Nome do Projeto
L.U.A. (Laboratório Ubuntu Afeto/Arte/Afrodiaspóricas/Américas)
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/06/2022 - 31/05/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
Este projeto de pesquisa se refere as danças afrodiaspóricas, latinas e estadunidenses conectadas direta e indiretamente a Cultura Hip-Hop, assim como suas reverberações nas Américas a partir da filosofia africana “Ubuntu”. Propõe investigações sobre os processos artísticos e educacionais na contemporaneidade fomentando a reflexão sobre as epistemologias do sul, decoloniais e afrodiaspóricas. Compreende a aprendizagem como processos não lineares, auto‐organizados, que podem frequentemente mudar em razão dos estímulos recebidos sejam de outros artistas ou pelo ambiente onde o indivíduo se insere. Visa investigar a estética e técnica destas danças, que atualmente habita espaços undergrounds, grupos independentes, ensino formal, ensino informal, universidades, entre outros. Alinha-se as prerrogativas da Lei 11.645/08 (LDB) acerca de temas que orbitam em torno do ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e; do Projeto de Lei 376/2021, que declara de relevante interesse cultural estadual a “Cultura Hip- Hop” em todas as suas manifestações no Estado do Rio Grande do Sul.
Objetivo Geral
Como uma pesquisa exploratória visa investigar a estética e técnica das danças afrodiaspóricas, latinas e estadunidenses conectadas direta e indiretamente a Cultura Hip-Hop, para desvendar este fenômeno artístico-cultural-social-educacional.
Objetivos específicos:
- Aprofundar o conhecimento acerca da Cultura Hip Hop estadunidense e brasileira em especial no contexto do estado do Rio Grande do Sul.
- Identificar danças, passos, técnicas, grupos, artistas, histórias, eventos, encontros, entre outros.
- Aferir as motrizes similares e distintas nestas danças e outras manifestações artístico-culturais familiares.
- Descobrir novas possibilidades de criação, inovação de processos artísticos-pedagógicos e preparação corporal a partir/com/para estas danças.
- Analisar a transmissão de conhecimento e os processos pedagógicos e de criação artística relacionados a estas danças.
Objetivos específicos:
- Aprofundar o conhecimento acerca da Cultura Hip Hop estadunidense e brasileira em especial no contexto do estado do Rio Grande do Sul.
- Identificar danças, passos, técnicas, grupos, artistas, histórias, eventos, encontros, entre outros.
- Aferir as motrizes similares e distintas nestas danças e outras manifestações artístico-culturais familiares.
- Descobrir novas possibilidades de criação, inovação de processos artísticos-pedagógicos e preparação corporal a partir/com/para estas danças.
- Analisar a transmissão de conhecimento e os processos pedagógicos e de criação artística relacionados a estas danças.
Justificativa
Ntumba (2014), Ubuntu é uma palavra existente nos idiomas sul africanos zulu e xhosa, que significa “humanidade para todos”. Isto significa a denominação de uma ética coletiva, cujo sentido é a conexão de pessoas com a vida, com a natureza, com o divino e com as outras pessoas em formas comunitárias. A preocupação com o outro, a solidariedade, a partilha e a vida em comunidade são princípios fundamentais da ética Ubuntu.
Nesta harmonia do ‘nós’, a Lua, feminina, representa o matriarcado africano e a negritude que a noite ostenta. Influência nossas águas, e seus ciclos nos permitem identificar padrões, motrizes, estéticas e compreender melhor os processos artísticos-pedagógicos neste atlântico negro que dança. Transbordando a necessidade de mudança de uma epistemologia eurocentrada para um olhar afetuoso da arte afrodiaspórica nas américas, a partir das epistemologias do sul, decoloniais e afrodiaspóricas.
Além disso, a Lua, o único satélite natural da Terra, é o quinto maior do Sistema Solar, representa também, neste projeto, metaforicamente o quinto elemento da Cultura Hip Hop: o conhecimento, ou seja, “a razão pela qual somos quem somos de onde vêm as nossas raízes. Como escolhemos a expressão artística do Hip Hop e encontramos nosso propósito na vida!” (Zulu Nation, 2022)
Dessa maneira, apoiada nas metáforas poéticas e honrando o passado, a pesquisa investiga a ancestralidade e a atualidade, para melhor prosseguir com as sensações que refletem essa agitação interna que permeiam os artistas-professores-pesquisadores desta arte. Portanto, compreende que à tradição brasileira na arte-educação, em particular nas danças diretas e indiretas da Cultura Hip Hop, carecem de um aprofundamento estético, histórico e político, assim como registro destas encruzilhadas estudadas.
