Nome do Projeto
SAF UFPEL
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
25/05/2022 - 25/05/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Comunicação
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
O termo síndrome alcoólica fetal (SAF) foi utilizado pela primeira vez em 1973 por Jones e colaboradores a partir da descrição de um grupo de características observadas em oito recém-nascidos de mães alcoólatras crônicas. Em comum essas crianças tinham déficit de crescimento, tanto pré quanto pós natal, alterações no sistema nervoso central e anormalidades craniofaciais. Desde então, inúmeros estudos foram conduzidos a fim de caracterizarem os efeitos do consumo de álcool durante a gestação e no período pós-natal. O álcool, atualmente, é o agente teratogênico mais comum no mundo. A frequência do consumo desse agente durante a gestação em países como Canadá, Estados Unidos e Europa varia de 10-50%, conforme o instrumento utilizado para a identificação do uso. No Brasil esse percentual varia de 7-30% . As evidências e recomendações médicas descritas até o momento apontam que não existe dose segura para o consumo de álcool durante a gestação . Apesar disso, o uso leve-moderado de bebidas alcoólicas no período gestacional é geralmente aceito pela população brasileira . Na contramão dessa realidade, a Sociedade Brasileira de Pediatria, em 2017, lançou a campanha “Gravidez sem álcool!” para prevenção dos efeitos do álcool na gestante, para a proteção do feto e do recém-nascido. Em nível mundial, órgãos europeus relacionados à SAF, lançaram em 2014 a campanha “Too young to drink” , a qual tem sido realizada anualmente com os seguintes propósitos: (A) aumentar a conscientização sobres os perigos de beber durante a gravidez entre as mulheres em idade fértil e a população em geral a nível global; (B) difundir informações baseadas em evidências sobre os riscos do uso de álcool durante a gestação e (C) possibilitar a conexão entre as várias entidades voltadas à SAF no mundo visando compartilhar as melhores práticas e criar bases para futuros esforços conjuntos . As estratégias adotadas por diferentes entidades são fundamentais para que os desfechos materno-infantis durante e após a gestação sejam favoráveis ao desenvolvimento físico, cognitivo, comportamental e social. Nesse sentido, Martinelli e colaboradores (2019) procuraram entender o que motivava as mulheres em período gestacional a consumirem álcool ou dele se absterem. Em relação ao consumo, o estudo observou que a gravidez e os desdobramentos emocionais na mulher foram os fatores que mais estavam associados ao uso de bebidas alcoólicas no período. Àquelas que se abstiveram do consumo atribuíram à saúde do bebê, às orientações dos profissionais de saúde e ao imaginário da maternidade como os fatores que desencorajaram o uso do álcool. Esses dados apontam a necessidade de estratégias de educação em saúde, em consonância com as recomendações dos órgãos nacionais e mundiais, a fim de evitar os efeitos do consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação.

Objetivo Geral

Visto o importante impacto em saúde pública causado pelo uso inadvertido de álcool durante a gestação, este projeto visa prevenção à síndrome alcoólica fetal. Através da promoção do acesso à informação sobre os riscos do uso de álcool durante a gestação à população de mulheres em idade reprodutiva e gestantes que consultam nos ambulatórios de ginecologia e obstetrícia e no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas/RS.

Justificativa

O termo síndrome alcoólica fetal (SAF) foi utilizado pela primeira vez em 1973 por Jones e colaboradores a partir da descrição de um grupo de características observadas em oito recém-nascidos de mães alcoólatras crônicas. Em comum essas crianças tinham déficit de crescimento, tanto
pré quanto pós natal, alterações no sistema nervoso central e anormalidades craniofaciais. Desde então, inúmeros estudos foram conduzidos a fim de caracterizarem os efeitos do consumo de álcool durante a gestação e no período pós-natal. O álcool, atualmente, é o agente teratogênico mais comum no mundo. A frequência do consumo desse agente durante a gestação em países como Canadá, Estados Unidos e Europa varia de 10-50%, conforme o instrumento utilizado para a identificação do uso. No Brasil esse
percentual varia de 7-30% . As evidências e recomendações médicas descritas até o momento apontam que não existe dose segura para o consumo de álcool durante a gestação . Apesar disso, o uso leve-moderado de bebidas alcoólicas no período gestacional é geralmente aceito pela população brasileira. Na contramão dessa realidade, a Sociedade Brasileira de Pediatria, em 2017, lançou a campanha “Gravidez sem álcool!” para prevenção dos efeitos do álcool na gestante, para a proteção do feto e do recém-nascido. Em nível mundial, órgãos europeus relacionados à SAF, lançaram em
2014 a campanha “Too young to drink” , a qual tem sido realizada anualmente com os seguintes propósitos: (A) aumentar a conscientização sobres os perigos de beber durante a gravidez entre as mulheres em idade fértil e a população em geral a nível global; (B) difundir informações
baseadas em evidências sobre os riscos do uso de álcool durante a gestação e (C) possibilitar a conexão entre as várias entidades voltadas à SAF no mundo visando compartilhar as melhores práticas e criar bases para futuros esforços conjuntos . As estratégias adotadas por diferentes entidades são fundamentais para que os desfechos materno-infantis durante e após a gestação sejam favoráveis ao desenvolvimento físico, cognitivo, comportamental e social. Diante dos dados apontados acima é imperativo que ações de educação em saúde sejam direcionadas à prevenção de SAF.

Metodologia

Revisão da literatura atual sobre síndrome alcoólica fetal realizada pelos alunos de medicina sob orientação dos preceptores.
Produção de conteúdo informativo e criação de identidade visual a ser utilizada nas campanhas de prevenção a SAF, incluindo cartazes e folhetos informativos.
Intervenções periódicas nas salas de espera dos ambulatórios de ginecologia e obstetrícia da UFPEL com finalidade de informar as pacientes sobre a SAF.
Promover ensino através da divulgação de conteúdo informativo e científico sobre SAF entre os alunos da UFPEL.
Avaliar o conhecimento prévio da população-alvo em síndrome alcoólica fetal.
Avaliar o possível impacto da intervenção na tomada de decisão das mulheres em idade fértil e gestantes em relação ao uso de álcool.

Indicadores, Metas e Resultados

Espera-se com a campanha atingir um grande número de pessoas a partir das estratégias de divulgação do tema estabelecidas pela equipe.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA CAROLINA BENITES CABRAL
CAMILA SCHUBERT TRINDADE
CLÁUDIA FERNANDES LOREA
DANIELA DANIELSKI CASTANHEIRA
GABRIEL MARCELO RIBEIRO ROCHA
GENEVA SOUZA COSTA
ISABELA SANTIAGO ROSA PIZANI
KELLEN YEH
LARA COELHO SIQUEIRA
LARA FLORIO REAL LOYOLA2
LAURA DE AZEVEDO GRACIANO
MARCELO VITORIA REINEHR
PEDRO HENRIQUE EVANGELISTA MARTINEZ
TATIANE BILHALVA FOGACA4
VICTOR MELO ISMERIO

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