Nome do Projeto
TRANSFERE - Mediação de conhecimentos químicos entre universidade e comunidades
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
19/04/2021 - 18/04/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Comunicação
Linha de Extensão
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
Resumo
O projeto de extensão TRANSFERE, foi registrado sob o código COPLAN/PREC 50910012 no ano de 2012, sendo voltado para a educação em Química e, desde então, busca promover a interação entre escolas públicas de Pelotas/RS e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com o intuito de mediar conhecimentos químicos a estudantes da educação básica, utilizando-se de alunos de graduação e pós-graduação, como disseminadores de conhecimento na comunidade escolar, principalmente a estudantes e professores de ensino médio. Em 2017, o projeto foi registrado sob o código 178 e, agora, segue nesse presente projeto com o mesmo padrão de atuação já conhecido das versões anteriores. O TRANSFERE visa a aplicabilidade interdisciplinar de conhecimentos através da confecção de material didático teórico e prático e da divulgação de metodologias que estruturem o processo de intervenção da extensão universitária. A associação entre extensão, ensino e pesquisa universitária e diferentes realidades humanas é caracterizada pela relação direta entre meio acadêmico e sociedade. Com as ações desse projeto pretende-se gerar impacto na formação técnico-científica, pessoal e social dos membros das comunidades assistidas, destacando-se os alunos e professores de ensino médio, bem na formação dos estudantes de graduação e pós-graduação e professores universitários integrantes da equipe de trabalho. Esse projeto atua em parceria com o projeto de extensão TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação na Química – e com o projeto de ensino QuiCo – Estratégias de Ensino e Aprendizagem na Química do Cotidiano ¬ – todos no âmbito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A necessidade de envolver os alunos de graduação em atividades de extensão, e a necessidade de capacitação desses graduandos em atividades com cunho cidadão, tem impulsionado o TRANSFERE no planejamento a realização de suas ações baseadas em propor oficinas práticas nos laboratórios de Química das Escolas e da Universidade, como ação de iniciação prática à pesquisa para alunos de ensino médio, associando teoria e experimentação, além de servir como estímulo ao ingresso na Universidade. Além disso, visitações dos alunos de ensino médio às instalações do Campus Capão do Leão da UFPel são planejadas, com um início de contato com o ambiente acadêmico. A partir da contribuição proposta no fortalecimento do eixo ensino-aprendizagem nas comunidades escolares assistidas e fazendo uso de metodologias adequadas, a equipe vem gerando produtos como: publicações em anais de eventos, periódicos e capítulos de livro, produção de materiais para o desenvolvimento de trabalhos finais de curso (TCC), apresentações de trabalhos em eventos, produção de materiais didáticos para as escolas e divulgações de todos os resultados e materiais produzidos no site e nas páginas nas redes sociais do Projeto TRANSFERE. Todas as atividades do Projeto, bem como os produtos gerados enriquecem em experiência e aprendizado a todos os participantes e ainda possibilita a abertura de novas linhas de extensão, ensino e pesquisa, bem com uma linha destinada a ações e com o público alvo, por meio de mídias eletrônicas, quando o contato presencial não se torna possível. Informações sobre o Projeto TRANSFERE podem ser obtidas em: http://projetotransfere.wix.com/projetotransfere Facebook e Instagram: @projetotransfere

Objetivo Geral

Desenvolver e apoiar estratégias voltadas ao aprimoramento de metodologias de ensino que busquem a aprendizagem de tecnologias e de conhecimentos científicos que possibilitem às comunidades assistidas o aprendizado de temas de Química diretamente relacionados aos seus cotidianos. Estas estratégias de aprimoramento estão baseadas na mediação de conhecimentos e experiências entre comunidades assistidas e os universitários de Química da UFPel, por meio de planejamento e realização de oficinas temáticas que associam teoria e prática, no âmbito escolar, com uma equipe de níveis de escolaridade diferentes, fazendo uso da abordagem metodológica dos Três Momentos Pedagógicos. Caso a atuação presencial nas escolas não seja possível, objetivamos manter um canal de comunicação com o público alvo, por meio das redes sociais, para discussão de temas de Química associados ao cotidiano.

