Nome do Projeto
OFICINAS de Ensino/aprendizagem de Representação Gráfica e Digital
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
08/03/2021 - 02/12/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Tecnologia e Produção
Linha de Extensão
Educação profissional
Resumo
O Projeto se constitui por uma dinâmica de estudo, treinamento, proposição e oferecimento de cursos de extensão na área de representação gráfica e digital. A especificidade desta área está em ser potencializada continuamente pelo desenvolvimento das tecnologias computacionais e de informação e comunicação e por sua aplicabilidade às diferentes atividades educativas e profissionais, integrando-se cada vez mais ao cotidiano da sociedade como um todo. Atento assim às demandas de um contexto social imediato e ao estágio de desenvolvimento tecnológico o Projeto busca, na interação com a comunidade, a retroalimentação e a provocação para a apropriação de saberes, relativos à área em questão, significativos para ambos os contextos, intra e extra universidade, com potencial de transformação de realidades. Busca empregar o conceito de Tecnologia Social, centrado em promover a autonomia a partir do empoderamento. Tendo em vista os diferentes propósitos de reconhecimento das tecnologias de representação, desde a constante atualização frente à evolução destas tecnologias até o estabelecimento de uma cultura de uso das mesmas pela sociedade como um todo, os cursos de extensão abarcam um panorama geral dos meios digitais incluindo os seguintes temas: Fundamentos e Aplicações de Informática Gráfica, Modelagem Geométrica, Modelagem Visual, Animação, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Mundos Virtuais e interatividade, Multimídia, Fotogrametria, Anamorfismos, Fabricação Digital, Desenho Paramétrico. Ainda pela especificidade do conhecimento, os resultados dos processos formativos muitas vezes referem-se a disponibilização de representações (produtos) que podem ser exploradas por ações educativas e culturais. Desta maneira, cada oficina pode contemplar objetivos específicos, associados inclusive a projetos de ensino e pesquisa. Nesta direção ao longo dos 16 anos contínuos de reedição deste projeto, foram sendo associados resultados como uma coleção de objetos de aprendizagem (dirigidos à formação em Arquitetura, tendo em vista a formação do corpo docente envolvido), próprios para a modalidade de ensino não presencial, e de modelos tridimensionais físicos e digitais relativos especialmente à arquitetura de interesse patrimonial da cidade de Pelotas. Particularmente esta coleção de modelos físicos relativos ao patrimônio, produzida por meio das técnicas de fabricação digital, tem dado suporte a outras ações e projetos de extensão que objetivam atribuir acessibilidade a este tipo de informação para pessoas com deficiência visual e cognitiva. Nos últimos anos de edição o conceito de jogos tem permeado cada uma das ações junto ao projeto, na busca de agregar aspectos de ludicidade aos momentos de interação associados tanto ao ensino como à extensão. Frente aos resultados, de continuidade de ações motivadas intra e extra universidade, este projeto está sendo reeditado mantendo cada um dos seus objetivos.

Objetivo Geral

Dar continuidade a um sistema formativo, de caráter extensionista, na área de representação gráfica e digital, focado na potencialização de práticas educativas, profissionais, sociais e culturais.

Justificativa

Este Projeto foi editado em sua primeira versão em 2005, e desde então teve continuidade e consequencia para a construção de uma cultura de apropriação de tecnologias de representação gráfica e digital. A partir dos relatórios anuais, até 2015, identifica-se uma média de vinte
oficinas presenciais ao ano. Até 2020, mesmo considerando-se o período de pandemia covid19 o projeto se desenvolveu diversificando o tipo de ações e especialmente intensificando ações para a modalidade à distância. Hoje tem-se as ações do Projeto sendo difundidas em redes sociais e em um site que permite acessar todo o repertório de oficinas constituído ao longo do tempo, sendo que algumas oficinas estão para serem acessadas na íntegra possibilitando o autoaprendizado por se configurarem como objetos de apredizagem. O projeto tem funcionado como "guarda-chuva" para diversas ações, partindo de demandas solicitadas ou provocadas por diferentes públicos alvo, como profissionais liberais, professores de diversos niveis de ensino, estudantes de nível fundamental e médio de escolas públicas, sendo que a maior parte envolveu estudantes de arquitetura, engenharias e design. A experiência comprova que as ações no âmbito deste projeto promovem efetivamente a reflexão, a atualização, a retroalimentação do ensino e da pesquisa. A confrontação da teoria com a prática, por meio desta ação de extensão, pela exposição e troca com a comunidade envolvida, tem exigido a atualização, validação e a sistematização do conhecimento tratado no âmbito de cada Oficina. Entende-se que este projeto tem auxiliado a aperfeiçoar as práticas educativas de seu entorno imediato e, a partir da difusão dos resultados (por meio de publicações científicas e também de veiculação em mídias), tem buscado ampliar a sua repercussão. Especialmente as representações disponibilizadas como produtos de cada uma das ações, tem provocado, pelo seu uso em instituições educativas e culturais, a delimitação de problemas de pesquisa, como por exemplo, a apropriação dos modelos físicos para a comunicação tátil. Frente ao exposto, justifica-se a continuidade das ações.

