Nome do Projeto
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA E RESPOSTA A DIFERENTES MANEJOS DE SOLO
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
11/07/2022 - 31/12/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
A produção de sementes de soja de elevada qualidade é um grande desafio principalmente para regiões tropicais e subtropicais. Nestas regiões, é necessária a adoção de técnicas específicas para a produção de sementes. A falta de utilização dessas práticas poderá resultar no decrescimento da qualidade, que, caso a sementes seja utilizada, resultará em uma produtividade muito abaixo da esperada. O objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar a relação químico/física do solo e a qualidade fisiológica de sementes de soja em diferentes manejos. O projeto será desenvolvido no Laboratório didático de Análise de Sementes do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes pertencente à Universidade Federal de Pelotas, localizado no município de Capão do Leão-RS. Para a realização desta pesquisa, será necessária a execução de quatro trabalhos, dispostos em ordem cronológica: Estado da arte da qualidade de sementes de soja utilizadas na região sul do Rio Grande do Sul; Quantificação de perda de rendimento de grãos em função da qualidade fisiológica de sementes de soja no ambiente terras baixas; Produtividade de soja em diferentes manejos de solo visando a descompactação; Qualidade fisiológica de sementes de soja submetida a níveis de adubação em terras baixas. Existem muito estudos relacionados à avaliação da qualidade das sementes de soja, no entanto, pouco se tem estudado sobre os efeitos das práticas culturais sobre a qualidade fisiológica das sementes produzidas. Pois é sabido que em plantas bem nutridas, observa-se maiores produtividades e melhor qualidade das sementes produzidas, influenciando diretamente na germinação e no vigor das sementes produzidas. Com esses resultados, espera-se obter informações que possibilitem conhecer os diferentes efeitos do manejo do solo e da qualidade de semente na produtividade da soja, buscando transpor a barreira da produtividade que nos cerca, principalmente nas áreas de terras baixas, dando suporte à sociedade produtora visando melhorar a rentabilidade da agricultura de maneira geral.
Objetivo Geral
Avaliar a relação químico/física do solo e a qualidade fisiológica de sementes de soja em diferentes manejos
Justificativa
A produção de sementes de soja de elevada qualidade é um grande desafio principalmente para regiões tropicais e subtropicais. Nestas regiões, é necessária a adoção de técnicas específicas para a produção de sementes. A falta de utilização dessas práticas poderá resultar no decrescimento da qualidade, que, caso a sementes seja utilizada, resultará em uma produtividade muito abaixo da esperada.Uma boa parte das áreas de terras baixas do Rio Grande do Sul tem sido ocupada pelo monocultivo do arroz irrigado por inundação contínua e as espécies como milho, sorgo e principalmente soja são alternativas ao arroz. Estima-se que em torno de dois milhões de hectares em terras baixas têm potencial de uso para cultivo de soja. Mas, há fatores limitantes à produtividade da soja em terras baixas, que estão relacionados às características físicas do solo, à dinâmica hídrica e à disponibilidade de nutrientes. Em épocas de chuva o solo permanece coberto por lâmina de água por longos períodos, sendo necessária drenagem adequada e ajustes no preparo do solo para contornar o excesso de umidade, no qual a pesquisa já demonstra resultados positivos. Existem muito estudos relacionados à avaliação da qualidade das sementes de soja, no entanto, pouco se tem estudado sobre os efeitos das práticas culturais sobre a qualidade fisiológica das sementes produzidas. Pois é sabido que em plantas bem nutridas, observa-se maiores produtividades e melhor qualidade das sementes produzidas, influenciando diretamente na germinação e no vigor das sementes produzidas.
Metodologia
O projeto será desenvolvido no Laboratório didático de Análise de Sementes do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes pertencente à Universidade Federal de Pelotas, localizado no município de Capão do Leão-RS.
Para a realização desta pesquisa, será necessária a execução de quatro trabalhos, dispostos em ordem cronológica:
-Estado da arte da qualidade de sementes de soja utilizadas na região sul do Rio Grande do Sul;
-Quantificação de perda de rendimento de grãos em função da qualidade fisiológica de sementes de soja no ambiente terras baixas;
-Produtividade de soja em diferentes manejos de solo visando a descompactação;
-Qualidade fisiológica de sementes de soja submetida a níveis de adubação em terras baixas.
