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O GIPNALS nasceu como grupo de pesquisa em 2010 e entre suas principias características destaca-se o caráter interdisciplinar e o foco nas narrativas populares como forma de luta contra o empobrecimento da experiência na modernidade capitalista (BENJAMIN, 2002).
O grupo conta atualmente com oito estudantes de doutorado, dois de mestrado e doze de iniciação científica.
O GIPNALS ao longo de sua trajetória se articulou com o “Programa de Pesquisa Estéticas Latino Americanas”, do qual faz parte o professores Carlos Yañez, da Universidad Nacional de Colombia, e Angela Estrada e David Mariscal, da Universidad Autónoma de Ciudad Juárez, México. Através desta parceira resultaram atividades como o “Programa de Pesquisa Estéticas latino-americanas” com investigações no campo da identidade e da cultura, na área de Gestão Cultural, que busca a sistematização de experiências e a formulação de estratégias de melhoria da qualidade de vida através de processos dialógicos entre os investigadores e as comunidades envolvidas (Brasil e Colômbia).
O Grupo possui duas linhas de pesquisa: Infâncias e Narrativas Populares. Entre os trabalhos relacionados com a temática das infâncias estão as teses de doutorado de Krischna Duarte defendida em 2017, “As poéticas das infâncias em videoarte”, e a de Angelita Ribeiro, “Imagens Embriagadas – A Cruzada das Crianças – Barbárie e Reencantamento do Mundo”, defendida em 2018; as dissertações de mestrado de Tatiani Miller Kohls, “Tramando sonhos: representações e infância”, defendida em 2016, a de Francine Bordin, "Não é de verdade é só um desenho: do que nos falam os desenhos infantis”, defendida em 2014 e a de Joice Prado, “Cinema, educação e morte: quando a infância encontra a guerra”, defendida em 2014, a de Bruna Borges Rodrigues. “Kámarad: rastros sobre infâncias e escrita de pesquisa” defendida em 2021. E com as temáticas das narrativas populares estão as teses de doutorado de Leandro Haerther, “Narrativas quilombolas: outras histórias e pedagogias”, defendida em 2017, e a de Cristiano Pinheiro, “Escola Sem Partido (ESP) e Professores Contra o Escola Sem Partido (PCESP): tensões e resistência em educação”, defendida em 2017, a de Vagner Vargas, “Dramaturgia da Corporeidade: A Pedagogia do Evento”, defendida em 2018,a de Hélcio Fernandes Junior, “Descruza os braços e gira: saberes e escrivivências na umbanda”. Defendida em 2019, a de Ariel Salvador Roja Fagundez. “Cartas de Libertad em uma primavera rota”. defendida em 2019, a de Cintia Langie Araujo, “Cinescrita das salas universitárias de Cinema no Brasil”, defendida em 2020. Esta tese recebeu, inclusive, o Prêmio Capes de Teses, como a melhor tese em Educação no ano de 2021, a de Eliana Peter Braz, “Muitas Histórias são Importantes - releituras de Vida e Tensionamentos Epistemológicos”, defendida em 2021, a de Rodrigo Lemos Soares, “Rituais De Sangue Na Quimbanda: diálogos entre memórias, pedagogias culturais e produção de corporeidades”, defendida em 2021, a de Cleber José Silveira da Costa, “Por uma Educação Termiteira: a poética da escrita do barro através da obra de Reinata Sadimba”, defendida em 2021. As dissertações de mestrado de Cristiano Guedes Pinheiro, “Narrativas de Educação e Resistência: a prática popular griô da Dona Sirley”, defendida em 2013, a de Felipe Martins, “Vivências Griô. A educação musical nas práticas da Mestra Griô Sirley Amaro”, defendida em 2016, a de Junelise Martino, “Ler, cozinhar, escrever: narrativas de memória culinária”, defendida em 2015, a de Hélcio Fernandes Junior, “Caciques de Umbanda em Pelotas: Narrativas, Histórias e Outras Pedagogias”, defendida em 2015, a de Cleber José Silveira da Costa, “Seu Paulo – a escrita no barro: um Outro Sujeito, um Sujeito Outro, uma Pedagogia Outra, uma Outra Pedagogia”, a de André Eduardo da Fonseca. “Pedagogia Batuqueira: comida, religião e educação”, defendida em 2019, a de Carlos Oliveira. “Donde musica hubiere, cosa mala no existiere: collage do Concerto Vox Chorum do Coral UFPel”, defendida em 2019, a de Thalita Moreira. Oquimbalaue negra sim! negra sou!: escrita, teatro, resistência e educação’” defendida em 2020. Atualmente encontram-se em andamento, 9 teses de doutorado, sendo que 5 estão em processo de conclusão e defesa e 2 dissertações de Mestrado.
A produção ativa do Grupo nos leva a necessidade de refletir acerca desta produção, pautados pela hipótese de que ao longo da trajetória e através das pesquisas realizadas poderemos identificar, sistematizar e destacar a importância do trabalho realizado no sentido de uma formação acadêmica de qualidade e socialmente referenciada.

A metodologia utilizada será a de um Estudo de Caso do tipo exploratório Yin (2001), como uma estratégia de pesquisa que investiga um tópico empírico(trajetória do Grupo de Pesquisa) através de um conjunto de procedimentos, assim especificados:
1- Seleção e organização do conjunto das 36 pesquisas do Grupo (14 dissertações de mestrado e 12 teses de doutorado já concluídas e 2 dissertações de mestrado e 8 teses de doutorado em andamento, estas últimas através dos já projetos qualificados);
2- Leitura, categorização e catalogação dos seguinte dados: tema, palavras-chave, principais autores e conceitos trabalhados em cada pesquisa , metodologia utilizada , conclusões.
3- Análise e sistematização dos dados;
4- Elaboração e conclusão da escrita de pesquisa;
5- Organização e publicação de um livro com os resultados obtidos.

Como indicadores do processo de pesquisa serão realizadas reuniões de capacitação e acompanhamento da pesquisa com a equipe referenciados pelos objetivos e estratégia da pesquisa;
Como resultado espera-se a elaboração e a publicação de um livro síntese.