Nome do Projeto
TICs - Tecnologias de Informação e Comunicação na Química
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
19/04/2021 - 18/04/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Comunicação / Educação
Linha de Extensão
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
Resumo
Com as mudanças sofridas no ensino atual em virtude da pandemia pelo novo corona-vírus as ações habituais de ensino, pesquisa e extensão necessitaram de remodelamento. Desse modo, no âmbito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o projeto de extensão TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação na Química – em parceria com o projeto de extensão Transfere – Mediação de Conhecimentos Químicos entre Comunidades e Universidade – e com o projeto de ensino QuiCo – Estratégias de Ensino e Aprendizagem na Química do Cotidiano – direcionam as habilidades e competências de seus membros ao estudo teórico sobre novas perspectivas para o ensino de Ciências/Química, com foco no ensino médio. Assim, neste contexto, serão elaboradas propostas envolvendo Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) com vistas à melhoria nos processos de ensino e aprendizagem dos estudantes e professores do ensino médio, a fim de evidenciar as potencialidades do uso de ferramentas digitais como metodologias alternativas. Desse modo, acredita-se que este projeto possa contribuir como incentivo a discussões relacionadas às estratégias metodológicas e abordagens relacionadas ao uso das TICs em sala de aula, seja em ensino presencial ou remoto.
Objetivo Geral
Este projeto visa a formação de professores e estudantes do ensino médio, principalmente aqueles da rede pública de ensino. Além disso, como a divulgação dos materiais didáticos sobre TICs produzidos pelo grupo ocorrerá nas redes sociais, objetiva-se também o alcance da comunidade em geral interessada no estudo e aprendizagem de temas de Ciências/Química.
Justificativa
Os estudantes consideram a disciplina de Química um pouco complexa, devido aos obstáculos existentes enraizados pelas metodologias tradicionais, que não possibilitam um processo de ensino-aprendizagem mais atrativo. Para Tápia (2004)* “o aluno está motivado ou desmotivado em função do significado que tem para ele o trabalho escolar, ou seja, o seu interesse irá variar de acordo com as condições que esse ambiente oferece.”
É visível que o desenvolvimento tecnológico, gerado através das tecnologias comunicacionais contemporâneas, reflete suas consequências nas estruturas de relações entre o virtual e a realidade (LEMOS, 2010*). Desse modo, as relações inerentes ao ensino também se modificaram, pois como afirma, Branco (2017)*, o desenvolvimento destas tecnologias ampliou de forma exponencial o fluxo informacional disponível aos indivíduos, por consequência, é coerente afirmar que a própria forma do ensino vem se modificando.
Desta maneira, podemos nos beneficiar do uso das ferramentas interativas disponíveis na nossa sociedade, o que se torna importante assumindo que o ambiente irá fornecer um espaço favorável para o ensino-aprendizado. Assim, as ferramentas interativas como as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) tornam temas de Ciências/Química mais paupáveis, facilitando seu ensino e aprendizado.
O uso das TICs pode ser uma ferramenta que venha a apoiar as ações tradicionais de aprendizagem, o que corrobora para seu uso. No entanto, é necessário seu aprendizado para extrair da ferramenta on-line seu melhor uso. Com esta finalidade é proposta a formação de professores e estudantes de ensino médio, nesse projeto, com o intuito de mediar o melhor uso de TICs com vista a capacitá-los ao uso em suas aulas presenciais ou remotas.
* BRANCO, Sérgio. Fake news e os caminhos para fora da bolha. Interesse Nacional, São Paulo, ano 10, n. 38, p. 51-61, ago./out. 2017. Disponível em: https://itsrio.org/wp-content/uploads/2017/08/sergio-fakenews.pdf
* LEMOS, André. Celulares, funções pós-midiáticas, cidade e mobilidade. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 2, p. 155-166, jul./dez. 2010.
