Nome do Projeto
Hotelaria em Pelotas: histórias a partir de diferentes fontes
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/08/2021 - 30/11/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
O objetivo deste projeto é analisar a hotelaria e sua relação com as transformações ocorridas no espaço urbano de Pelotas durante o século XX. Nas décadas finais do século XIX e no início do século XX Pelotas viveu um período de estagnação econômica, perdendo sua hegemonia econômica, política e social. Após a queda da atividade charqueadora, a cidade se reestrutura a partir de novas atividades produtivas. É também nesse período que ocorre a modernização do espaço urbano, com iluminação pública, saneamento básico, instalação do telefone e do telégrafo, transporte público, pavimentação das ruas, arborização de praças, controle de doenças, da higiene e da criminalidade. Nas décadas seguintes, que transformações ocorrem no espaço urbano e na hotelaria da cidade? As informações serão coletadas em diferentes fontes, como a imprensa, incluindo jornais e almanaques, os processos crimes, os processos trabalhistas, as fichas de qualificação profissional da DRT e a história oral. A análise busca contemplar uma reflexão sobre a hotelaria em Pelotas e sua relação com o espaço urbano em transformação, utilizando referenciais da história urbana e da história cultural.

Objetivo Geral

Analisar a hotelaria em Pelotas a partir de diferentes fontes, discutindo sua relação com as transformações ocorridas no espaço urbano da cidade durante o século XX.