4.1 Estado da arte da qualidade de sementes de soja utilizadas na região sul do Rio Grande do Sul
Serão coletadas amostras de sementes de soja certificadas nos principais canais de distribuição da região sul do RS, essa coleta não será realizada em nível de propriedade rural para que possa ser isolado o risco de a semente ter sido armazenada em condições inadequadas. Será mantido em sigilo as informações relacionadas à sementeira e o canal de distribuição. Logo após a coleta das amostras, as mesmas serão analisadas no Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Pelotas, e as avaliações serão as seguintes:
Determinação do teor de água (TA)
Determinado pelo método de estufa a 105±3 °C, por 24 horas. Serão utilizadas duas sub-amostras de 50 sementes para cada amostra, pesando em balança de precisão de 0,001 g, conforme as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009), com resultado obtido em porcentagem.
Teste padrão de germinação (TPG)
Na avaliação do teste de geminação cada amostra será submetida por quatro repetições de 50 sementes, distribuídas equidistantes sobre duas folhas de papel-filtro Germitest, será umedecido com água, na proporção de 2,5 vezes o peso do substrato seco, e coberto com uma folha de papel na parte superior. Os rolos serão colocados dentro de sacos plásticos e colocados em germinador na posição vertical e mantidos em câmera de germinação regulada a 25 °C. A contagem das plantas normais será realizada no quinto dia, seguindo os parâmetros estabelecidos nas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009).
Peso de matéria verde (PMV) e peso de matéria seca (PMS)
PMV: depois da condução da avaliação de TPG as plântulas consideradas normais, serão pesadas em balança com precisão de 0,001 g. O peso obtido será dividido pelo número de plantas da repetição, calculando-se, então, o peso médio por planta. A média das quatro repetições será o peso médio da matéria verde da planta do lote (NAKAGAWA, 1994; 1999).
PMS: após a condução do TPG no germinador as plântulas normais de cada repetição serão retiras do substrato e contadas. Estas serão colocadas em recipientes anteriormente tratados, separados por repetição, e depois colocados para secar em uma estufa regulada a 70 °C, durante 48 horas. Após este período, as amostras serão retiradas da estufa e colocadas para esfriar em dessecador. As repetições, uma vez esfriadas, serão pesadas em balança com precisão de 0,001 g, e determinando o peso da matéria seca total das plântulas normais, que divido pelo número de plantas componentes, resultara no peso de matéria seca por plântula dado em mg plântula- ¹ (NAKAGAWA, 1994; 1999).
Teste envelhecimento acelerado (EA)
As sementes serão distribuídas em uma única camada sobre uma tela inteira de alumínio da caixa plástica para germinação (11,0 x 11,0 x 3,0 cm) com compartimento individual. Cada caixa receberá 40 ml de água destilada e mantida em câmera de germinação tipo BOD, a 41 °C, por 48 horas (MARCOS-FILHO, 1994). Após o período de envelhecimento, as sementes serão submetidas ao teste de germinação, sendo realizada a contagem de plântulas normais no quinto dia (BRASIL, 2009).
Teste de tetrazólio (TZ)
Serão utilizadas quatro repetições de 50 sementes para cada amostra, as quais serão colocadas para embeber em papel Germitest por 16 horas e em estufas reguladas a 25 °C. Após esse período, as sementes serão transferidas para copos plásticos, totalmente imersos em solução de tetrazólio (2,3,5-trifenil-cloreto de tetrazólio) na concentração de 0,075% e acondicionadas em câmeras BOD a 40 °C por três horas, no escuro. Após este período as sementes serão lavadas em água corrente e avaliadas individualmente, seccionando-se longitudinalmente através do centro do eixo embrionário com auxílio de bisturi. As estruturas serão observadas com auxílio de uma lupa estereoscópica, com relação aos níveis de vigor (classe TZ 1-3), a viabilidade (classes TZ 1-5).