*TAPIA, A. J. A motivação em sala de aula: o que é, e como se faz. 6 ed. São Paulo: Loyola, 1999.
É visível que o desenvolvimento tecnológico, gerado através das tecnologias comunicacionais contemporâneas, reflete suas consequências nas estruturas de relações entre o virtual e a realidade (LEMOS, 2010*). Desse modo, as relações inerentes ao ensino também se modificaram, pois como afirma, Branco (2017)*, o desenvolvimento destas tecnologias ampliou de forma exponencial o fluxo informacional disponível aos indivíduos, por consequência, é coerente afirmar que a própria forma do ensino vem se modificando.
Desta maneira, podemos nos beneficiar do uso das ferramentas interativas disponíveis na nossa sociedade, o que se torna importante assumindo que o ambiente irá fornecer um espaço favorável para o ensino-aprendizado. Assim, as ferramentas interativas como as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) tornam temas de Ciências/Química mais paupáveis, facilitando seu ensino e aprendizado.
O uso das TICs pode ser uma ferramenta que venha a apoiar as ações tradicionais de aprendizagem, o que corrobora para seu uso. No entanto, é necessário seu aprendizado para extrair da ferramenta on-line seu melhor uso. Com esta finalidade é proposta a formação de professores e estudantes de ensino médio, nesse projeto, com o intuito de mediar o melhor uso de TICs com vista a capacitá-los ao uso em suas aulas presenciais ou remotas.
* BRANCO, Sérgio. Fake news e os caminhos para fora da bolha. Interesse Nacional, São Paulo, ano 10, n. 38, p. 51-61, ago./out. 2017. Disponível em: https://itsrio.org/wp-content/uploads/2017/08/sergio-fakenews.pdf
* LEMOS, André. Celulares, funções pós-midiáticas, cidade e mobilidade. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 2, p. 155-166, jul./dez. 2010.
*TAPIA, A. J. A motivação em sala de aula: o que é, e como se faz. 6 ed. São Paulo: Loyola, 1999.
Metodologia
Fialho e Matos (2010)* relatam que existem algumas maneiras de as TICs auxiliarem na educação, uma vez que um software pode ser considerado educacional quando é desenvolvido com o objetivo de colaborar com o ensino e a aprendizagem de um determinado conteúdo. Uma delas é através de animações, que possibilitam uma melhor compreensão do assunto explorado, o que auxilia os estudantes na representação simbólica dos conceitos relacionados à Química. Outros autores também descrevem a relevância da utilização das TICs, pois a tecnologia está inserida na cultura e no cotidiano do educando (FROZA e PASTORIZA, 2019)*.
Outro ponto a ser destacado é a importância do planejamento da utilização das TICs, pois são necessários educadores, gestores e alunos intelectual, emocional e eticamente maduros e de pessoas curiosas, entusiasmadas e abertas, que saibam motivar e dialogar, para que esta interação seja rica em experiências. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver (MORAN, 2005)*. Estas ideias nos levam a pensar que ainda existem docentes que não estão abertos às mudanças causadas pelas TICs na educação, sendo que um desses problemas pode ser a falta de conhecimento tecnológico por parte de professores e alunos (LOBO e MAIA, 2015)*.
De acordo com Koch (2013)*, informações adquiridas podem ser transformadas em conhecimento, para isso é necessário que o professor conduza seus alunos a construir esses conhecimentos. Seguindo esse pensamento, percebemos que essas ferramentas podem ser positivas no processo de ensino e aprendizagem, desde que o docente faça a mediação adequada no uso das TICs.
Partindo do objetivo proposto nesse projeto, procuramos conteúdos teóricos que abordassem cada tema a ser divulgado e produzimos conteúdo adequado às redes sociais fazendo uso das mais diversas ferramentas digitais. Tudo isso com o intuito de favorecer os processos de ensino e aprendizagem, mas ao mesmo tempo, capacitar o público no uso das TICs.
