em Paleontologia e Estratigrafia - NEPALE
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/07/2021 - 30/06/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Meio ambiente
Linha de Extensão
Divulgação científica e tecnológica
Resumo
A riqueza fossilífera no Rio Grande do Sul é registrada em rochas sedimentares de períodos distintos do Tempo Geológico. Neste sentido o projeto com ênfase em extensão “Núcleo de Estudos em Paleontologia e Estratigrafia” (NEPALE) foi pensado para que os estudos desenvolvidos no meio acadêmico pudessem ser divulgados através de oficinas, exposições, palestras, minicursos para a comunidade, além de participação dos membros em eventos científicos. Serão utilizados vários materiais que serão apresentados em escolas ou eventos locais e regionais, o que permitirá disseminar o conhecimento sobre a Paleontologia e a Estratigrafia na comunidade em geral. Dentro da universidade a existência de atividade extensionista através dos cursos Engenharia de Petróleo e Engenharia Geológica estabelece a divulgação e propicia interação entre cursos, que vislumbra estender a interrelação com outros que também estão diretamente relacionados ao entendimento de questões geoambientais. A relação direta e contínua com a comunidade poderá ser praticada a partir do momento em que o NEPALE, apoiado pelo DNIT e empresas ambientais locais, viabilize o processo de visitação da comunidade à Paleotoca Gilberto Azevedo de Azevedo. Pretende-se estabelecer no município a visitação orientada e conduzida por bolsistas de extensão, associadas a oficinas realizadas em escolas e em exposições onde a Paleontologia tem como destaque a Megafauna do extremo sul do estado e a Estratigrafia engloba os ambientes de sedimentação da região. Esse processo deverá ser viabilizado quando as condições sanitárias por conta da pandemia de COVID-19 permitirem. Uma ação regional relevante são as parcerias que se pretendem realizar com museus locais e regionais, o que permitirá levar a atividade extensionista à rede de ensino municipal de Pelotas e de cidades vizinhas. Com o viés estadual pretende-se fortalecer as relações existentes com as instituições parceiras, e firmar parcerias com outras IFES e/ou Instituições de Ensino Superior para propiciar a expansão e a atuação do projeto, no sentido de promover intercâmbio entre alunos nas atividades desenvolvidas pelo NEPALE.
Objetivo Geral
Promover a ampliação do conhecimento científico da paleontologia e da estratigrafia, associado aos conhecimentos de sedimentologia, e por consequência, uma grande parte dos conhecimentos de geologia. Estes conhecimentos estão diretamente relacionados às ciências ambientais e à educação ambiental. Pretende-se então difundir a paleontologia estratigráfica no meio acadêmico e na comunidade a qual a UFPel se insere, seus princípios, fundamentos, aplicações, técnicas de ensino e de pesquisa.
Justificativa
O indivíduo que conhece sua própria história, se apropria dos fatos e aumenta o desejo de preservá-lo, se transformando em um cidadão plenamente reconhecido e consciente de seu papel na sociedade. A paleontologia e a estratigrafia são ferramentas que favorecem essa percepção. Porém a divulgação da paleontologia e da estratigrafia na região de Pelotas é escassa. Portanto este projeto de extensão se justifica como um meio de conexão dos saberes produzidos pela universidade com o desejo de conhecimento da comunidade a qual se insere. Os resultados obtidos deste projeto irão preencher parte da lacuna de conhecimento geológico no extremo sul do estado por parte da população, bem como propiciar o desenvolvimento de pesquisas científicas nas áreas que engloba, tomando posse da inter relação da extensão, do ensino e da pesquisa. A partir de estudos do grupo do NEPALE na primeira edição do projeto a região de Pelotas foi inserida na rota das paleotocas no ano de 2016. Porém grande parte da comunidade pelotense ainda não tem conhecimento da sua existência, e os fósseis são ótimos produtos geológicos para a popularização da ciência. A reativação do projeto pretende, além de outras ações, se apropriar da paleotoca como uma ferramenta de divulgação da história paleontológica e estratigráfica da região, principalmente entre crianças do Ensino Básico de 1ª a 4ª série, utilizando-se da Paleontologia e da Geologia conforme indica o documento de Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais, de 2017. Ainda, o desenvolvimento do NEPALE na Instituição permitirá a interação com diferentes ferramentas e com pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, no âmbito intra e inter instituições de Ensino no RS e de outros lugares, podendo resultar na elaboração de novos produtos e projetos.