Sabe-se que a dança é um instrumento da consciência corporal, cultural e social. Trata-se de um elemento transfigurador. Toda dança tem uma hereditariedade que reflete as ideias de cada período de sua cultura. Cada sociedade, cada grupo de pessoas, desenvolve suas próprias regras sobre as quais as estruturas das danças são definidas. (SANTOS, 2002)
Desta maneira, não trago nesta pesquisa uma investigação de uma única dança, mas busco refletir sobre vetores coletivos: vetores culturais, socioeconômicos, políticas de governo e públicas, educacionais, privados-midiáticos, entre outros. Nesta narrativa, que a princípio pode parecer heterogênea, considero as multiplicidades, reflito sobre o coletivo a partir da transversalidade, ou seja, procuro contextualizar os conteúdos por meio do resgate dos acontecimentos, por estar interessada nas suas origens, causas, consequências e significações.
Nesta harmonia do ‘nós’, a Lua, feminina, representa o matriarcado africano e a negritude que a noite ostenta. Influência nossas águas, e seus ciclos nos permitem identificar padrões, motrizes, estéticas e compreender melhor os processos artísticos-pedagógicos neste atlântico negro que dança. Transbordando a necessidade de mudança de uma epistemologia eurocentrada para um olhar afetuoso da arte afrodiaspórica nas américas, a partir das epistemologias do sul, decoloniais e afrodiaspóricas.
Além disso, a Lua, o único satélite natural da Terra, é o quinto maior do Sistema Solar, representa também, neste projeto, metaforicamente o quinto elemento da Cultura Hip Hop: o conhecimento, ou seja, “a razão pela qual somos quem somos de onde vêm as nossas raízes. Como escolhemos a expressão artística do Hip Hop e encontramos nosso propósito na vida!” (Zulu Nation, 2022)
Dessa maneira, apoiada nas metáforas poéticas e honrando o passado, a pesquisa investiga a ancestralidade e a atualidade, para melhor prosseguir com as sensações que refletem essa agitação interna que permeiam os artistas-professores-pesquisadores desta arte. Portanto, compreende que à tradição brasileira na arte-educação, em particular nas danças diretas e indiretas da Cultura Hip Hop, carecem de um aprofundamento estético, histórico e político, assim como registro destas encruzilhadas estudadas.
Sabe-se que a dança é um instrumento da consciência corporal, cultural e social. Trata-se de um elemento transfigurador. Toda dança tem uma hereditariedade que reflete as ideias de cada período de sua cultura. Cada sociedade, cada grupo de pessoas, desenvolve suas próprias regras sobre as quais as estruturas das danças são definidas. (SANTOS, 2002)
Desta maneira, não trago nesta pesquisa uma investigação de uma única dança, mas busco refletir sobre vetores coletivos: vetores culturais, socioeconômicos, políticas de governo e públicas, educacionais, privados-midiáticos, entre outros. Nesta narrativa, que a princípio pode parecer heterogênea, considero as multiplicidades, reflito sobre o coletivo a partir da transversalidade, ou seja, procuro contextualizar os conteúdos por meio do resgate dos acontecimentos, por estar interessada nas suas origens, causas, consequências e significações.
Metodologia
Metodologia afrorreferenciada, com implicações epistemológicas, ativistas, política, ética, em busca de descolonização do próprio corpo e conhecimento. Demarcada por nossa origem, nossa ancestralidade, nossos caminhos, experiências, vivências. Uma escuta sensível, atravessada pelo coletivo (Ubuntu), pela memória histórica, pela resistência negra.
Logo, a pesquisa ocorre nos âmbitos reflexivo e empírico e propõe a discussão das relações entre saberes docentes, discentes e de artistas convidados, de maneira teórica e prática.
Em síntese, as investigações do projeto acontecerão através de:
- Reuniões de estudo e planejamento;
- Laboratórios Corporais;
- Leituras de textos sobre as temáticas envolvidas no projeto;
- Promoção de cyphers de conhecimento com recepção de palestrantes, professores e artistas convidados;
- Escrita reflexiva (registrada em diário de processo e/ou cadernos de artista);
- Pesquisa de campo, resultando em produção e análise de dados;
- Sistematização e organização dos dados produzidos;
- Produção de escrita acadêmica (produção de artigos, ensaios, traduções de material de referência).