Justificativa

A Metade Sul do Rio Grande do Sul ainda possui um índice de desenvolvimento sócio-econômico baixo quando comparado a algumas regiões do estado, com um quadro que se caracteriza pela má distribuição de renda e empobrecimento de sua população, o que tem piorado em virtude da crise social e financeira causada pela pandemia de Covid-19.
A qualificação profissional é uma boa saída em momentos de crise, com vistas e perspectivas de uma guinada e avanço positivo da economia. Neste caso, a formação de profissionais de Química possui importância para o desenvolvimento tecnológico e, também, na educação cidadã.
A Universidade Federal de Pelotas – UFPel, localizada na cidade de Pelotas, é uma universidade de tradição na região sul do Rio Grande do Sul, formando profissionais nas mais diversas áreas, com proposta que visa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. Essa proposta visa oferecer qualificação do ensino superior e os subsídios para abarcar as dimensões da cidadania, da liberdade, da sociabilidade e do compromisso com as pessoas, grupos e segmentos sociais, delineando uma reestruturação pedagógica que possibilite à UFPel colocar-se como mediadora a serviço da construção e da constituição de um novo projeto social.
Com a Resolução de 03 de março de 2016, que dispõe sobre o Regulamento da curricularização das atividades de extensão em cursos de Graduação na UFPel, houve o aumento da necessidade de envolver os alunos de graduação em atividades de extensão, com o intuito de fornecer capacitação cidadã e, ao mesmo tempo, de atender às demandas das comunidades assistidas.
A universidade pública tem um compromisso com os interesses coletivos. A formação do profissional, papel da UFPel, visa um cidadão crítico, pensador, compromissado com a transformação da sociedade. Para isso, é importante que os currículos dos cursos de nível médio, de graduação e de pós-graduação contemplem aspectos humanitários, filosóficos e sociológicos, que junto com a construção do conhecimento necessário a um bom profissional, completem os estudos de um cidadão autônomo e responsável.
Quando se fala em construção do conhecimento, reforça-se a ideia de que o profissional em formação precisa conhecer a realidade na qual irá intervir, estudar os problemas e as soluções prováveis, aplicá-los nessa mesma realidade, refletir sobre os resultados e assim produzir conhecimento. Nota-se que nesse modelo não existe a ordem de teoria primeiro para depois a prática, existe, sim, a teoria e a prática lado a lado, no desenvolvimento do profissional.
O processo de ensino e de aprendizagem como multidirecional e interativo, vem sendo evidenciado pelos processos de modernização da educação através do desenvolvimento das atividades de uma forma multidirecional e da aceitação da interatividade plena entre os corpos docente e discente, como aspectos indispensáveis à construção desse novo paradigma educacional.
Estudos que vêm sendo desenvolvidos quanto aos estilos de aprendizagem e indicam uma enorme variação de características dos discentes, assim o caminho factível consiste em uma educação multi-estratégica, que possibilite a abordagem de inúmeros procedimentos e tecnologias diferenciados, para que se possa contemplar de uma maneira harmônica as diferentes habilidades de cada um, com o objetivo de produzir conhecimento. O discente precisa desenvolver suas competências em três aspectos: ser (atitudes e valores), saber (conhecimento) e fazer (habilidades). Para isso, é necessário que, tanto na formação básica como na complementar, ocorra a integração do conhecimento e o desenvolvimento de propostas multi e interdisciplinares, dando um significado aos conhecimentos adquiridos.
Com base nisso, o projeto TRANSFERE caracteriza-se pela associação entre extensão, ensino e pesquisa universitária e diferentes realidades humanas, através da interação direta entre universitários e comunidades, o que gerará impacto na formação técnico-científica, pessoal e social dos graduandos e pós-graduandos em Química, professores universitários e, principalmente, dos membros das comunidades assistidas, principalmente alunos e professores do ensino médio.

