Nome do Projeto
Avaliação de riscos químicos ambientais e ocupacionais em uma usina de fabricação de asfalto
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
30/04/2021 - 17/01/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Resumo
Esse trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação de riscos químicos ambientais e antropogênicos em uma usina de fabricação de asfalto, localizada no Município de Pelotas, Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, sendo a Usina localizada próxima ao Porto desta cidade, zona a qual se intercala entre a zona industrial e a urbana, sendo predominantemente urbana.
Essa usina tem capacidade de produção de 120 ton/hora e produz em média cerca de 550 ton/mês de asfalto. Todo asfalto produzido é aplicado diariamente nas manutenções das vias municipais da cidade, bem como, nos projetos de pavimentações de vias existentes e ainda não pavimentadas.
Os riscos inerentes ao processo produtivo envolvendo o asfalto estão relacionadas as emissões atmosféricas evidenciadas quanto a poluentes químicos e podem afetar a saúde humana por questões ocupacionais e ambientais, pelo meio gerador.
A medição para identificação das emissões atmosféricas, num primeiro momento, será realizada utilizando um Detector de gás automático. O detector utilizado será o Multigás Asko PRO. Ele tem capacidade para medição de 4 gases simultaneamente: oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO), sulfeto de hidrogênio (H2S) e limite inferior de explosividade (LEL). Através dessas medições será possível analisar riscos químicos que estão presentes na atividade de produção de asfalto, analisar as emissões atmosféricas durante o processo produtivo da usina e com essas análises sugerir mitigações aplicáveis aos riscos ambientais e ocupacionais.
Objetivo Geral
O objetivo geral desse trabalho é realizar uma avaliação de riscos químicos ambientais e antropogênicos em uma usina de fabricação de asfalto.
Justificativa
O estudo, de uma usina de produção de asfalto, vem com a importância dessa atividade produtiva, por ser de propriedade da prefeitura do município de Pelotas/RS. A aluna pertencer ao quadro de servidores dessa prefeitura, na função de técnica de segurança do trabalho desde 2008, acompanhar as atividades da usina de produção de asfalto passa a ser inerente a função. Além dos riscos ocupacionais relacionados a atividade que são avaliados, a análise dos impactos ambientais causados, se torna imprescindível para que a atividade se torne menos prejudicial, tanto aos trabalhadores, quanto ao meio ao qual está inserida.
Metodologia
O local, objeto deste estudo, encontra-se no Município de Pelotas, Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, sendo a Usina localizada próxima ao Porto desta cidade, zona a qual se intercala entre a zona industrial e a urbana, predominantemente urbana. Ocupa uma área em torno de 8.800m², dividida em portaria, escritório, oficina de manutenção, almoxarifado, área de abastecimento, área de estocagem de materiais e localização da usina (pátio externo).
Esta pesquisa está estruturada para realizar a identificação e avaliação da medição dos tipos de poluentes emissivos em usina de asfalto.
O processo inicia-se com a recepção dos caminhões contendo os agregados (pó de pedras e brita) comprados de terceiros, que serão utilizados no traço da massa asfáltica a ser produzida. O Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) é adquirido através de licitação em quantidades maiores e é entregue em número de vezes menores (duas vezes ao ano). Fica estocado parte no próprio reservatório da usina, parte em tanque utilizado como reservatório.
O traço mais utilizado é chamado de massa fina e é preparado na proporção: 50% pó de pedra, 50% brita zero e 5,8% CAP 50/70.
3.3 Especificações de Materiais Utilizados na Produção
3.3.1 CAP 50/70
É utilizado como matéria prima o CAP 50/70. Classifica-se de acordo com a sua consistência medida pela penetração (de agulha) à 25ºC, em décimos de milímetro.
O asfalto CAP 50/70 é fornecido à granel líquido aquecido, em carreta-tanque com revestimento isotérmico e sistema de aquecimento com maçarico, por óleo térmico ou vapor. No caso de estudo, o mesmo é aquecido pelo método óleo térmico.
São enquadrados pela Organização das Nações Unidas (ONU): (3257), substância de risco: (9) e subclasse de risco: Não Especificadas (N.E): substâncias líquidas que apresentam risco ao meio ambiente. Em sua Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) nos traz sua composição: Hidrocarbonetos ou Betume/asfalto com concentração de enxofre total: máx. 5,0% (p/p); concentração de nitrogênio total: máx. 1,0% (p/p); concentração de oxigênio total: máx. 1,0% (p/p).
3.3.2 Pó de pedra e brita zero
O pó de pedra e a brita zero são os agregados utilizados na mistura para produção do asfalto. São retirados da estocagem através da utilização de pá carregadeira, que faz o transporte direto para os silos da usina. Ali os materiais são depositados, cada um no seu silo, e assim são misturados automaticamente ao processo de usinagem.
Nesse processo há emissão de poeira. A sílica é o mineral dióxido de silício que está presente nas rochas, areias, quartzo, quartzito e em outros materiais.