Justificativa

Ao longo da segunda metade do século XIX, a cidade de Pelotas vivenciou uma expansão das suas atividades econômicas, principalmente a partir da atividade charqueadora, iniciada no século anterior. Müller (2004) identificou o maior número de charqueadas em funcionamento em Pelotas no ano de 1873. Neste ano, Pelotas possuía 35 charqueadas ativas.
Entre as décadas de 1850 e 1890 Vargas (2016, p. 58) constatou o “auge da indústria charqueadora escravista, como também o início da sua decadência.”. O número de charqueadas em funcionamento nas duas décadas finais do século XIX vai diminuindo, caindo para 22, em 1888, 18 em 1890 e 15 em 1897 (MÜLLER, 2004).
Nas primeiras décadas do século XX a situação não foi diferente, sendo que o número de charqueadas passou a oscilar bastante. Em 1911, 16 charqueadas estavam em funcionamento, diminuindo drasticamente, com cinco charqueadas em funcionamento no ano de 1929 (MÜLLER, 2004).
A partir da década de 1920, Pelotas perde sua hegemonia econômica no Rio Grande do Sul, causada pela crise na pecuária e na política estadual, pela abertura de frigoríficos, pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929, resultando na falência do Banco Pelotense, em 1931, entre outros fatores.
A década de 1930 assistiu à extinção total das charqueadas, o que levou a um período de ajustamento da economia a partir do cultivo do arroz e das fábricas de produtos alimentícios, principalmente de conservas de frutas, como pêssego e figo. A cidade de Pelotas passa de centro produtor e exportador de charque, escravista e de centro comercial da região sul para um polo de prestação de serviços, comércio e educação durante o século XX.
Embora no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX Pelotas viveu um período de estagnação econômica, a cidade não deixou de efetivar mudanças em seu espaço urbano, mesmo que tardiamente se comparada com outras cidades do país, como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
É no decorrer do último quartel do século XIX que a cidade apresentou um acentuado processo de modernização, que se intensificou nas primeiras décadas do século XX. O projeto de modernização da cidade neste período incluía a iluminação pública, saneamento básico, instalação do telefone e do telégrafo, transporte público, pavimentação das ruas, arborização de praças, controle de doenças, da higiene e da criminalidade.
É neste contexto de crise econômica e remodelação das atividades produtivas, quando Pelotas começa a perder sua importância no cenário estadual, e de modernização da cidade que é construído e inaugurado, em 1928 o Grande Hotel, por iniciativa de “21 empreendedores”. O Grande Hotel representou a modernização e a “maioridade” da hotelaria pelotense, uma vez que, pela primeira vez na cidade, um hotel ocupava um prédio construído exclusivamente para tal fim, com grandes dimensões e melhores condições de conforto comparativamente aos hotéis existentes em Pelotas na época (MÜLLER, 2004).
Echart e Müller (2017) constataram que a construção de um “moderno” e “excelente hotel” na cidade era um dos elementos necessários para elevar a cidade a um nível superior de progresso e civilidade, causando uma modificação importante no cenário urbano pelotense.
Nas primeiras décadas do século XX, tanto em nível nacional como local, é sentida a necessidade de ampliar a oferta de hospedagem, bem como qualificar estes estabelecimentos, que ainda mantinham as características dos do século anterior. A primeira legislação incentivando a criação de novos e modernos hotéis é de 1907. O Decreto Federal nº 1160, de 23 de dezembro de 1907, isentava por sete anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cinco primeiros grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro (CONFEDERAÇAO NACIONAL DO COMÉRCIO, 2005).
Nas décadas de 1910 e 1920, tanto o governo federal quanto o estadual e municipal, criam leis incentivando e isentando de impostos os primeiros hotéis “modelos” construídos em todo o Brasil. Pode-se citar a Lei Federal nº 4.440, de 31 de dezembro de 1921; a Lei Estadual nº 222, de 23 de novembro de 1917 e a Lei Municipal, nº 124 de 20 de novembro de 1919. Estas leis demonstram a preocupação do Estado e a necessidade de construir novos e modernos hotéis no Brasil, uma vez que a hotelaria brasileira à época ainda era considerada de baixa qualidade e sem capacidade física para atender o número de turistas que aqui chegava.
Com a construção e inauguração do Grande Hotel em Pelotas se rompe com o modelo de hotel que se tinha na cidade, caracterizado por estabelecimentos pequenos, com um número pequeno de quartos, instalados em antigos casarões e sobrados adaptados para a hospedagem.
Desse modo, temos grandes transformações que ocorrem nas primeiras décadas do século XX em Pelotas: a mudança nas atividades produtivas, com o fim das charqueadas, a modernização do espaço urbano da cidade, incluindo a modernização da hotelaria com a inauguração do moderno Grande Hotel.