Metodologia

A organização do grupo de trabalho do Projeto objetiva a construção de atividades metodológicas que são chamadas de oficinas a serem desenvolvidas com as comunidades assistidas. De acordo com Paviani e Fontana (2009) “oficina é uma forma de construir conhecimento, com ênfase na ação, sem perder de vista, porém, a base teórica”. As oficinas e a mediação de conhecimentos associados a elas podem beneficiar alunos e ministrantes das oficinas, sejam eles professores ou graduandos, pois ao ensinar se aprende, e esse aprendizado pode ser válido, positivo e de grande importância na formação dos indivíduos.
Nas oficinas diferentes metodologias de ensino podem ser empregadas, entre elas as práticas experimentais. As atividades experimentais, nas oficinas, podem “despertar o interesse e a motivação pela análise crítica dos resultados, compensando dificuldades frequentemente citadas pelos alunos em relação ao aprendizado de Química e reforçando conceitos importantes” (Paloschi; Zeni; Rivero, 1998, p. 36). Ou seja, elas podem permitir que os estudantes compreendam como a Química se constrói e se desenvolve ao presenciar a reação ao “vivo e a cores”. A experimentação pode facilitar o aprendizado, aproxima o aluno do conteúdo, e ainda o motiva a ter curiosidades, saberes novos, o estimula a pensar, dialogar e se socializar com os demais, argumentar e questionar os resultados.
O projeto TRANSFERE abrange a seguinte frente de trabalho principal: Trabalho nas Comunidades Escolares de Ensino Médio de Pelotas: com o planejamento de atividades de ensino que busquem facilitar o aprendizado de conteúdos teóricos nas escolas de ensino médio, através de experimentos práticos e oficinas temáticas que aproximem os conteúdos de química aos saberes locais e do cotidiano do aluno, facilitando a assimilação de novos conhecimentos e estimulando o estudo da disciplina. O intuito disso é aprimorar o aprendizado do conteúdo escolar, incentivar a qualificação dos alunos de ensino médio com vistas a uma formação para cidadania, além de poder contribuir para a formação de futuros graduandos de química, isto é, incentivar o estudo de cursos de química na Universidade e, ao mesmo tempo, incentivar a fixação dos graduandos nos cursos de Química da UFPel, evitando a evasão.
A realização destes experimentos práticos e oficinas temáticas nas escolas de ensino médio buscarão levar em consideração o aporte teórico e metodológico dos três momentos pedagógicos: (i) Problematização inicial; (ii) organização do conhecimento; e (iii) aplicação do conhecimento (Delizoicov, 1982; Delizoicov, Angotti e Pernambuco, 2009; Francisco, Ferreira e Hartwig, 2008) na tentativa de fortalecer o eixo ensino e aprendizagem. Assim, o presente projeto enfatiza a importância de considerar, nas práticas desenvolvidas na escola, os aspectos apresentados por Gonçalves e Marques (2006): 'a relação entre atividade experimental e motivação; a necessidade de refletir acerca da natureza epistemológica da experimentação no ensino; a importância de um contexto dialógico para a aprendizagem; as condições materiais para o desenvolvimento de atividades experimentais e as características dos conteúdos ensinados por meio dos experimentos.'
Caso ações presenciais não sejam possíveis em virtude da reclusão social determinada pela pandemia de Covid-19, ações remotas são planejadas, fazendo uso de ferramentas digitais para a manutenção do contato com o público alvo, ao mesmo tempo em que aprendizados de Química são proporcionados por meio de publicações nas redes sociais. Atualmente, é visível a incorporação de tecnologia na rotina das pessoas, principalmente dos jovens, assim recursos tecnológicos estão presentes na realidade dos jovens. O desenvolvimento tecnológico, gerado através das tecnologias comunicacionais contemporâneas, reflete suas consequências nas estruturas de relações entre o virtual e a realidade (LEMOS, 2010). Desse modo, as relações inerentes ao ensino também se modificaram, pois como afirma, Branco (2017), o desenvolvimento destas tecnologias ampliou de forma exponencial o fluxo informacional disponível aos indivíduos, por consequência, é coerente afirmar que a própria forma do ensino vem se modificando.
O projeto, de algum modo, contribuirá com as finalidades expressas pela Lei de Diretrizes da Educação Básica (LDBEB), ao envolver estudantes da escola (BRASIL, 1996, p. 12):
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Essas finalidades fazem referência aos parâmetros curriculares nacionais (BRASIL, 2002, 2006), às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (BRASIL, 2010, 2012). Também em consonância com a finalidade de formação que abrange a educação superior, a LDBEB, o projeto TRANSFERE contribui no sentido de:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.” (BRASIL, 1996, p. 15).

Com tudo isso, o pensamento crítico dos alunos de ensino médio e dos graduandos e pós-graduandos em química será aguçado com relação à análise entre a prática de hoje e de ontem, no sentido de melhorar a próxima prática, de acordo com Freire (2013).