3.5 Medições de gases
3.5.1 Equipamento utilizado
A medição para identificação das emissões atmosféricas, num primeiro momento, será realizada utilizando um Detector de gás automático. O detector utilizado será o Multigás Asko PRO. Ele tem capacidade para medição de 4 gases simultaneamente: oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO), sulfeto de hidrogênio (H2S) e limite inferior de explosividade (LEL). Possui bomba eletrônica acoplada e está calibrado.
3.6 Medições
Serão realizadas medições durante o processo produtivo da usina de asfalto em um ciclo completo: desde o acionamento da mesma, carregamento dos materiais, até desligamento completo do sistema.
Esse período será de 4h, durante 5 dias da semana. Nesses dias serão monitorados umidade relativa do ar, direção do vento, temperatura, velocidade do vento e todos demais parâmetros para que as medições possam ter as condicionantes conhecidas.
Os pontos de coleta serão no entorno da quadra pertencente a usina, sendo pontos nas esquinas (4 pontos) e na metade da quadra (4 pontos). Outros pontos de coleta serão no quarteirão posterior a usina, sendo que a usina deverá estar em funcionamento. A altura do equipamento será na altura respiratória (1,60m).
Todas essas medições serão reproduzidas, com a usina sem operação (pontos controle).
Esta pesquisa está estruturada para realizar a identificação e avaliação da medição dos tipos de poluentes emissivos em usina de asfalto.
O processo inicia-se com a recepção dos caminhões contendo os agregados (pó de pedras e brita) comprados de terceiros, que serão utilizados no traço da massa asfáltica a ser produzida. O Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) é adquirido através de licitação em quantidades maiores e é entregue em número de vezes menores (duas vezes ao ano). Fica estocado parte no próprio reservatório da usina, parte em tanque utilizado como reservatório.
O traço mais utilizado é chamado de massa fina e é preparado na proporção: 50% pó de pedra, 50% brita zero e 5,8% CAP 50/70.
3.3 Especificações de Materiais Utilizados na Produção
3.3.1 CAP 50/70
É utilizado como matéria prima o CAP 50/70. Classifica-se de acordo com a sua consistência medida pela penetração (de agulha) à 25ºC, em décimos de milímetro.
O asfalto CAP 50/70 é fornecido à granel líquido aquecido, em carreta-tanque com revestimento isotérmico e sistema de aquecimento com maçarico, por óleo térmico ou vapor. No caso de estudo, o mesmo é aquecido pelo método óleo térmico.
São enquadrados pela Organização das Nações Unidas (ONU): (3257), substância de risco: (9) e subclasse de risco: Não Especificadas (N.E): substâncias líquidas que apresentam risco ao meio ambiente. Em sua Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) nos traz sua composição: Hidrocarbonetos ou Betume/asfalto com concentração de enxofre total: máx. 5,0% (p/p); concentração de nitrogênio total: máx. 1,0% (p/p); concentração de oxigênio total: máx. 1,0% (p/p).
3.3.2 Pó de pedra e brita zero
O pó de pedra e a brita zero são os agregados utilizados na mistura para produção do asfalto. São retirados da estocagem através da utilização de pá carregadeira, que faz o transporte direto para os silos da usina. Ali os materiais são depositados, cada um no seu silo, e assim são misturados automaticamente ao processo de usinagem.
Nesse processo há emissão de poeira. A sílica é o mineral dióxido de silício que está presente nas rochas, areias, quartzo, quartzito e em outros materiais.
3.5 Medições de gases
3.5.1 Equipamento utilizado
A medição para identificação das emissões atmosféricas, num primeiro momento, será realizada utilizando um Detector de gás automático. O detector utilizado será o Multigás Asko PRO. Ele tem capacidade para medição de 4 gases simultaneamente: oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO), sulfeto de hidrogênio (H2S) e limite inferior de explosividade (LEL). Possui bomba eletrônica acoplada e está calibrado.
3.6 Medições
Serão realizadas medições durante o processo produtivo da usina de asfalto em um ciclo completo: desde o acionamento da mesma, carregamento dos materiais, até desligamento completo do sistema.
Esse período será de 4h, durante 5 dias da semana. Nesses dias serão monitorados umidade relativa do ar, direção do vento, temperatura, velocidade do vento e todos demais parâmetros para que as medições possam ter as condicionantes conhecidas.
Os pontos de coleta serão no entorno da quadra pertencente a usina, sendo pontos nas esquinas (4 pontos) e na metade da quadra (4 pontos). Outros pontos de coleta serão no quarteirão posterior a usina, sendo que a usina deverá estar em funcionamento. A altura do equipamento será na altura respiratória (1,60m).
Todas essas medições serão reproduzidas, com a usina sem operação (pontos controle).
Indicadores, Metas e Resultados
Uma dissertação
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
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DANILO FRANCHINI | |||
DENISE DOBKE | |||
GIZELE INGRID GADOTTI | 1 |