Mas, o que acontece com os hotéis que estavam em funcionamento na cidade nesta data e que ainda mantinham as características “menos modernas”? Novos hotéis são construídos com características mais modernas nas décadas seguintes, em consonância com as mudanças ocorridas na hotelaria brasileira de modo geral?
No Brasil, a década de 1930 foi marcada pela implementação dos jogos de azar, principalmente em hotéis cassinos, o que possibilitou um desenvolvimento da hotelaria brasileira neste período. Porém, em 1946, tem-se um marco de grande influência para a hotelaria, com a proibição dos jogos de azar, ocasionando desemprego, fechamento e paralisação dos cassinos e dos hotéis, que tiveram que reestruturar suas atividades. A ocupação hoteleira diminuiu bruscamente e o turismo e a hotelaria sofreram um período de estagnação.
No entanto, no ano de 1958 é aprovada “a criação de um órgão nacional responsável pela coordenação das atividades destinadas ao desenvolvimento do turismo interno e externo: a Combratur, Comissão Brasileira de Turismo (Decreto Federal n° 44.863)” (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, 2005, p. 32). Nesta legislação é demonstrada a preocupação com melhoria da infraestrutura turística, principalmente com a ampliação e modernização do parque hoteleiro do país, porém, a Combratur é extinta em 1962 (CRUZ, 2002).
Na década de 1950, o SETUR (Serviço Estadual de Turismo) e o Conselho Estadual de Turismo propuseram facilidades e isenções fiscais aos novos hotéis construídos no Rio Grande do Sul – a Lei 3.388 de oito de janeiro de 1958 concedia isenção de impostos aos novos hotéis construídos no Estado com finalidade turística e aos já existentes, que ampliassem ou modernizassem as suas instalações. Em 1959 foi elaborado, pelo SETUR, o Plano de Turismo do Rio Grande do Sul destacando a ampliação da capacidade hoteleira, estabelecendo o Fundo Rotativo de Crédito Hoteleiro (GOIDANICH, 1993).
O SETUR também incentivou a criação dos conselhos municipais de turismo. Em Pelotas o Conselho Municipal de Turismo (CMT) foi instalado em 25 de julho de 1961: “Gastal diz que Pelotas tem muita atração para o turismo: Instalado o Conselho Municipal de Turismo em sessão solene na câmara de vereadores – movimento de âmbito nacional de incremento ao turismo” (DIÁRIO POPULAR, 26.07.1961, p. 6). Em 1968 o CMT é regulamentado a partir da lei n° 1.655 que cria o Conselho Municipal e Turismo de Pelotas. (DIÁRIO POPULAR, 10.01.1968, p. 3).
Na década de 1970, com a criação da EMBRATUR na década anterior, foi criado o FUNGETUR (Fundo Geral de Turismo) e o FISET (Fundo de Investimentos Setoriais), que permitiu a expansão da hotelaria de turismo no país. Os financiamentos de longo prazo para a construção de hotéis possibilitaram o aumento do número de hotéis no país, bem como a instalação de cadeias hoteleiras nacionais e internacionais (SOLHA, 2002).
Ainda existem poucas informações sobre a hotelaria na cidade de Pelotas no século XX e poucos trabalhos sobre a cidade neste período. Desse modo, a intenção é problematizar as transformações que ocorrem na cidade de Pelotas, principalmente em seu espaço urbano, e sua relação com a hotelaria. Neste sentido, a cidade é vista não apenas como cenário para a abertura ou fechamento dos hotéis, mas a partir das conexões que ocorrem entre ambos.
Especificamente, pretende-se identificar e caracterizar os hotéis existentes e abertos em Pelotas; identificar as principais transformações ocorridas no espaço urbano de Pelotas; e, relacionar o desenvolvimento da hotelaria com as transformações urbanas ocorridas em Pelotas.
Várias fontes já foram pesquisadas no projeto de pesquisa “A história da hotelaria em Pelotas na primeira metade do século XX”, porém, à medida que a pesquisa avança, novas fontes vão sendo identificadas. Os Processos Judiciais da Justiça do Trabalho da Comarca de Pelotas, das décadas de 1940 a 1990; o arquivo da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), das décadas de 1930 a 1960; os diferentes almanaques brasileiros e estaduais; outros jornais, além dos já pesquisados; os processos crimes; entre outras fontes ainda precisam ser pesquisados. É importante destacar que a pesquisa nesses acervos demanda muito tempo. Pode-se citar a pesquisa nos processos crimes que, para se identificar os processos que envolvem crimes ocorridos em hotéis, é necessário fazer uma leitura inicial de todos os processos da Comarca de Pelotas existentes no APERS.
O momento de pandemia do COVID19 que estamos vivendo desde março de 2020 interferiu bastante nas atividades de pesquisa, principalmente em acervos, os quais mantem-se fechados, e também nas entrevistas de história oral, as quais não puderam ser realizadas.

