Nome do Projeto
Simpósio “Consciência tem cor (ou mês?)”
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
16/11/2020 - 30/01/2021
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE calcula a população negra residente no Brasil somando pessoas autodeclaradas pardas e pretas. Em 2018, este cálculo resultou em 55,8% dos brasileiros. Após longos séculos de escravidão, sob condições sub-humanas e com a perda da identidade cultural, essa população ainda não recebeu a liberdade prometida, visto que ainda sofre amplamente com o racismo estrutural, fruto da perpetuação de uma consciência de inferiorização da pessoa negra. Isso, obviamente, afeta a saúde destas pessoas. Para enfrentar essa problemática, as instituições formadoras de profissionais de saúde precisam abordá-la em seus currículos e nos projetos de ensino, pesquisa e extensão. Este projeto visa atender a esse objetivo da formação acadêmica dos profissionais de saúde, oportunizando um espaço específico para o debate sobre os temas de saúde da população negra, pesquisas existentes a seu respeito, experiências de outras universidades, abordagem das especificidades das lesões dermatológicas na pele negra, reflexos do racismo estrutural na saúde mental e segurança alimentar e nutricional deste grupo populacional. Para isto, realizar-se-á um simpósio de dois dias, com sete palestras guiadas por profissionais com experiência em saúde da população negra, a fim de difundir esse conhecimento de modo interdisciplinar a estudantes, profissionais e leigos que necessitem dele para exercer suas funções e/ou até mesmo para uso pessoal.
Objetivo Geral
Difundir conhecimentos científicos sobre a influência do racismo estrutural na saúde da população negra, expondo fatores que levam a diferenças nos indicadores sob um recorte racial assim como analisando essa desigualdade dentro das suas diversas subáreas.
Justificativa
O racismo estrutural influencia em larga escala a saúde da população negra. Esse atua a partir de ações discriminatórias, da negligência, inaptidão dos gestores e profissionais da área e, somado a isso, têm-se ainda obstáculos no acesso aos serviços pela população negra. Dessa forma, seu resultado é a criação de uma barreira à promoção de saúde e ao cuidado adequado dessa parcela da população (PNSIPN, 2013).
Na grande maioria das escolas médicas, a ausência da discussão específica sobre a saúde desse público resulta em um ciclo pernicioso onde os futuros médicos não estão capacitados para atender às particularidades da população negra. Sendo assim, a inclusão desse tema nas grades curriculares apresenta potencial para melhorar os indicadores de saúde a longo prazo (BATISTA et al., 2013).
Consequentemente as produções científicas com foco na saúde da população negra tornam-se escassas. Visto que, a desagregação dos dados por cor é de extrema importância para identificação das patologias com maior prevalência dentro de cada etnia, possibilitando a formulação de políticas específicas que visem seu tratamento ou prevenção. (SANTOS et al, 2020)
A parcela infantil dessa população sofre largamente com o descaso proporcionado pelo racismo estrutural. De fato, essa apresenta os maiores números de óbitos por doenças nutricionais, endócrinas, metabólicas e infecciosas no país, causas que são altamente evitáveis através da oferta e promoção de saúde adequada (BRASIL, 2005). Essa discriminação atua em todas as áreas, a exemplo da educação: em 2010, 54% dos 57 milhões de crianças e adolescentes no Brasil eram negros; no entanto, neste mesmo ano, esses representavam 62% dos 530 mil jovens na faixa de 7 a 14 anos que estavam fora da escola (UNICEF, 2010).
Independente da forma que se expressa, a discriminação é danosa a qualquer indivíduo, não havendo correlações biológicas entre saúde mental e raça. Nesse contexto, sabe-se que o racismo é uma forma de discriminação presente em todas as esferas sociais. Sendo assim, há uma maior probabilidade de um brasileiro negro passar por um ato discriminatório do que um brasileiro branco, o que implica em uma sobrecarga em sua saúde mental. Não obstante, as produções e pesquisas nessa área atravessadas por um recorte étnico/racial ainda são escassas, ou a equivalência entre negros e brancos é desproporcional, impossibilitando generalizações. Desse modo, tornam-se necessários estudos maiores e mais estruturados sobre o tema. (DAMASCENO & ZANELLO, 2018)
Em paralelo, não só na área supracitada mas também em todas as outras, a medicina do ocidente baseia-se em parâmetros brancos, fato visto na criação de atlas, artigos, livros e na grande maioria das publicações. Isso resulta na insuficiência de informações acerca do corpo negro, como pode ser observado na dermatologia. A pouquíssima disponibilidade de imagens referentes à apresentação de patologias na pele escura dificulta a formação dos médicos e estudantes da área, para os quais é essencial que sejam conhecedores das diferentes formas que uma doença dermatológica pode apresentar-se nessa população, de modo a não diminuir a qualidade do atendimento.