Metodologia
O Projeto com ênfase em extensão “Núcleo de Estudos em Paleontologia e Estratigrafia” (NEPALE) é caracterizado por distintas ações pertinentes à área e à população alvo a que se destina, as quais determinam a estratégia a ser adotada:
1) Ações envolvendo visita aos locais de interesse, coleta de amostras para estudo e exploração de dados estratigráficos e paleontológicos no RS, sobretudo nas bacias sedimentares de Pelotas e do Paraná, mas também em outras bacias sedimentares que o projeto possa abranger;
2) Atividade em laboratório, na qual é realizada a caracterização do material coletado, quais sejam as rochas e os fósseis provenientes das mesmas, coletados em campo, e seleção para a confecção de moldes e réplicas, e tombamento das peças;
3) Confecção de réplicas, moldes, cartazes, banners, livretos, e reconstituição de ambientes de sedimentação pretéritos do extremo sul, apresentados em oficinas, exposições e palestras;
4) Oficinas, palestras, minicursos, visita à paleotoca e atividades de incentivo acadêmico e social, envolvendo a comunidade em geral quanto aos estudos estratigráficos, paleontológicos, e compreensão da relação direta com o ambiente e com a sustentabilidade ambiental, muitas das vezes apresentando as rochas onde são encontrados, os ambientes de sedimentação, os moldes e réplicas dos fósseis coletados, ou as feições paleontológicas descritas em campo para a comunidade, seja ela a comunidade de alunos da rede de ensino fundamental, a comunidade acadêmica, e a própria população, em eventos como a Feira do Livro de Pelotas, a FENADOCE, ou outros eventos locais e regionais;
5) Pesquisa científica por meio de Iniciação Científica, voluntária ou com bolsa e de desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso;
6) Oferecer estágio para discentes;
7) Apresentação dos resultados obtidos na Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPel (SIIEPE), principalmente no Congresso de Extensão e Cultura (CEC), bem como em outros eventos científicos;
8) Promover, com a solidez do laboratório, parcerias com outras instituições, sejam museus locais ou regionais, e com pesquisadores de outras instituições de ensino superior.
1) Ações envolvendo visita aos locais de interesse, coleta de amostras para estudo e exploração de dados estratigráficos e paleontológicos no RS, sobretudo nas bacias sedimentares de Pelotas e do Paraná, mas também em outras bacias sedimentares que o projeto possa abranger;
2) Atividade em laboratório, na qual é realizada a caracterização do material coletado, quais sejam as rochas e os fósseis provenientes das mesmas, coletados em campo, e seleção para a confecção de moldes e réplicas, e tombamento das peças;
3) Confecção de réplicas, moldes, cartazes, banners, livretos, e reconstituição de ambientes de sedimentação pretéritos do extremo sul, apresentados em oficinas, exposições e palestras;
4) Oficinas, palestras, minicursos, visita à paleotoca e atividades de incentivo acadêmico e social, envolvendo a comunidade em geral quanto aos estudos estratigráficos, paleontológicos, e compreensão da relação direta com o ambiente e com a sustentabilidade ambiental, muitas das vezes apresentando as rochas onde são encontrados, os ambientes de sedimentação, os moldes e réplicas dos fósseis coletados, ou as feições paleontológicas descritas em campo para a comunidade, seja ela a comunidade de alunos da rede de ensino fundamental, a comunidade acadêmica, e a própria população, em eventos como a Feira do Livro de Pelotas, a FENADOCE, ou outros eventos locais e regionais;
5) Pesquisa científica por meio de Iniciação Científica, voluntária ou com bolsa e de desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso;
6) Oferecer estágio para discentes;
7) Apresentação dos resultados obtidos na Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPel (SIIEPE), principalmente no Congresso de Extensão e Cultura (CEC), bem como em outros eventos científicos;
8) Promover, com a solidez do laboratório, parcerias com outras instituições, sejam museus locais ou regionais, e com pesquisadores de outras instituições de ensino superior.