Metodologia

Esta pesquisa se insere na perspectiva da Nova História Cultural. A História Cultural busca ter acesso ao passado através das representações, tentando chegar àquelas formas discursivas ou imagéticas pelas quais os homens expressaram a si próprios e ao mundo (PESAVENTO, 2005).
Representação é entendida como a re-apresentação como presente, algo que não é diretamente dado aos sentidos. Neste sentido, “a representação faz ver uma ausência, o que supõe uma distinção clara entre o que representa e o que é representado”. Nesta concepção, “a representação é um instrumento de um conhecimento mediato que faz ver um objeto ausente substituindo-lhe uma ‘imagem’ capaz de repô-lo em memória e de pintá-lo tal como é.” (CHARTIER, 1991, p. 184).
O historiador trabalha com o não-visto, o não-vivido, sendo que essas informações só são possíveis de obter a partir dos registros do passado – palavras, discursos, imagens, coisas e práticas. Esses traços são indícios que se colocam no lugar do acontecido, são representações do acontecido.
As principais fontes desta pesquisa serão a imprensa, incluindo jornais e almanaques, os processos crimes, os processos trabalhistas, o arquivo da Delegacia Regional do Trabalho, as narrativas de história oral e bibliografias diversas. Essas fontes serão importantes para obtenção de informações sobre a hotelaria, bem como sobre a cidade de Pelotas.
Buscando os jornais que circulavam em Pelotas no período desta pesquisa, foram identificados, a partir do artigo de Garcia e Loner (2000), os seguintes jornais: A Alvorada (1931-1935 e 1946-1957), Correio Mercantil (1900-1932), A Tribuna (1911 e 1912), A Reação (1912-1914), Jornal da Manhã (1922-1925, A Reforma (1906-1911), Diário Liberal (1933-1937), Diário Popular (a partir de 1900), Folha do Povo (1938-1941), O Libertador (1924-1935) e A Opinião Pública (1900-1962). Destes, os jornais Correio Mercantil e O Libertador já foram pesquisados até o ano de 1930; o Diário Popular já foi pesquisado até o final da década de 1950.
Os demais jornais e os almanaques (brasileiros, estaduais e pelotenses) serão pesquisados sistematicamente in loco na Biblioteca Pública Pelotense e no Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas e também de forma virtual na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.
Os jornais são fontes que, de acordo com Pesavento (2004), já chegam ao historiador como representações ou como registros que se colocam no lugar de algo que um dia existiu. A imprensa é considerada como uma representação construída possível acerca do real, pois não apresenta o passado tal como ele aconteceu, como se fosse um reflexo ou uma cópia do real, mas é um sinal do passado, um indício que se coloca no lugar do acontecido, que se substitui a ele.
Os processos crimes serão pesquisados no Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS). Inicialmente, será realizada uma pesquisa em todos os processos crimes que se referem à cidade de Pelotas, visando identificar os que se relacionam com crimes ocorridos em hotéis ou pensões. Identificados esses processos, eles serão pesquisados minuciosamente.
Al-Alam (2008) afirma que a partir dos processos crime pode-se obter algumas possibilidades sobre os aspectos da vida cotidiana dos indivíduos: “Este tipo de documento pode nos revelar algumas noções e sentimentos de justiça, dignidade, honra, como também de política, não a política formal, reservada para as elites, e sim a política informal, construída nas relações cotidianas (AL-ALAM, 2008, p. 45).
Os processos trabalhistas serão pesquisados no acervo da Justiça do Trabalho do Núcleo de Documentação Histórica do ICH-UFPel. O acervo é composto por processos trabalhistas da cidade de Pelotas e região, abrangendo o período de 1983 até 1993.
De acordo com Loner (2010), o NDH possui a guarda, em regime de comodato, de mais de 100 mil processos da Justiça do Trabalho de Pelotas e região desde a década de 1940 até a década de 1990. A origem deste acervo são os “autos findos”, ou seja, os processos trabalhistas já finalizados e que serão guardados por mais de dez anos.
De acordo com Gill e Loner (2014, p. 116) “Essa documentação, que expõe conflitos entre empregados e seus patrões, é de grande importância para o estudo das relações geradas dentro do processo de trabalho, entre empregador e empregado.”. Da mesma forma, esses documentos serão importantes para entender as relações entre empregados e empregadores da hotelaria pelotense.
