Nome do Projeto
Implantação piloto da rede de serviços para acesso a testes de biologia molecular para detecção de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas em serviços que re
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
09/11/2021 - 11/11/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Estudos indicam que mulheres grávidas relatam menor uso de preservativo quando
comparadas a mulheres não grávidas, o que pode aumentar a incidência de ISTs neste
grupo. Alterações na função imune e mudanças fisiológicas na
endocérvice que ocorrem durante a gravidez, são sinalizadas como vias biológicas
potenciais para o risco aumentado. O rastreio para ISTs na gravidez
é necessário, tendo em vista que as infecções genitais por CT, NG e MG são
majoritariamente assintomáticas e até 50% de gestantes infectadas podem ser
assintomáticas. Mulheres grávidas com IST assintomática e não tratada apresentam risco
3,3 vezes maior de parto prematuro comparado àquelas que receberam tratamento
Muitas IST bacterianas durante a gravidez têm
sido associadas a desfechos ruins, como: ruptura prematura das membranas, parto
prematuro e baixo peso de nascimento.
Além da melhoria do manejo clínico e prevenção, a implantação de um rede de
serviços para para acesso a testes de biologia molecular para detecção de Chlamydia
trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma genitalium (MG) e
Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas em serviços que realizam pré-natal no
âmbito do SUS também possibilitará o aprimoramento da vigilancia das IST no país .
Objetivo Geral
Impantar rede piloto de serviços para acesso a testes de biologia molecular para
detecção de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma
genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas em serviços que
realizam pré-natal no âmbito do Sistema Único de Saúde.
detecção de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma
genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas em serviços que
realizam pré-natal no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Justificativa
Estudos indicam que mulheres grávidas relatam menor uso de preservativo quando
comparadas a mulheres não grávidas, o que pode aumentar a incidência de ISTs neste
grupo (TEASDALE et al., 2017). Alterações na função imune e mudanças fisiológicas na
endocérvice que ocorrem durante a gravidez, são sinalizadas como vias biológicas
potenciais para o risco aumentado (WALTER et al., 2011). O rastreio para ISTs na gravidez
é necessário, tendo em vista que as infecções genitais por CT, NG e MG são
majoritariamente assintomáticas e até 50% de gestantes infectadas podem ser
assintomáticas. Mulheres grávidas com IST assintomática e não tratada apresentam risco
3,3 vezes maior de parto prematuro comparado àquelas que receberam tratamento
(MOODLEY et al., 2015).
Muitas IST bacterianas, como infecção por NG, CT e MG durante a gravidez têm
sido associadas a desfechos ruins, como: ruptura prematura das membranas, parto
prematuro e baixo peso de nascimento. Ainda, CT e NG causam reconhecidamente
conjuntivite neonatal, MG está relacionado a problemas pulmonares em neonatos,
especialmente em prematuros e CT é uma das causas de pneumonia em recém-nascidos
(VALLELY et al., 2018). A tricomoníase não tratada na gestante está associada a maior risco
de rotura prematura de membranas (MANN et al., 2010).
Além da melhoria do manejo clínico e prevenção, a implantação de um rede de
serviços para para acesso a testes de biologia molecular para detecção de Chlamydia
trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma genitalium (MG) e
Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas em serviços que realizam pré-natal no
âmbito do SUS também possibilitará o aprimoramento da vigilancia das IST no país .
A estratégia global do setor de saúde sobre IST da OMS (2016-2021) incluiu como
ação prioritária o fortalecimento da vigilância das IST, visando conhecer a magnitude da
carga dessas doenças da na população em geral e de maior vulnerabilidade para: auxiliar
no planejamento das políticas públicas; monitorar tendências ao longo do tempo e
identificar infecções emergentes e surtos; fornecer dados para mobilização de recursos e
para auxiliar na avaliação da eficácia da resposta ao enfrentamento das IST.
comparadas a mulheres não grávidas, o que pode aumentar a incidência de ISTs neste
grupo (TEASDALE et al., 2017). Alterações na função imune e mudanças fisiológicas na
endocérvice que ocorrem durante a gravidez, são sinalizadas como vias biológicas
potenciais para o risco aumentado (WALTER et al., 2011). O rastreio para ISTs na gravidez
é necessário, tendo em vista que as infecções genitais por CT, NG e MG são
majoritariamente assintomáticas e até 50% de gestantes infectadas podem ser
assintomáticas. Mulheres grávidas com IST assintomática e não tratada apresentam risco
3,3 vezes maior de parto prematuro comparado àquelas que receberam tratamento
(MOODLEY et al., 2015).
Muitas IST bacterianas, como infecção por NG, CT e MG durante a gravidez têm
sido associadas a desfechos ruins, como: ruptura prematura das membranas, parto
prematuro e baixo peso de nascimento. Ainda, CT e NG causam reconhecidamente
conjuntivite neonatal, MG está relacionado a problemas pulmonares em neonatos,
especialmente em prematuros e CT é uma das causas de pneumonia em recém-nascidos
(VALLELY et al., 2018). A tricomoníase não tratada na gestante está associada a maior risco
de rotura prematura de membranas (MANN et al., 2010).
Além da melhoria do manejo clínico e prevenção, a implantação de um rede de
serviços para para acesso a testes de biologia molecular para detecção de Chlamydia
trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma genitalium (MG) e
Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas em serviços que realizam pré-natal no
âmbito do SUS também possibilitará o aprimoramento da vigilancia das IST no país .