Diante dos dados apresentados, se confirma os efeitos do racismo institucional dentro das unidades de saúde, necessitando adoção de medidas que visem uma melhor qualidade de vida para essa população, com estratégias voltadas para o cuidado, tratamento e prevenção de doenças. Nesse cenário, com a ideia de seguir o princípio de equidade do SUS, foi criado em 2006 pelo Ministério da Saúde a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), a qual fornece uma série de recomendações com o intuito de desmantelar o racismo institucional e diminuir as dificuldades de acesso ao cuidado (Ministério da Saúde, 2013).
Na grande maioria das escolas médicas, a ausência da discussão específica sobre a saúde desse público resulta em um ciclo pernicioso onde os futuros médicos não estão capacitados para atender às particularidades da população negra. Sendo assim, a inclusão desse tema nas grades curriculares apresenta potencial para melhorar os indicadores de saúde a longo prazo (BATISTA et al., 2013).
Consequentemente as produções científicas com foco na saúde da população negra tornam-se escassas. Visto que, a desagregação dos dados por cor é de extrema importância para identificação das patologias com maior prevalência dentro de cada etnia, possibilitando a formulação de políticas específicas que visem seu tratamento ou prevenção. (SANTOS et al, 2020)
A parcela infantil dessa população sofre largamente com o descaso proporcionado pelo racismo estrutural. De fato, essa apresenta os maiores números de óbitos por doenças nutricionais, endócrinas, metabólicas e infecciosas no país, causas que são altamente evitáveis através da oferta e promoção de saúde adequada (BRASIL, 2005). Essa discriminação atua em todas as áreas, a exemplo da educação: em 2010, 54% dos 57 milhões de crianças e adolescentes no Brasil eram negros; no entanto, neste mesmo ano, esses representavam 62% dos 530 mil jovens na faixa de 7 a 14 anos que estavam fora da escola (UNICEF, 2010).
Independente da forma que se expressa, a discriminação é danosa a qualquer indivíduo, não havendo correlações biológicas entre saúde mental e raça. Nesse contexto, sabe-se que o racismo é uma forma de discriminação presente em todas as esferas sociais. Sendo assim, há uma maior probabilidade de um brasileiro negro passar por um ato discriminatório do que um brasileiro branco, o que implica em uma sobrecarga em sua saúde mental. Não obstante, as produções e pesquisas nessa área atravessadas por um recorte étnico/racial ainda são escassas, ou a equivalência entre negros e brancos é desproporcional, impossibilitando generalizações. Desse modo, tornam-se necessários estudos maiores e mais estruturados sobre o tema. (DAMASCENO & ZANELLO, 2018)
Em paralelo, não só na área supracitada mas também em todas as outras, a medicina do ocidente baseia-se em parâmetros brancos, fato visto na criação de atlas, artigos, livros e na grande maioria das publicações. Isso resulta na insuficiência de informações acerca do corpo negro, como pode ser observado na dermatologia. A pouquíssima disponibilidade de imagens referentes à apresentação de patologias na pele escura dificulta a formação dos médicos e estudantes da área, para os quais é essencial que sejam conhecedores das diferentes formas que uma doença dermatológica pode apresentar-se nessa população, de modo a não diminuir a qualidade do atendimento.
Diante dos dados apresentados, se confirma os efeitos do racismo institucional dentro das unidades de saúde, necessitando adoção de medidas que visem uma melhor qualidade de vida para essa população, com estratégias voltadas para o cuidado, tratamento e prevenção de doenças. Nesse cenário, com a ideia de seguir o princípio de equidade do SUS, foi criado em 2006 pelo Ministério da Saúde a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), a qual fornece uma série de recomendações com o intuito de desmantelar o racismo institucional e diminuir as dificuldades de acesso ao cuidado (Ministério da Saúde, 2013).