Em uma pesquisa preliminar foram identificados 126 processos trabalhistas que se referem aos hotéis da cidade de Pelotas, destes apenas 22 foram pesquisados, fotografados e analisados.
O acervo da Delegacia Regional do Trabalho se refere às fichas de qualificação profissional onde ser registravam os dados dos trabalhadores que solicitaram carteira profissional (LOPES, 2019). De acordo com o autor, as informações constavam de nome, filiação, estado civil, dependentes, dados antropométricos, local (cidade e país) e data de nascimento, residência e sinais particulares; além de dados profissionais como profissão, nome e endereço do estabelecimento, salário e se o trabalhador estava vinculado a algum sindicato; uma fotografia 3x4 e as digitais. Também poderiam constar detalhes de imigrantes, como data da chegada ao Brasil e ano da naturalização, se houvesse.
A metodologia utilizada será a análise documental. É importante destacar que o documento permite “acrescentar a dimensão do tempo à compreensão do social”. A partir de um corte longitudinal, pode-se observar o “processo de maturação ou de evolução de indivíduos, grupos, conceitos, conhecimentos, comportamentos, mentalidades, práticas, etc.” (CELLARD, 2012, p. 295). Para Cellard (2012) é importante a análise preliminar dos documentos a partir de cinco dimensões: o exame do contexto no qual foi produzido o documento; os interesses do autor ou dos autores do documento; a qualidade e autenticidade do documento; a natureza ou o suporte do texto; e, delimitar adequadamente o sentido das palavras e conceitos. Após a análise preliminar, o pesquisador irá “fornecer uma interpretação coerente, tendo em conta à temática ou o questionamento inicial” (CELLARD, 2012, p. 303).
A pesquisa bibliográfica será realizada em teses e dissertações e artigos científicos que abordem aspectos da hotelaria, bem como da urbanização em Pelotas, de forma on line em acervos como o Catálogo de Teses & Dissertações da CAPES (https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses/), acervos dos programas de pós-graduação, repositório institucional da UFPel (http://guaiaca.ufpel.edu.br/); Scielo Periódicos (https://www.scielo.org/pt/periodicos/listar-por-assunto/), entre outros.
Além da pesquisa documental e bibliográfica as informações serão coletadas através da história oral. Alberti (1989, p. 52) considera a história oral como “[...] um método de pesquisa (histórica, antropológica, sociológica,...) que privilegia a realização de entrevistas com pessoas que participaram de, ou testemunharam acontecimentos, conjunturas, visões de mundo, como forma de se aproximar do objeto de estudo.”.
A entrevista será semiestruturada abordando: hotel (eis) que conheceu ou era/é proprietário; características de cada hotel: localização, número de aposentos, infraestrutura, número de funcionários, tipos de clientes, proprietários, época de abertura e fechamento; motivos do fechamento; diversas maneiras de utilização do hotel (hospedagem, jogos, diversão, banquetes, etc.).
Os sujeitos da entrevista serão os proprietários e funcionários dos hotéis e/ou parentes/descendentes, hóspedes e demais pessoas indicadas pelos anteriores, que tiveram algum relacionamento com os hotéis em Pelotas na primeira metade do século XX, sejam eles localizados na zona urbana ou rural. Para realização da entrevista se buscará um contato inicial com o entrevistado, visando a aceitação do mesmo, a construção de uma relação de proximidade e o agendamento da mesma, definindo o horário e local mais apropriado ao entrevistado. A entrevista será gravada e transcrita posteriormente para análise.

Indicadores, Metas e Resultados

Busca-se, com este projeto, entender as relações entre a hotelaria e as transformações urbanas, sociais, políticas e econômicas que ocorrem na cidade de Pelotas no período estudado. Especificamente sobre os hotéis, busca-se entender as relações trabalhistas entre empregadores e empregados, as condições de trabalho, as atividades ocorridas nestes espaços, tanto sociais como também criminais.
A meta consiste em escrever a história da hotelaria em Pelotas abordando seus diversos aspectos.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
DALILA MULLER5
DALILA ROSA HALLAL3
EDUARDO SILVA CURTINAZ
NYGER DA SILVA LARA
RENATA DUARTE

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