Para a realização da análise dos resultados, utilizaremos o método qualitativo, que segundo André e Lüdke (1986, p. 45)* significa “trabalhar” todo o material obtido durante a pesquisa, ou seja, resultados obtidos pela interação com o público alvo, ou melhor, com os seguidores das nossas páginas nas redes sociais será avaliada por meio dos indicadores disponíveis como: interação, alcance, curtidas, número de seguidores...
*FIALHO, N. N., MATOS, E. L. A arte de envolver o aluno na aprendizagem de ciências utilizando softwares educacionais. Educar em Revista, 2, 121-136, 2010.
*FROZA, E., PASTORIZA, B. S. Avaliação de software educacionais para o ensino da Química em nível superior. Revista Electrónica de Enseñanza de Las Ciencias, Vigo, v. 19, n. 1, p.1-23, 2019.
*KOCH, M.Z. As tecnologias no cotidiano escolar: Uma ferramenta facilitadora no processo ensino-aprendizagem. 2013. 36 f. Tese (Doutorado) - Curso de Gestão Educacional, Centro de Especialização, Universidade Federal de Santa Maria, Sarandi, 2013.
*LOBO, A.S.M., MAIA, L.C.G. O uso das TICs como ferramenta de ensino-aprendizagem no Ensino Superior. Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 25, n. 44, p.16-26, 19 maio 2015.
*LUDKE, M., ANDRÉ, M.A análise de dados e algumas questões relacionas à objetividade e à validade nas abordagens qualitativas. In: LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.d.a.. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: E.p.u, 1986. p. 10-11.
Outro ponto a ser destacado é a importância do planejamento da utilização das TICs, pois são necessários educadores, gestores e alunos intelectual, emocional e eticamente maduros e de pessoas curiosas, entusiasmadas e abertas, que saibam motivar e dialogar, para que esta interação seja rica em experiências. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver (MORAN, 2005)*. Estas ideias nos levam a pensar que ainda existem docentes que não estão abertos às mudanças causadas pelas TICs na educação, sendo que um desses problemas pode ser a falta de conhecimento tecnológico por parte de professores e alunos (LOBO e MAIA, 2015)*.
De acordo com Koch (2013)*, informações adquiridas podem ser transformadas em conhecimento, para isso é necessário que o professor conduza seus alunos a construir esses conhecimentos. Seguindo esse pensamento, percebemos que essas ferramentas podem ser positivas no processo de ensino e aprendizagem, desde que o docente faça a mediação adequada no uso das TICs.
Partindo do objetivo proposto nesse projeto, procuramos conteúdos teóricos que abordassem cada tema a ser divulgado e produzimos conteúdo adequado às redes sociais fazendo uso das mais diversas ferramentas digitais. Tudo isso com o intuito de favorecer os processos de ensino e aprendizagem, mas ao mesmo tempo, capacitar o público no uso das TICs.
Para a realização da análise dos resultados, utilizaremos o método qualitativo, que segundo André e Lüdke (1986, p. 45)* significa “trabalhar” todo o material obtido durante a pesquisa, ou seja, resultados obtidos pela interação com o público alvo, ou melhor, com os seguidores das nossas páginas nas redes sociais será avaliada por meio dos indicadores disponíveis como: interação, alcance, curtidas, número de seguidores...
*FIALHO, N. N., MATOS, E. L. A arte de envolver o aluno na aprendizagem de ciências utilizando softwares educacionais. Educar em Revista, 2, 121-136, 2010.
*FROZA, E., PASTORIZA, B. S. Avaliação de software educacionais para o ensino da Química em nível superior. Revista Electrónica de Enseñanza de Las Ciencias, Vigo, v. 19, n. 1, p.1-23, 2019.
*KOCH, M.Z. As tecnologias no cotidiano escolar: Uma ferramenta facilitadora no processo ensino-aprendizagem. 2013. 36 f. Tese (Doutorado) - Curso de Gestão Educacional, Centro de Especialização, Universidade Federal de Santa Maria, Sarandi, 2013.