Metodologia
Este será um projeto com ênfase na integração dos diversos saberes acerca da saúde negra, sendo estes demonstrados por experientes professores, gerando a possibilidade de reflexão por parte dos participantes.
Para sua realização, inicialmente os coordenadores do projeto reuniram-se a fim de elencar os tópicos que seriam experienciados durante o evento. Estes tópicos foram obtidos através de discussões, que levaram ao questionamento do que ainda é pouco retratado quanto a saúde negra. Dessa forma, após a escolha destes temas, houve a necessidade de votação, decidindo os que possuem caráter mais compatível com o objetivo traçado.
Após o término da votação e com os assuntos traçados, os coordenadores irão ao encontro dos palestrantes, onde serão demonstradas as principais informações quanto a realização do evento, como objetivos, estrutura, entre outros. A partir de uma posição favorável, onde possamos compor o quórum de apresentadores, haverá a composição da divulgação e criação do evento nas plataformas e redes sociais.
Para sua realização, o projeto contará com a estrutura do site “Even3”, sendo este um facilitador do processo. Dessa forma, teremos o credenciamento e a obtenção das principais informações quanto aos participantes para a certificação.
O evento ocorrerá em dois dias, mais precisamente nos dias 26 e 27 de novembro e, para a sua realização, haverá a transmissão ao vivo, por meio da plataforma do site YouTube — sendo este o local onde ocorrerá a interação dos participantes com os palestrantes por meio do chat. Sendo assim, no primeiro dia de evento ocorrerão 3 apresentações e no segundo dia 4 apresentações, conforme os tópicos a seguir:
1.º Ciclo de palestras
a. O que é racismo estrutural?
b. Nutricídio e saúde da população negra
c. População negra e a Medicina: ausência nas grades curriculares e escassez de publicações bibliográficas
2.º Ciclo de palestras
a. Dermatologia para a pele negra
b. Saúde mental da população negra
c. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN)
d. Saúde da Criança e do Adolescente Negro no Brasil
Durante o evento, serão criados e disponibilizados formulários para a conferência da participação, com o check-in e check-out das palestras. Ademais, também serão integrados formulários para a avaliação do evento, trazendo por objetivo a estruturação de futuros projetos com melhorias.
Palestrantes
Fernando Junio Santos Silva (Confirmado)
Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007) e mestrado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2012). Atuou como historiador da Prefeitura Municipal de Ouro Preto no período entre Julho de 2013 e Janeiro de 2015. É professor de história da Prefeitura Municipal de Ouro Preto desde 2007. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colonial. (Texto informado pelo autor)
Luana de Brito (Confirmada)
Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Faz parte dos grupos de pesquisa Núcleo de Estudos Negros (NEN-SC), Teia de Articulação pelo Fortalecimento da Segurança Alimentar e Nutricional (TearSAN), Grupo de Pesquisas e Intervenções Sociedade, Educação e Desigualdades (SOCIEDUDES) e Grupo de Segurança Alimentar Quilombola - Escola de Enfermagem e Programa de Pós Graduação em Epidemiologia - UFRGS. Atua no Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) como representante da Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (REDESSAN Mulheres Negras). (Texto informado pelo autor)
Miriam Cristiane Alves (Pendente)
Professora Adjunta do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Possui doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2012), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2005), Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva pela Escola de Saúde Pública / RS - ESP/RS (2001/2002), graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2015) e graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2000). Tem experiência profissional na área de Gestão em Saúde Pública - foi Coordenadora Estadual da Saúde da População Negra da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul - SES/RS (2012-2014). Atualmente coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas É'LÉÉKO - Agenciamentos Epistêmicos Antirracistas De(s)coloniais, do Curso de Psicologia da UFPel; é Conselheira do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul - CRPRS, presidenta da Comissão de Psicoterapia e Processos Clínicos. Possui experiência acadêmica na área de Psicologia Social, Saúde Mental Coletiva e Psicologia e Relações Raciais, atuando com o Pensamento Crítico Descolonial Antirracista. (Texto informado pelo autor)
Luís Eduardo Batista
possui mestrado e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Pós-doutorado pela Escola de Enfermagem da USP. Pesquisador Científico do Instituto de Saúde da SES-SP, foi coordenador da área técnica saúde da população negra da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo durante oito anos. Tem desenvolvido estudos sobre impacto do racismo na saúde, e sobre desigualdades raciais e saúde. Pertence ao grupo de pesquisadores que tem colaborado com a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Possui experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: populações em situação de vulnerabilidade, desigualdades raciais e saúde, gênero e raça/etnia. É líder do grupo de pesquisa Saúde da População Negra e Indígena do Instituto de Saúde e do Grupo de Pesquisa em Educação, Territórios Negros e Saúde da UFSCar. Integra o colegiado gestor do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). (Texto informado pelo autor)
Para sua realização, inicialmente os coordenadores do projeto reuniram-se a fim de elencar os tópicos que seriam experienciados durante o evento. Estes tópicos foram obtidos através de discussões, que levaram ao questionamento do que ainda é pouco retratado quanto a saúde negra. Dessa forma, após a escolha destes temas, houve a necessidade de votação, decidindo os que possuem caráter mais compatível com o objetivo traçado.