Emergência de plântulas em campo (EC)
A semeadura será realizada manualmente, com quatro repetições de 50 sementes por amostra, sendo as parcelas distribuídas ao acaso no canteiro espaçadas 50 cm entrelinhas, as contagens das plântulas serão realizadas no quinto dia após a semeadura, sendo o resultado expresso em porcentagem (NAKAGAWA, 1994).
Índice de velocidade de emergência (IVE)
O IVE será obtido combinado à condução da emergência das plântulas em campo, seguindo-se as recomendações de Nakagawa (1994); as contagens das plântulas serão realizadas a partir do quarto dia de implantação do campo e depois com intervalos de dois dias até o 12º dia após a semeadura até a contagem tornar-se constante.
Delineamento e análise estatística
O delineamento experimental adotado será inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade.
Para a realização desta pesquisa, será necessária a execução de quatro trabalhos, dispostos em ordem cronológica:
-Estado da arte da qualidade de sementes de soja utilizadas na região sul do Rio Grande do Sul;
-Quantificação de perda de rendimento de grãos em função da qualidade fisiológica de sementes de soja no ambiente terras baixas;
-Produtividade de soja em diferentes manejos de solo visando a descompactação;
-Qualidade fisiológica de sementes de soja submetida a níveis de adubação em terras baixas.
4.1 Estado da arte da qualidade de sementes de soja utilizadas na região sul do Rio Grande do Sul
Serão coletadas amostras de sementes de soja certificadas nos principais canais de distribuição da região sul do RS, essa coleta não será realizada em nível de propriedade rural para que possa ser isolado o risco de a semente ter sido armazenada em condições inadequadas. Será mantido em sigilo as informações relacionadas à sementeira e o canal de distribuição. Logo após a coleta das amostras, as mesmas serão analisadas no Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Pelotas, e as avaliações serão as seguintes:
Determinação do teor de água (TA)
Determinado pelo método de estufa a 105±3 °C, por 24 horas. Serão utilizadas duas sub-amostras de 50 sementes para cada amostra, pesando em balança de precisão de 0,001 g, conforme as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009), com resultado obtido em porcentagem.
Teste padrão de germinação (TPG)
Na avaliação do teste de geminação cada amostra será submetida por quatro repetições de 50 sementes, distribuídas equidistantes sobre duas folhas de papel-filtro Germitest, será umedecido com água, na proporção de 2,5 vezes o peso do substrato seco, e coberto com uma folha de papel na parte superior. Os rolos serão colocados dentro de sacos plásticos e colocados em germinador na posição vertical e mantidos em câmera de germinação regulada a 25 °C. A contagem das plantas normais será realizada no quinto dia, seguindo os parâmetros estabelecidos nas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009).
Peso de matéria verde (PMV) e peso de matéria seca (PMS)
PMV: depois da condução da avaliação de TPG as plântulas consideradas normais, serão pesadas em balança com precisão de 0,001 g. O peso obtido será dividido pelo número de plantas da repetição, calculando-se, então, o peso médio por planta. A média das quatro repetições será o peso médio da matéria verde da planta do lote (NAKAGAWA, 1994; 1999).
PMS: após a condução do TPG no germinador as plântulas normais de cada repetição serão retiras do substrato e contadas. Estas serão colocadas em recipientes anteriormente tratados, separados por repetição, e depois colocados para secar em uma estufa regulada a 70 °C, durante 48 horas. Após este período, as amostras serão retiradas da estufa e colocadas para esfriar em dessecador. As repetições, uma vez esfriadas, serão pesadas em balança com precisão de 0,001 g, e determinando o peso da matéria seca total das plântulas normais, que divido pelo número de plantas componentes, resultara no peso de matéria seca por plântula dado em mg plântula- ¹ (NAKAGAWA, 1994; 1999).
Teste envelhecimento acelerado (EA)
As sementes serão distribuídas em uma única camada sobre uma tela inteira de alumínio da caixa plástica para germinação (11,0 x 11,0 x 3,0 cm) com compartimento individual. Cada caixa receberá 40 ml de água destilada e mantida em câmera de germinação tipo BOD, a 41 °C, por 48 horas (MARCOS-FILHO, 1994). Após o período de envelhecimento, as sementes serão submetidas ao teste de germinação, sendo realizada a contagem de plântulas normais no quinto dia (BRASIL, 2009).