*LOBO, A.S.M., MAIA, L.C.G. O uso das TICs como ferramenta de ensino-aprendizagem no Ensino Superior. Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 25, n. 44, p.16-26, 19 maio 2015.
*LUDKE, M., ANDRÉ, M.A análise de dados e algumas questões relacionas à objetividade e à validade nas abordagens qualitativas. In: LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.d.a.. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: E.p.u, 1986. p. 10-11.
Indicadores, Metas e Resultados
As ações do grupo estarão em constante avaliação e auto-avaliação. À medida em que as ações forem sendo realizadas o projeto irá se adequando ao público alvo e suas demandas.
Os indicadores estarão diretamente relacionados com o feedback do público alvo após as ações realizadas, por meio de indicadores disponíveis nas páginas das redes sociais para seus gerenciadores.
Espera-se com este projeto capacitar professores e alunos de ensino médio da rede pública no sentido de usar as ferramentas on-line e TICs para o melhor aprendizado e ensino de Ciências/Química. A qualificação dos professores gerará, por consequências, a qualificação de seus alunos, pois os professores passariam a atuar como disseminadores e mediadores capacitados de conhecimento.
Este projeto, com caráter extensionista, visa a capacitação de professores e estudantes de ensino médio, bem como da comunidade geral de seguidores de nossas páginas nas redes sociais. A produção e divulgação do material didático, como ação de extensão, servirá como capacitação da própria equipe de trabalho, também, ou seja, dos graduandos e professores universitários que atuam no projeto e seus parceiros.
Os indicadores estarão diretamente relacionados com o feedback do público alvo após as ações realizadas, por meio de indicadores disponíveis nas páginas das redes sociais para seus gerenciadores.
Espera-se com este projeto capacitar professores e alunos de ensino médio da rede pública no sentido de usar as ferramentas on-line e TICs para o melhor aprendizado e ensino de Ciências/Química. A qualificação dos professores gerará, por consequências, a qualificação de seus alunos, pois os professores passariam a atuar como disseminadores e mediadores capacitados de conhecimento.
Este projeto, com caráter extensionista, visa a capacitação de professores e estudantes de ensino médio, bem como da comunidade geral de seguidores de nossas páginas nas redes sociais. A produção e divulgação do material didático, como ação de extensão, servirá como capacitação da própria equipe de trabalho, também, ou seja, dos graduandos e professores universitários que atuam no projeto e seus parceiros.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALESSANDRO CURY SOARES | 7 | ||
ALINE JOANA ROLINA WOHLMUTH ALVES DOS SANTOS | 11 | ||
AMANDA BATISTA AGUIAR | |||
Alice Gaier Viario | |||
EDUARDA MOREIRA HARTMANN | |||
EDUARDA VIEIRA DE SOUZA | |||
GABRIEL DE SOUZA MARQUES | |||
GUILHERME BRAHM DOS SANTOS | |||
INGRID DUTRA DE AVILA | |||
ISABELLE FERNANDES DOS PASSOS | |||
JOÃO VICTOR MOREIRA MOTA | |||
JULIANA BELANI | |||
JÚLIA COLLARES DOS SANTOS | |||
JÚLIA COLLARES DOS SANTOS | |||
LARISSA MAIA SCHMIDT | |||
LEANDRO LEITE CARDOSO | |||
LETÍCIA LEAL MOREIRA | |||
Laura da Silva Bardini | |||
MARIA EDUARDA BATISTA TEIXEIRA | |||
MARIA EDUARDA LOPES GOMES | |||
MILENE VELASQUES RAMOS | |||
PEDRO HENRIQUE DUZZI | |||
RAFAEL DAMÉ BORGES | |||
SUZANA ROSA DE SOUZA | |||
VITÓRIA SCHIAVON DA SILVA |