Metodologia

O processo para o desenvolvimento das ações compreende:
1. identificação da demanda para a estruturação de cada ação: detecção de alguma carência relacionada à apropriação das tecnologias de representação junto aos diferentes públicos alvo;
2. etapa de revisão: atualização do estado da arte, tendo em vista a contínua evolução dos conceitos e procedimentos envolvidos na área;
3.estruturação da infraestrutura para a ação, de acordo com as especificidades do conhecimento abordado, das técnicas e materiais a serem empregados, do público alvo, do lugar;
4. execução da ação;
5. avaliação: os procedimentos de avaliação poderão compreender o uso de instrumentos como questionários com o público envolvido e a observação dos resultados, como autoavaliação;
6. sistematização, disponibilização e difusão dos resultados. esta etapa inclui a formatação digital dos recursos utilizados (materiais didáticos) para serem disponibilizados de maneira aberta em um veículo institucional assim como a disponibilização das representações físicas e digitais que por
ventura resultem das ações e que sejam de interesse educativo e cultural especialmente para o contexto de instituições públicas.

Indicadores, Metas e Resultados

Os indicadores de produção poderão ser quantitativos (número de ações em geral (de ensino - oficinas, de pesquisa e de extensão propriamente dita, número de horas, número de pessoas atingidas, número de produtos gerados no âmbito de cada ação) e qualitativos (impactos formativos e repercussão, de caráter social, educativo e cultural, dos usos dos produtos.
Como metas ficam estabelecidas:
• prosseguir com o investimento em uma cultura de reconhecimento das potencialidades das tecnologias de representação gráfica e digital aplicadas as diferentes áreas do conhecimento, mantendo pelo menos a média de ações oferecidas em edições anteriores do projeto (20 ações);
• intensificar as ações dirigidas ao público de instituições educativas e culturais públicas;
• oportunizar um espaço formativo de estudantes de Arquitetura e Urbanismo e de áreas afins no campo da extensão universitária, apoiando-se em conceitos como Tecnologia Social e Comunicação Acessível (Desenho Universal).
Como resultados esperados:
• Aprimoramento do processo e de cada uma das ações propostas;
• Incremento de um catálogo digital que registra cada uma das ações, como auxílio no processo de detecção das demandas e na difusão das ações (atualização em redes sociais e site);
• Sistematização dos resultados parciais e finais do projeto e submissão para apreciação em fóruns científicos, e a consequente realimentação de cada etapa do processo de desenvolvimento.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ADRIANE BORDA ALMEIDA DA SILVA27
ALINE DA COSTA FERREIRA
ALINE MONTAGNA DA SILVEIRA
ALISSA XAVIER ALVES
ANELIZE SOUZA TEIXEIRA
BRUNO SOUZA IOST
CAROLINA FERRARI CURVAL
CAROLINE DE SOUZA EVANGELISTA
CINTIA GRUPPELLI DA SILVA6
CLÁUDIA ANDRIELE DA COSTA FREITAS
CRISTIANE DOS SANTOS NUNES3
DENER MACHADO VITORIA
EDEMAR DIAS XAVIER JUNIOR
EDEMAR DIAS XAVIER JUNIOR
EDEMAR DIAS XAVIER JUNIOR
EDUARDA GALHO DOS SANTOS
ELISA MONTAGNA AGUIAR
FELIPE PEREIRA DA SILVA
GABRIEL DA SILVA BITTENCOURT
GUSTAVO BENEDETTI SANTIAGO
HELENA CARDOSO BARBOSA
IVANA PATRICIA IAHNKE STEIM10
JANICE DE FREITAS PIRES6
JENNIFER KEROLIN SILVA DE MORAES
KARINE CHALMES BRAGA
KARINE CHALMES BRAGA
LAURA JACQUES FALCADE
LEONARDO SILVEIRA FERREIRA
LETÍCIA PEGORARO GARCEZ
LUCIANA SANDRINI ROCHA
LUISA KLUG VIEIRA
LUISA RODRIGUES FELIX DALLA VECCHIA11
MARINA MECABÔ
MONICA MENDES VEIGA
PEDRO THIAGO DO NASCIMENTO MOREIRA ROQUE
PEDRO THIAGO DO NASCIMENTO MOREIRA ROQUE
RAFAEL EINHARDT FISS
RAFAELA BORTOLINI1
RITHIELE GONCALVES ARAUJO
Rafael Redü Eslabão
Raquel Silveira da Silva
SAMANTA QUEVEDO DA SILVA
SAMANTA QUEVEDO DA SILVA
TÁSSIA BORGES DE VASCONSELOS2

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