Teste de tetrazólio (TZ)
Serão utilizadas quatro repetições de 50 sementes para cada amostra, as quais serão colocadas para embeber em papel Germitest por 16 horas e em estufas reguladas a 25 °C. Após esse período, as sementes serão transferidas para copos plásticos, totalmente imersos em solução de tetrazólio (2,3,5-trifenil-cloreto de tetrazólio) na concentração de 0,075% e acondicionadas em câmeras BOD a 40 °C por três horas, no escuro. Após este período as sementes serão lavadas em água corrente e avaliadas individualmente, seccionando-se longitudinalmente através do centro do eixo embrionário com auxílio de bisturi. As estruturas serão observadas com auxílio de uma lupa estereoscópica, com relação aos níveis de vigor (classe TZ 1-3), a viabilidade (classes TZ 1-5).
Emergência de plântulas em campo (EC)
A semeadura será realizada manualmente, com quatro repetições de 50 sementes por amostra, sendo as parcelas distribuídas ao acaso no canteiro espaçadas 50 cm entrelinhas, as contagens das plântulas serão realizadas no quinto dia após a semeadura, sendo o resultado expresso em porcentagem (NAKAGAWA, 1994).
Índice de velocidade de emergência (IVE)
O IVE será obtido combinado à condução da emergência das plântulas em campo, seguindo-se as recomendações de Nakagawa (1994); as contagens das plântulas serão realizadas a partir do quarto dia de implantação do campo e depois com intervalos de dois dias até o 12º dia após a semeadura até a contagem tornar-se constante.
Delineamento e análise estatística
O delineamento experimental adotado será inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade.
Indicadores, Metas e Resultados
Meta – Produzir sementes de alta qualidade nas duas regiões selecionadas.
Indicadores - Na implementação das atividades de pesquisa, serão realizadas amostragens de solo nas duas regiões, suas coletas serão enviadas para o Laboratório de solos da Universidade Federal de Pelotas. Os experimentos serão implementados nas duas regiões, conforme as recomendações técnicas para a cultura. Serão realizadas avaliações durante o desenvolvimento da cultura e em um segundo momento após a colheita, as amostras serão preparadas em laboratório para a bateria de avaliações de qualidade física e fisiológica.
Resultados esperados - A obtenção de resultados que possam trazer benefícios à cultura da soja, espera-se obter informações que possibilitem conhecer os diferentes efeitos do manejo do solo e da qualidade de semente na produtividade da soja, buscando transpor a barreira da produtividade que nos cerca, principalmente nas áreas de terras baixas, dando suporte à sociedade produtora visando melhorar a rentabilidade da agricultura de maneira geral.
Indicadores - Na implementação das atividades de pesquisa, serão realizadas amostragens de solo nas duas regiões, suas coletas serão enviadas para o Laboratório de solos da Universidade Federal de Pelotas. Os experimentos serão implementados nas duas regiões, conforme as recomendações técnicas para a cultura. Serão realizadas avaliações durante o desenvolvimento da cultura e em um segundo momento após a colheita, as amostras serão preparadas em laboratório para a bateria de avaliações de qualidade física e fisiológica.
Resultados esperados - A obtenção de resultados que possam trazer benefícios à cultura da soja, espera-se obter informações que possibilitem conhecer os diferentes efeitos do manejo do solo e da qualidade de semente na produtividade da soja, buscando transpor a barreira da produtividade que nos cerca, principalmente nas áreas de terras baixas, dando suporte à sociedade produtora visando melhorar a rentabilidade da agricultura de maneira geral.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDREW DOS SANTOS OTERO | |||
ANDRÉIA DA SILVA ALMEIDA | 3 | ||
DIOGO BALBÉ HELGUEIRA | |||
FERNANDA SEDREZ MARQUES | |||
LILIAN VANUSSA MADRUGA DE TUNES | 1 | ||
MATEUS DA SILVEIRA PASA | 1 | ||
NATÁLIA PEDRA MADRUGA |