Após o término da votação e com os assuntos traçados, os coordenadores irão ao encontro dos palestrantes, onde serão demonstradas as principais informações quanto a realização do evento, como objetivos, estrutura, entre outros. A partir de uma posição favorável, onde possamos compor o quórum de apresentadores, haverá a composição da divulgação e criação do evento nas plataformas e redes sociais.
Para sua realização, o projeto contará com a estrutura do site “Even3”, sendo este um facilitador do processo. Dessa forma, teremos o credenciamento e a obtenção das principais informações quanto aos participantes para a certificação.
O evento ocorrerá em dois dias, mais precisamente nos dias 26 e 27 de novembro e, para a sua realização, haverá a transmissão ao vivo, por meio da plataforma do site YouTube — sendo este o local onde ocorrerá a interação dos participantes com os palestrantes por meio do chat. Sendo assim, no primeiro dia de evento ocorrerão 3 apresentações e no segundo dia 4 apresentações, conforme os tópicos a seguir:
1.º Ciclo de palestras
a. O que é racismo estrutural?
b. Nutricídio e saúde da população negra
c. População negra e a Medicina: ausência nas grades curriculares e escassez de publicações bibliográficas
2.º Ciclo de palestras
a. Dermatologia para a pele negra
b. Saúde mental da população negra
c. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN)
d. Saúde da Criança e do Adolescente Negro no Brasil
Durante o evento, serão criados e disponibilizados formulários para a conferência da participação, com o check-in e check-out das palestras. Ademais, também serão integrados formulários para a avaliação do evento, trazendo por objetivo a estruturação de futuros projetos com melhorias.
Palestrantes
Fernando Junio Santos Silva (Confirmado)
Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007) e mestrado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2012). Atuou como historiador da Prefeitura Municipal de Ouro Preto no período entre Julho de 2013 e Janeiro de 2015. É professor de história da Prefeitura Municipal de Ouro Preto desde 2007. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colonial. (Texto informado pelo autor)
Luana de Brito (Confirmada)
Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Faz parte dos grupos de pesquisa Núcleo de Estudos Negros (NEN-SC), Teia de Articulação pelo Fortalecimento da Segurança Alimentar e Nutricional (TearSAN), Grupo de Pesquisas e Intervenções Sociedade, Educação e Desigualdades (SOCIEDUDES) e Grupo de Segurança Alimentar Quilombola - Escola de Enfermagem e Programa de Pós Graduação em Epidemiologia - UFRGS. Atua no Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) como representante da Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (REDESSAN Mulheres Negras). (Texto informado pelo autor)
Miriam Cristiane Alves (Pendente)