Indicadores, Metas e Resultados
Resultados esperados:
- Tombar as amostras de rochas e fósseis do Laboratório de Paleontologia e Estratigrafia;
- Produzir um acervo de rochas sedimentares, réplicas, moldes, cartazes, banners, livretos, e reconstituição de ambientes de sedimentação próprios para as atividades de extensão;
- Inserir a atividade de visitação orientada à Paleotoca Gilberto Azevedo de Azevedo na rotina das escolas de Ensino Fundamental de Pelotas, de forma conduzida por bolsistas de extensão, assim como realizar oficinas em escolas e em exposições onde a Paleontologia tem como destaque a Megafauna do extremo sul, e a Estratigrafia tem como destaque o ambiente de sedimentação que se insere a região e suas fragilidades ambientais;
- Firmar parcerias com museus locais e regionais, bem como com a rede de ensino Municipal de Pelotas e até de municípios vizinhos;
- Firmar parcerias com outras IFES e/ou Instituições de Ensino Superior para propiciar a expansão e a atuação do projeto, no sentido de promover intercâmbio entre alunos nas atividades desenvolvidas pelo NEPALE;
- Atingir e fortalecer alguns dos Objetivos Estratégicos do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPel 2015-2020 que foi prorrogado para o ano de 2021, como: nº2. Desenvolver ações de forma articulada com a rede de educação básica visando qualificação e desenvolvimento mútuos, nº3. Incrementar e institucionalizar políticas de integração e intercâmbio com outras universidades e organizações, nº7. Produzir e disseminar conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos, nº8. Assegurar o equilíbrio entre as ações do ensino, da pesquisa e da extensão, nº9. Intensificar as relações entre UFPel e sociedade, nº11. Qualificar a graduação e a pós-graduação, nº18. Atuar e comprometer-se com a formação da consciência socioambiental para a sustentabilidade.
Metas: despertar na comunidade da UFPel, nos alunos do Ensino Fundamental e nos moradores do município de Pelotas o interesse em conhecer a sua história geológica para compreender a importância da preservação de fósseis e, consequentemente, a importância da preservação ambiental.
Indicadores: serão mensurados pela qualidade e autonomia do engajamento dos alunos com a sociedade, e da sociedade com os projetos, por meio da aplicação de questionários ao final da participação do aluno e da comunidade.
- Tombar as amostras de rochas e fósseis do Laboratório de Paleontologia e Estratigrafia;
- Produzir um acervo de rochas sedimentares, réplicas, moldes, cartazes, banners, livretos, e reconstituição de ambientes de sedimentação próprios para as atividades de extensão;
- Inserir a atividade de visitação orientada à Paleotoca Gilberto Azevedo de Azevedo na rotina das escolas de Ensino Fundamental de Pelotas, de forma conduzida por bolsistas de extensão, assim como realizar oficinas em escolas e em exposições onde a Paleontologia tem como destaque a Megafauna do extremo sul, e a Estratigrafia tem como destaque o ambiente de sedimentação que se insere a região e suas fragilidades ambientais;
- Firmar parcerias com museus locais e regionais, bem como com a rede de ensino Municipal de Pelotas e até de municípios vizinhos;
- Firmar parcerias com outras IFES e/ou Instituições de Ensino Superior para propiciar a expansão e a atuação do projeto, no sentido de promover intercâmbio entre alunos nas atividades desenvolvidas pelo NEPALE;
- Atingir e fortalecer alguns dos Objetivos Estratégicos do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPel 2015-2020 que foi prorrogado para o ano de 2021, como: nº2. Desenvolver ações de forma articulada com a rede de educação básica visando qualificação e desenvolvimento mútuos, nº3. Incrementar e institucionalizar políticas de integração e intercâmbio com outras universidades e organizações, nº7. Produzir e disseminar conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos, nº8. Assegurar o equilíbrio entre as ações do ensino, da pesquisa e da extensão, nº9. Intensificar as relações entre UFPel e sociedade, nº11. Qualificar a graduação e a pós-graduação, nº18. Atuar e comprometer-se com a formação da consciência socioambiental para a sustentabilidade.
Metas: despertar na comunidade da UFPel, nos alunos do Ensino Fundamental e nos moradores do município de Pelotas o interesse em conhecer a sua história geológica para compreender a importância da preservação de fósseis e, consequentemente, a importância da preservação ambiental.
Indicadores: serão mensurados pela qualidade e autonomia do engajamento dos alunos com a sociedade, e da sociedade com os projetos, por meio da aplicação de questionários ao final da participação do aluno e da comunidade.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA CAROLINA BOTELHO POSTIGLIONE | |||
ANA KARINA SCOMAZZON | |||
ANNA PAULA MATTE | |||
CACIO DOS SANTOS ALVES JUNIOR | |||
CAMILE URBAN | 6 | ||
CAROLINE DOS SANTOS SAVEDRA | |||
DIANA ROBERTS LOURENCO BARRETO | |||
JOHNY BARRÊTO ALVES | |||
KAREN ADAMI RODRIGUES | |||
MÁRI TEREZINHA VAHL MATTHIES | |||
RAFAEL REHBEIN CARVALHO DA SILVA | |||
RAFAELA AMORIM MOREIRA | |||
SUZANA MARIA MORSCH | 4 | ||
VITORIA LIMA DA SILVA |