A estratégia global do setor de saúde sobre IST da OMS (2016-2021) incluiu como
ação prioritária o fortalecimento da vigilância das IST, visando conhecer a magnitude da
carga dessas doenças da na população em geral e de maior vulnerabilidade para: auxiliar
no planejamento das políticas públicas; monitorar tendências ao longo do tempo e
identificar infecções emergentes e surtos; fornecer dados para mobilização de recursos e
para auxiliar na avaliação da eficácia da resposta ao enfrentamento das IST.
Metodologia
COLETA, FLUXO DAS AMOSTRAS E EXAME LABORATORIAL
As amostras vaginais poderão ser coletas por profissionais enfermeiros ou médicos
juntamente com os demais exames de rotina durante o atendimento da consulta de prénatal. As amostras deverão ser identificadas pelo profissional conforme padronização – 3
primeiras letras iniciais do município + número da amostra sequencial (ex: MAN001).
O armazenamento das amostras deverá ser feito de acordo com as instruções de
uso até o recolhimento pela transportadora para envio ao laboratório executor dos testes
(Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia/LBMMS da Universidade
Federal de Santa Catarina).
O serviço de coleta deverá preencher uma planilha online para acompnahamento
das coletas pelo laboratório executor utilizando-se o código das amostras para inserção
dos dados (anexo 1), de modo que seja mantido o sigilo na identificação da paciente.
As amostras coletadas serão submetidas aos exames de biologia molecular Aptima
Combo 2, Aptima TV e Aptima MG para detecção de CT/NG, TV e MG respectivamente. Os
resultados serão inseridos na planilha online assim que os testes forem executados.
8. ENCAMINHAMENTOS PÓS RESULTADO
Gestantes admitidas no pré-natal com sintomas sugestivos de infecção por
CT/NG/MT/TV - corrimento vaginal, corrimento uretral, vulovaginite, cervicite - deverão
receber tratamento conforme as recomendações do Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis
(PCDT-IST) (BRASIL, 2020).
As gestantes que participantes da implantação piloto terão a possibilidade de
investigar uma possível infecção assintomática pelos agentes que serão pesquisados. Em
caso de resultado positivo para detecção de algum dos agentes, o tratamento e o
seguimento do pré-natal seguirão as recomendações do PCDT-IST. Apresentado no
Quadro 1 o tratamento recomendado para cada um dos agentes.
As amostras vaginais poderão ser coletas por profissionais enfermeiros ou médicos
juntamente com os demais exames de rotina durante o atendimento da consulta de prénatal. As amostras deverão ser identificadas pelo profissional conforme padronização – 3
primeiras letras iniciais do município + número da amostra sequencial (ex: MAN001).
O armazenamento das amostras deverá ser feito de acordo com as instruções de
uso até o recolhimento pela transportadora para envio ao laboratório executor dos testes
(Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia/LBMMS da Universidade
Federal de Santa Catarina).
O serviço de coleta deverá preencher uma planilha online para acompnahamento
das coletas pelo laboratório executor utilizando-se o código das amostras para inserção
dos dados (anexo 1), de modo que seja mantido o sigilo na identificação da paciente.
As amostras coletadas serão submetidas aos exames de biologia molecular Aptima
Combo 2, Aptima TV e Aptima MG para detecção de CT/NG, TV e MG respectivamente. Os
resultados serão inseridos na planilha online assim que os testes forem executados.
8. ENCAMINHAMENTOS PÓS RESULTADO
Gestantes admitidas no pré-natal com sintomas sugestivos de infecção por
CT/NG/MT/TV - corrimento vaginal, corrimento uretral, vulovaginite, cervicite - deverão
receber tratamento conforme as recomendações do Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis
(PCDT-IST) (BRASIL, 2020).
As gestantes que participantes da implantação piloto terão a possibilidade de
investigar uma possível infecção assintomática pelos agentes que serão pesquisados. Em
caso de resultado positivo para detecção de algum dos agentes, o tratamento e o
seguimento do pré-natal seguirão as recomendações do PCDT-IST. Apresentado no
Quadro 1 o tratamento recomendado para cada um dos agentes.
Indicadores, Metas e Resultados
Compreender a dinâmica de implantação dos testes de biologia molecular para
detecção qualitativa de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG),
Mycoplasma genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas nos
serviços de atenção que realizam pré-natal no âmbito do SUS;.
• Estimar a demanda para aquisições futuras de testes de biologia molecular para
detecção de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma
genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas nos serviços de
atenção que realizam pré-natal no âmbito do SUS;.
detecção qualitativa de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG),
Mycoplasma genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas nos
serviços de atenção que realizam pré-natal no âmbito do SUS;.
• Estimar a demanda para aquisições futuras de testes de biologia molecular para
detecção de Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Mycoplasma
genitalium (MG) e Trichomonas vaginalis (TV) em gestantes atendidas nos serviços de
atenção que realizam pré-natal no âmbito do SUS;.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDRE LUIS BARTZ VOIGT | |||
DULCE STAUFFERT | 10 | ||
IANDORA KROLOW TIMM SCLOWITZ | 10 | ||
MARIA EDUARDA STEINMETZ KACZEN | |||
MARIANA MONTOUTO SETTEN | |||
MARIANGELA FREITAS DA SILVEIRA | |||
MÔNICA SANTOS PRIMEIRA | |||
PEDRO HENRIQUE EVANGELISTA MARTINEZ |