Professora Adjunta do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Possui doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2012), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2005), Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva pela Escola de Saúde Pública / RS - ESP/RS (2001/2002), graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2015) e graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2000). Tem experiência profissional na área de Gestão em Saúde Pública - foi Coordenadora Estadual da Saúde da População Negra da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul - SES/RS (2012-2014). Atualmente coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas É'LÉÉKO - Agenciamentos Epistêmicos Antirracistas De(s)coloniais, do Curso de Psicologia da UFPel; é Conselheira do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul - CRPRS, presidenta da Comissão de Psicoterapia e Processos Clínicos. Possui experiência acadêmica na área de Psicologia Social, Saúde Mental Coletiva e Psicologia e Relações Raciais, atuando com o Pensamento Crítico Descolonial Antirracista. (Texto informado pelo autor)
Luís Eduardo Batista
possui mestrado e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Pós-doutorado pela Escola de Enfermagem da USP. Pesquisador Científico do Instituto de Saúde da SES-SP, foi coordenador da área técnica saúde da população negra da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo durante oito anos. Tem desenvolvido estudos sobre impacto do racismo na saúde, e sobre desigualdades raciais e saúde. Pertence ao grupo de pesquisadores que tem colaborado com a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Possui experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: populações em situação de vulnerabilidade, desigualdades raciais e saúde, gênero e raça/etnia. É líder do grupo de pesquisa Saúde da População Negra e Indígena do Instituto de Saúde e do Grupo de Pesquisa em Educação, Territórios Negros e Saúde da UFSCar. Integra o colegiado gestor do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). (Texto informado pelo autor)
Indicadores, Metas e Resultados
1) Número de pessoas participantes/ nº de pessoas interessadas
2) Número de coordenadores envolvidos / nº de coordenadores interessados
3) Classificação do evento, utilizando-se da escala Likert
● Metas
Atingir 50 pessoas e obter ao menos 20% do público que seja de outros cursos além da Medicina.
● Resultados esperados
Que ao final do projeto os alunos saiam com bases mais estruturadas acerca das adversidades que a população negra enfrenta na saúde pública. Para que, dessa forma, estes possam iniciar um processo de transposição das barreiras existentes no cenário atual.
2) Número de coordenadores envolvidos / nº de coordenadores interessados
3) Classificação do evento, utilizando-se da escala Likert
● Metas
Atingir 50 pessoas e obter ao menos 20% do público que seja de outros cursos além da Medicina.
● Resultados esperados
Que ao final do projeto os alunos saiam com bases mais estruturadas acerca das adversidades que a população negra enfrenta na saúde pública. Para que, dessa forma, estes possam iniciar um processo de transposição das barreiras existentes no cenário atual.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
Estephani de Almeida Vargas | |||
ALANA CAROLINA ANDRADE DALLA COSTA | |||
ALINE DOS SANTOS MENDES | |||
AMANDA FERREIRA DE FREITAS | |||
ANA LUIZA DUARTE PICH | |||
ANDRIELE DE SOUZA SIMOES | |||
ANGELA MOREIRA VITORIA | 8 | ||
BRENO QUARESMA FRANCO RAMOS | |||
BRUNA LEMPEK TRINDADE DUTRA | |||
Beatriz Oliveira Blackman Machado | |||
Bruna Cardoso Acunha | |||
BÁRBARA MARIA BRAGA ANTONIO | |||
BÁRBARA MEDINA PERES | |||
Bárbara Rejane Corrêa Ribeiro | |||
CAMILA SANTOS XAVIER | |||
