Nome do Projeto
Comunidade de Práticas no território Dunas: construção de processos emancipatórios
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
18/04/2021 - 31/01/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Saúde
Linha de Extensão
Grupos sociais vulneráveis
Resumo
Este projeto unificado tem como objetivo desenvolver e apoiar práticas emancipatórias por meio da criação de uma "Comunidade de Práticas" no território Dunas no município de Pelotas. Entende-se que se faz necessário esforço da rede intersetorial (ainda em desenvolvimento) para que se dê conta das necessidades sociais das pessoas que moram e trabalham no território, devido à complexidade e precaridade do mesmo. Propõe-se a construção de uma Comunidade de Práticas envolvendo a Universidade e os equipamentos do Estado presentes no território, quais sejam a UBS, as escolas, o CRAS, o CEU, o CDD, além de posíveis associações independentes. Busca-se promover práticas reflexivas a partir da análise das condições materiais de vida, guiadas pela finalidade emancipatória, utilizando-se, principalmente, da educação como processo de trabalho. Espera-se que os participantes da Comunidade de Práticas encontrem respostas para as contradições da realidade e que sejam instrumentalizdos para transformar seus cotidianos, bem como o do território.
Objetivo Geral
Desenvolver e apoiar práticas emancipatórias por meio da criação de uma comunidade de práticas, cujas ações colaborativas respondam às necessidades sociais do território.
Justificativa
O Dunas se configura como um território marcado pela vulnerabilidade decorrente das relações precárias de trabalho e baixo acesso aos bens soiciais. A Terapia Ocupacional Social, ao tomar o cotidiano como objeto de intervenção, usa de tecnologias sociais em resposta à questão social, tendo como finalidade de suas práticas a emancipação dos sujeitos que assiste. Compreende-se que a construção de uma Comunidade de Práticas, que congregue a Universidade (representada por docentes da Terapia Ocupacional Social) e serviços dos vários setores do teritório, tem condição de produzir conhecimentos e práticas emancipatórias, transformando o cotidiano do bairro e das pessoas que lá moram e trabalham.
Metodologia
Em se tratando de projeto unificado que contempla ensino, pesquisa e extensão, pretende-se desenvolver uma Comunidade de Práticas como referencial teórico-metodológico. As Comunidades de Práticas são coletivos cujo propósito maior é aprender-fazendo. As relações entre os participantes favorecem a "aprendizagem situada" e, além da resolução de problemas, promove mudanças subjetivas importantes mediante o engajamento, participação e identificações que surgem entre os integrantes. As produções deflagradas nas comunidades de práticas qualificam as práticas e a elaboração de novos significados, transformando a vida das pessoas.
Parte-se das epistemologias críticas como o Materialismo Histórico Dialético, Crítica Colonial, Feminismos latino-americanos, entre outras correntes contemporâneas, em resposta à complexidade das problemáticas territoriais.
Procedimentos
Em decorrências dos imperativos de distanciamento social que levaram à universidade a impedir o trabalho acadêmico presencial, espera-se desenvolver ações mediadas pelas tecnologias de comunicação e informação.
As intervenções grupais (grupo socioeducativo, terapêutico, telematriciamento) irão acontecer semanalmente (UBS) ou quinzenalmente (CRAS) via whatsapp, pensando que o app exige menor gasto de dados e é de uso popular. A equipe está ciente dos sérios problemas de acesso à internet por parte da população assistida pelo SUAS e SUS, contudo essa foi a solução encontrada até então pelos serviços socioassistenciais e de saúde.
Além dos grupos, pensa-se no teleatendimento individual por meio do contato telefônico ou videchamada. O número de pessoas atendidas semanalmente respeitará a capacidade dos extensionistas, bem como as necessidades inerentes à formação acadêmica.
Os usuários atendidos estão sob responsábilidade técnica dos serviços territoriais e, somado à supervisão destes, os extensionistas terão total suporte do coordenador.
A ação de pesquisa é caracterizada como "pesquisa-participante" e a metodologia é melhor detalhada na descrição da ação.
Parte-se das epistemologias críticas como o Materialismo Histórico Dialético, Crítica Colonial, Feminismos latino-americanos, entre outras correntes contemporâneas, em resposta à complexidade das problemáticas territoriais.
Procedimentos
Em decorrências dos imperativos de distanciamento social que levaram à universidade a impedir o trabalho acadêmico presencial, espera-se desenvolver ações mediadas pelas tecnologias de comunicação e informação.
As intervenções grupais (grupo socioeducativo, terapêutico, telematriciamento) irão acontecer semanalmente (UBS) ou quinzenalmente (CRAS) via whatsapp, pensando que o app exige menor gasto de dados e é de uso popular. A equipe está ciente dos sérios problemas de acesso à internet por parte da população assistida pelo SUAS e SUS, contudo essa foi a solução encontrada até então pelos serviços socioassistenciais e de saúde.
Além dos grupos, pensa-se no teleatendimento individual por meio do contato telefônico ou videchamada. O número de pessoas atendidas semanalmente respeitará a capacidade dos extensionistas, bem como as necessidades inerentes à formação acadêmica.
Os usuários atendidos estão sob responsábilidade técnica dos serviços territoriais e, somado à supervisão destes, os extensionistas terão total suporte do coordenador.
A ação de pesquisa é caracterizada como "pesquisa-participante" e a metodologia é melhor detalhada na descrição da ação.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se:
- O estabelecimento de um espaço de cuidado aos moradores e trabalhadores do território por meio de atividades diversas (formativas, reflexivas/críticas, políticas, outras);
- A potencialização das inciativas emancipatórias já existentes no território, conectando-as por meio da intersetorialidade;
- A produção de práticas coletivas de enfrentamento das adversidades sociais do território.
- O estabelecimento de um espaço de cuidado aos moradores e trabalhadores do território por meio de atividades diversas (formativas, reflexivas/críticas, políticas, outras);
- A potencialização das inciativas emancipatórias já existentes no território, conectando-as por meio da intersetorialidade;
- A produção de práticas coletivas de enfrentamento das adversidades sociais do território.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
DIEGO EUGENIO ROQUETTE GODOY ALMEIDA | 23 | ||
GABRIEL BENAVENTANA SANTOS | |||
GIULIA DUARTE DOS SANTOS | |||
KATHARYNE FIGUEIREDO ELESBÃO | |||
LUCIANA CORDEIRO | 18 | ||
MARIA KLARA CHAVES MOTTA DA COSTA | |||
MIRNA DE MARTINO DAS CHAGAS | |||
RAILLANE DE OLIVEIRA MARQUES | |||
RENATA SILVA E SILVA | |||
VITORIA DA SILVA JESKE |