Referências
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9864&Itemid
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 04, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf
BRASIL. Ministério da Educação. PCN+ - Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros curriculares Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 2002.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias/Secretaria de Educação Básica. V. 2, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
DELIZOICOV, D.; Concepção problematizadora do ensino de ciências na educação formal. Dissertação de mestrado. São Paulo: IFUSP/FEUSP, 1982.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A., PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 3ª ed., São Paulo: Cortez, São Paulo, 2009.
FRANCISCO Jr, W. E.; FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R.; Experimentação Problematizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Salas de Aula, Química Nova na Escola, N° 30, NOVEMBRO, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 46ª ed.; Editora Paz e Terra; Rio de Janeiro, 2013.
GONÇALVES, F. P., MARQUES, C. A.; Contribuições pedagógicas e epistemológicas em textos de experimentação no ensino de química, Investigações em Ensino de Ciências - V11(2), pp. 219-238, 2006.
LEMOS, André. Celulares, funções pós-midiáticas, cidade e mobilidade. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 2, p. 155-166, jul./dez. 2010.
PALOSCHI, R; ZENI, M.; RIVEROS, R. Cromatografia em giz no ensino de química: didática e economia. Química Nova na Escola, n.7, p.35-36, 1998.
PAVIANI, N. M. S.; Fontana, N. M. Oficina pedagógica: relato de uma experiência. Conjectura. v. 14, n. 2, p. 77-88, 2009.
RESOLUÇÃO Nº 06 DE 03 DE MARÇO DE 2016, COCEPE - UFPel, (acesso em 03 de abril de 2021, http://wp.ufpel.edu.br/scs/files/2016/03/Resolu%C3%A7%C3%A3o-COCEPE-062016.pdf).

Indicadores, Metas e Resultados

Alguns temas que relacionem o conteúdo programático da disciplina de química com a química do cotidiano serão sugeridos para as atividades nas escolas tais como: processos químicos envolvidos no cozimento, limpeza, tingimento, fabricação de produtos de higiene e limpeza, extração e purificação de compostos; o estudo dos gases do cotidiano; elementos químicos e seus produtos; soluções homogêneas e heterogêneas do dia a dia; prevenção de acidentes de trabalho e acidentes domésticos; uso de EPIs (equipamentos de proteção individual); qualidade da água e métodos de purificação; saneamento e prevenção de doenças; prevenção à Covid-19; prevenção de doenças relacionadas à exposição de agentes químicos; descarte adequado de pilhas, baterias, lâmpadas e produtos eletrônicos; contaminação do solo e meio ambiente; fontes renováveis de energia; estudo do pH; acidez e basicidade de alimentos, medicamentos,...
Os temas sugeridos podem ser trabalhados na forma de oficinas temáticas nas escolas ou por meio de publicações nas redes sociais.
As ações propostas preveem aumento na interação do grupo Transfere com o público alvo, além de aperfeiçoamento de aprendizados relacionados aos temas em questão.
Os resultados serão obtidos por meio de análise qualitativa de questionários aplicados ao público alvo, gravação de áudios e anotações em diário de classe, no caso da intervenção presencial.
Em caso de intervenção remota, os resultados obtidos por meio de respostas às redes sociais (curtidas, engajamentos, seguidores,...) também serão avaliados qualitativamente.
Descrição do processo de acompanhamento e de avaliação:
As avaliações oferecem resultados das ações do projeto, além de servirem como método de auto-avaliação, com vistas a futuros aperfeiçoamentos.
O projeto será acompanhado em todos os seus detalhes pelo coordenador e coordenador adjunto.
O trabalho presencial tanto nas escolas quanto na universidade prevê as seguintes atividades:
(1) Selecionar os bolsistas (graduandos) e graduandos voluntários.
(2) Implementar das bolsas para os alunos de graduação e planejar alguns temas de Química a serem trabalhados nas escolas, de acordo com a demanda e de cada professor das escolas de ensino médio.
(3) Conversar com o professor regente da disciplina de química, com o intuito de conhecer a realidade e as dificuldades da turma de ensino médio.
(4) Selecionar alunos de ensino médio (voluntários) a atuarem diretamente na equipe do TRANSFERE e conversar com estes alunos a fim de discutir as suas demandas e necessidades, como representantes de suas turmas.
(5) Manter reuniões semanais nos espaços escolares para planejamento das ações que envolvem a oficina temática
(6) Preparar o referencial teórico para o tema escolhido. Esta atividade será realizada durante um bimestre, nas reuniões semanais e em atividades extras.
(7) Preparar os experimentos práticos para o tema escolhido. Esta atividade será realizada durante um bimestre, nas reuniões semanais e em atividades extras.
(8) Verificar nas escolas a disponibilidade de tempo, horário e espaço físico para a realização/teste dos experimentos e oficinas temáticas.
(9) Discutir e avaliar cada experimento prático com toda a equipe de trabalho.
(10) Realizar as oficinas temáticas e experimentos práticos nas turmas de ensino médio. Nesta etapa, todos os membros do Projeto TRANSFERE participam ativamente (graduandos e pós graduandos em Química, professores da Escola e da Universidade, alunos de ensino médio que atuaram no planejamento da ação de extensão).
(11) Mediar a avaliação da atividade realizada pelos alunos de ensino médio, de forma oral e escrita
(12) Discutir, com toda equipe executora, os resultados da ação de extensão.
(13) Discutir com a equipe executora, o desempenho da própria equipe nas atividades realizadas, como uma forma de auto-avaliação.
(14) Registrar todas as atividades realizadas na forma de relatório.
(15) Registrar todas as reuniões semanais e teste de experimentos na forma de ata.
(16) Organizar todas as informações que envolveram o planejamento, execução e avaliação das atividades realizadas, para escrever textos para serem publicados em revistas, apresentados em eventos científicos e tecnológicos e publicados no site do grupo TRANSFERE.