CASSIA GABRIELA VINHOLES TESSMER | |||
CLARA THOMAS ANDRADE | |||
CLAUDILENE CASTRO DE LIMA | |||
CLEITON EUDIS NUNES SILVA | |||
Catharina Mello Barreto | |||
DARA PEREIRA RODRIGUES | |||
DAVI ISAC DA SILVA SANTANA | |||
Djuly Pereira Rutz | |||
EMMANUELE COELHO MACHADO | |||
EVELIN MORAES LOPES | |||
Elisa Lütz Saavedra | |||
FERNANDA MACHADO PLAMER | |||
GABRIEL DANIELLI QUINTANA | |||
GABRIELA COTRIM DE SOUZA | |||
GABRIELA MOREIRA DE ANDRADE | |||
GABRIELA VAZ CASTRO | |||
GIOVANNA SILVA RODRIGUES DE OLIVEIRA | |||
GISELLE DOS SANTOS RADTKE DE OLIVEIRA | |||
GUSTAVO FORNACHARI | |||
Gabriela Martins Vieira | |||
Giovanna Leticia Vasconcellos Isidoro | |||
Graziela Fernanda Vasconcellos Isidoro | |||
Heloisa Bortolozzo Silva | |||
ISABELA BARREIRO AGOSTINI | |||
ISABELA SANTIAGO ROSA PIZANI | |||
ISADORA NASCIMENTO SAVI | |||
Isabel Cristina Schwarzer Spies | |||
JENIFFER DOS REIS FERNANDES | |||
JOAO ANTONIO BOCK CABREIRA | |||
JOAO GABRIEL FAYYAD SANTOS | |||
JORDANA HERES DA COSTA | |||
JOÃO PEDRO ANDRADE MANTOVANI E SILVA | |||
JUBER MATEUS ELLWANGER | |||
JULIA CAROLINA DA CRUZ VIEIRA | |||
JULIANA DA SILVA LACERDA | |||
JULIANA MORAES LEAL | |||
JULIE MARTINS DE SOUZA | |||
Jamile Zampieri Fernandes | |||
Juslaine Tonin | |||
Júlia Caritá Casorla | |||
KAREN TAINA PEREIRA GUIMARAES | |||
Karen Rosana Pinto Gonçalves | |||
Kellen Crizel da Rocha | |||
LARA COELHO SIQUEIRA | |||
LAURA DE AZEVEDO GRACIANO | |||
LAUREN GIOVANA MEDEIROS GONCALVES | |||
LEONARDO CHRISTIAN DA SILVA MAIA | |||
LUAN SOARES DA SILVA | |||
LUCAS OLIVEIRA ANDRÉ MAGALHÃES | |||
LUIZA DA SILVA SOUZA | |||
LUIZE DA PORCIUNCULA CORRÊA | |||
LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA DE MOURA | |||
LYKA TOMINAGA | |||
Luciano Angnes | |||
MAIARA DE PAULA RODRIGUES | |||
MARIELE MARQUES DA SILVA | |||
MARINA ZANCHI PERSSON | |||
MARLON DELEON DIAS DE OLIVEIRA | |||
MATHEUS LINHARES NUNES SILVA | |||
MILENA ANDRETTI PIANA | |||
MILENE DOMINGUES AROCHA | |||
MURILO PERTILE CAMPOS | |||
Maria Elena Vizzotto | |||
Maria de Jesus Santos Martins | |||
Marília Madruga de Araújo | |||
MÔNICA SANTOS PRIMEIRA | |||
NADIA DA TRINDADE GOMES | |||
NATALIA RODRIGUES FAGUNDES | |||
NAUM JORGE | |||
NAYANE KAVALKIEVICZ DE SOUZA DA SILVA | |||
NICOLE BORBA RIOS BARROS | |||
NICOLE CARDOZO CORREA | |||
NINA ABRANTES LEMOS | |||
Natali Melissa Furushio | |||
Neli de Kemos | |||
OLÍVIA ABRANTES BORGES | |||
Oriana Harumi de Lima Tanaka | |||
PAMELA OLIVEIRA DA ROSA | |||
PAOLA GONÇALVES | |||
PAULO ALEXANDRE BONOW | |||
Priscila Consentins Torma Teixeira | |||
Pâmela Espirito Santo Cardoso | |||
RAFAELA OLIVEIRA MODESTO | |||
RAFAELA ZORZOLLI MACEDO | |||
RAYNA LICAZALIO RIBEIRO | |||
RENATA GONCALVES DE OLIVEIRA | |||
RICARDO NETTO GOULART | |||
Rebeca Cristina Scardelai | |||
Rebecca von Dannecker Andrade | |||
SANDY DA ROSA COSTA | |||
SHAIANE NUNES VAZ | |||
STEFANI GONCALVES DOMINGUES | |||
STEFANIE CAIPÚ VIEIRA | |||
Shelen dos Reis da Silva | |||
TAÍS ALVES FARIAS | |||
THALES FILIPE DELMONICO AGUIAR | |||
THIAGO TRIVELATO PORTO | |||
Tamires Veiga Maciel | |||
VERIDIANA SILVEIRA NUNES | |||
VINICIUS KAISER QUEIROZ | |||
VINICIUS MAIA SILVA | |||
VITORIA BARBARA KLYMYSZYN | |||
VITÓRIA PINHEIRO DE SOUZA | |||
Vinicius Roberto Martins Bregadioli | |||
Viviane Martins da Silva |