- Confecção do relatório final e conclusão da pesquisa.
Logo, a pesquisa ocorre nos âmbitos reflexivo e empírico e propõe a discussão das relações entre saberes docentes, discentes e de artistas convidados, de maneira teórica e prática.
Em síntese, as investigações do projeto acontecerão através de:
- Reuniões de estudo e planejamento;
- Laboratórios Corporais;
- Leituras de textos sobre as temáticas envolvidas no projeto;
- Promoção de cyphers de conhecimento com recepção de palestrantes, professores e artistas convidados;
- Escrita reflexiva (registrada em diário de processo e/ou cadernos de artista);
- Pesquisa de campo, resultando em produção e análise de dados;
- Sistematização e organização dos dados produzidos;
- Produção de escrita acadêmica (produção de artigos, ensaios, traduções de material de referência).
- Confecção do relatório final e conclusão da pesquisa.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores:
Produção Científica Indexada;
Produção Artística;
Produção Científica Não Indexada.
Metas
Criação de grupo de estudos específico
Produção Científica Indexada – produção e submissão de 01 (uma) artigo científico em periódico.
Produção Artística – 01 (uma) obra artística (videodança, documentário e/ou espetáculo)
Produção Científica Não Indexada – produção e apresentação de 03 (três) resumos em eventos científicos.
Metas:
- Produção e publicação de pelo menos um artigo inéditos.
- Realização de pelo menos dois espetáculos ou performances (presencial ou online).
- Realização de pelo menos quatro workshops e/ou palestras-performances, como forma de compartilhar, divulgar o trabalho realizado.
-Realização de evento científico.
-Organização e publicação de anais do evento.
Resultados esperados:
Produção e divulgação de material (teórico e prático) original.
Considera-se que os resultados obtidos através do desenvolvimento da pesquisa terão impacto local, regional e nacional. Impacto local, na medida em que envolve a comunidade e a universidade. Impacto regional e nacional devido a participação da comunidade artística, movimento Hip Hop e outras universidades parceiras.
Produção Científica Indexada;
Produção Artística;
Produção Científica Não Indexada.
Metas
Criação de grupo de estudos específico
Produção Científica Indexada – produção e submissão de 01 (uma) artigo científico em periódico.
Produção Artística – 01 (uma) obra artística (videodança, documentário e/ou espetáculo)
Produção Científica Não Indexada – produção e apresentação de 03 (três) resumos em eventos científicos.
Metas:
- Produção e publicação de pelo menos um artigo inéditos.
- Realização de pelo menos dois espetáculos ou performances (presencial ou online).
- Realização de pelo menos quatro workshops e/ou palestras-performances, como forma de compartilhar, divulgar o trabalho realizado.
-Realização de evento científico.
-Organização e publicação de anais do evento.
Resultados esperados:
Produção e divulgação de material (teórico e prático) original.
Considera-se que os resultados obtidos através do desenvolvimento da pesquisa terão impacto local, regional e nacional. Impacto local, na medida em que envolve a comunidade e a universidade. Impacto regional e nacional devido a participação da comunidade artística, movimento Hip Hop e outras universidades parceiras.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ABIBATOU MATAR COUME | |||
ANA CRISTINA RIBEIRO SILVA | 8 | ||
Anielle Gomes Nunes | |||
BRUNO LEMOS BRITTO | |||
Bianca Ferreira Loureiro | |||
CARLA GISELE CORRÊA SILVEIRA DA ROSA | |||
DEIVID GARCIA VIEGAS | |||
FRANCINE DA SILVA LEMOS | |||
Flávia Seta Alvarenga | |||
ISABELLE RODRIGUES ALVES | |||
ISADORA BEATRIZ DE SOUZA GIL | |||
JEFERSON LEONARDO MANFRONI CABRAL | |||
JOÃO VITOR DA COSTA REIS | |||
KAREN DA CONCEIÇÃO MOREIRA | |||
KARINA DA COSTA DA SILVA | |||
Livia de Paula Machado Pasqua | |||
MANOEL GILDO ALVES NETO | 1 | ||
Maria Aparecida Costa dos Santos | |||
THELES CARDOSO RODRIGUES | |||
Taís Ferreira Rodrigues | |||
VICTOR JÚLIO MARTINS DE FRANÇA |