Caso as ações sejam remotas, o projeto prevê:
(1) Participar de web reuniões semanais com a coordenadora e com membros das comunidades escolares.
(2) Definir membros da equipe Transfere, bolsistas e colaboradores (professores e estudantes das escolas e da Universidade).

(3) Planejar alguns temas de Química que sejam atrativos ao público jovem.

(4) Preparar os referenciais teóricos sobre Química e Cotidiano, a serem produzidos para as redes sociais, já que este tipo de postagem necessita de uma linguagem visual eficiente.

(5)Publicar diariamente os matérias produzidos.

(6) Fazer um estudo de caso relacionado a cada publicação, de modo a garantir o maior acesso pelos usuários da internet, entendimento e interação com seu conteúdo.

(7) Com base nos resultados (curtidas, alcance, seguidores,...), definir metas e aperfeiçoamentos para as ações futuras juntamente com a coordenadora, através de web reuniões.

(8) Organizar e publicar os resultados e materiais didáticos no site do projeto https://projetotransfere.wixsite.com/projetotransfere.
(9) Organizar todo o material produzido e resultados com vistas a publicações em revistas, capítulos de livros e eventos.


Principais indicadores a serem avaliados:

* Abrangência das atividades realizadas
* Interesse da comunidade escolar pelos temas abordados
* Interesse da comunidade em geral e usuários de internet pelos temas abordados
* Sistemática aplicada na emissão das informações seja de forma presencial ou remota
* Interação e receptividade das comunidades assistidas com o tema abordado e com as atividades realizadas
* Material audiovisual e panfletos temáticos utilizados antes da realização dos experimentos práticos no caso das ações presenciais
* Material produzido com foco nas redes sociais
* Interação entre discentes e comunidades assistidas
* Potencialidade do projeto
* Resultados obtidos no eixo ensino e aprendizagem

No início e fim de cada intervenção presencial, os estudantes das escolas respondem a questionários que chamamos de questionário inicial e final.
As respostas dos alunos de ensino médio ao questionário serão avaliadas para um aprimoramento nas ações de extensão e com o intuito de perceber se houve alguma evolução geral no aprendizado do tema trabalhado.
Assim, todos os resultados educacionais, tecnológicos e de troca de experiências obtidos neste projeto serão divulgados através de publicações de artigos e capítulos de livro, apresentações de trabalhos em eventos e publicação em anais e divulgação no site do Projeto TRANSFERE, sendo que estes resultados podem possibilitar a abertura de novas linhas de extensão, ensino e pesquisa sobre o tema.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALESSANDRO CURY SOARES9
ALINE JOANA ROLINA WOHLMUTH ALVES DOS SANTOS12
AMANDA BATISTA AGUIAR
ANA LUIZA BARBOZA MERLIN
ANDREIA ORESTES LIMA
Adriane da Conceição Oliveira
EDUARDA MOREIRA HARTMANN
EDUARDA VIEIRA DE SOUZA
EDUARDO CERETTA MOREIRA
EULER VIEGAS LIMAS
FABIO ANDRE SANGIOGO1
GABRIEL DE SOUZA MARQUES
GUILHERME BRAHM DOS SANTOS
ISABELLE FERNANDES DOS PASSOS
JOÃO VICTOR MOREIRA MOTA
JULIANA BELANI
JÚLIA COLLARES DOS SANTOS
JÚLIA COLLARES DOS SANTOS
LARISSA MAIA SCHMIDT
LEANDRO LAMPE
LEANDRO LEITE CARDOSO
LETÍCIA LEAL MOREIRA
Laura da Silva Bardini
MARCELO COELHO DENIS
MARCELO DE AVILA LEÃO
MARIA EDUARDA BATISTA TEIXEIRA
MARIA EDUARDA LOPES GOMES
MILENE VELASQUES RAMOS
PEDRO HENRIQUE DUZZI
RAFAEL DAMÉ BORGES
ROGER BRUNO DE MENDONÇA
SUZANA ROSA DE SOUZA

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