Nome do Projeto
Efetividade de um programa de Psicologia Positiva para a promoção de saúde de usuários do SEP/UFPel
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
09/09/2022 - 31/12/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Aspectos teórico-metodológicos via abordagem Cognitivo-Comportamental e Psicologia Positiva para promoção de saúde ainda são pouco investigados, embora na literatura internacional diferentes programas têm sido implementados com redução do desenvolvimento de psicopatologias. Esta pesquisa envolver um programa de Psicologia Positiva, originalmente desenvolvido, implementado, avaliado e manualizado para promoção de saúde de aposentados. O programa intervém sobre valores e autocuidado, otimismo, empatia, gratidão, perdão e significado de vida e trabalho, em seis sessões semanais grupais (2h cada). Foram conduzidos estudo piloto, de viabilidade e de eficácia com melhoras em satisfação com a vida, resiliência, estresse percebido, depressão e ansiedade no grupo interventivo, e otimismo, empatia, sintomas de depressão e ansiedade quando comparado ao grupo controle. Os efeitos contatados se mantiveram aproximadamente três meses após o programa. Devido à pandemia de COVID-19, o programa foi adaptado para a versão online e promoção de saúde de profissionais de saúde/assistência/educação. A pesquisa incluiu estudo de adaptação, de viabilidade/piloto, de eficácia, capacitação de profissionais para replicações em ensaio de efetividade, com resultados preservados na versão online, resultando na elaboração do manual de implementação online. Este projeto visa dar continuidade às pesquisas, incluindo a implementação de novos grupos para aumento da amostra, avaliações pré-pós teste e de seguimento (três meses), análise de subgrupos e capacitação de pessoal em nível de graduação. Será utilizado método misto para avaliação de resultados e de processo, disponibilizadas capacitações e manual técnico para profissionais replicarem o programa em diferentes contextos. Este projeto faz parte de pesquisas atuais e pioneiras em contexto nacional em meio a momento pandêmico crítico, quando dispositivos de saúde com acessibilidade remoto tornam-se indispensáveis para a promoção de saúde pública.

Objetivo Geral

Incremento em indicadores de satisfação com a vida, resiliência, otimismo, estresse percebido, depressão,
ansiedade e estado de ânimo dos participantes do programa.

Justificativa

Após notificação de pandemia no início do ano de 2020, por parte da Organização Mundial da Saúde, houve emergência dos países em se adaptarem rapidamente às novas demandas de saúde pública. A COVID-19 é proveniente do betacoronavirus 2 - SARS-CoV2 – popularmente conhecido como coronavírus (LAI et al., 2020; SPINA et al., 2020). Trata-se de uma síndrome respiratória aguda, que pode progredir para quadros graves rapidamente, com índice de contágio considerado alto quando comparado a outras condições respiratórias virais, a exemplo do coronavírus SARS-CoV e MERS-CoV. Dados epidemiológicos de prevalência revelaram estimativa de 22% da população mundial, ou seja, um em cada cinco indivíduos apresenta pelo menos uma condição de risco para desenvolver o quadro grave da doença, sendo 5% destes menores de 20 anos de idade (CLARK et al., 2020).
Como medida profilática para o controle da transmissão do vírus, os países adotaram o distanciamento físico, ou a reclusão e isolamento de indivíduos em seus domicílios, sendo enfatizada mobilidade urbana apenas para obtenção de produtos e serviços considerados essenciais. As medidas sociais de ‘quarentena’ para retardar a propagação da pandemia demonstraram efeitos positivos quando há engajamento por parte das instituições e membros da sociedade (ANDERSON et al., 2020). Contudo, nem todos têm condições ou possibilidade de adotar as medidas até então sugeridas para o controle do contágio do vírus. Exemplos disso são os profissionais de saúde ou de outras funções e serviços considerados essenciais, vistos como agentes ativos que integram a linha de frente durante a pandemia. Existem fatores de risco adicionais para a saúde mental destes profissionais, incluindo falta de estrutura de trabalho e equipamentos de proteção individual (EPIs), fluxo contínuo de novos casos para atendimentos de saúde, sobrecarga na rede e nos serviços, falta de materiais e insumos para garantia da assistência aos pacientes, além da incerteza quanto à duração da pandemia e risco iminente de contágio (ENUMO et al., 2020; HAO et al., 2021; LAI et al., 2020; PAPPA et al., 2020; YAO; CHEN; XU, 2020).
Além dos profissionais de linha de frente, indivíduos tidos como ‘grupo de risco’, em maior vulnerabilidade social, a exemplo de pessoas com diagnóstico de transtorno psiquiátrico, podem ter seus quadros clínicos agravados em decorrência da pandemia de Covid-19 (CHATTERJEE, 2020; HOSSAIN et al., 2020; VINDEGAARD; BENROS, 2020). Alguns dos fatores de risco para a saúde mental destes indivíduos são o medo de contágio e subsequente proliferação do vírus entre seus familiares, o luto elaborado ou não (em muitos casos lutos múltiplos), a percepção de solidão e isolamento social em decorrência das medidas de distanciamento físico, a quebra da rotina útil e aumento de doenças crônicas não transmissíveis, dificuldades socioeconômicas, entre outros (CREPALDI et al., 2020; PAPPA et al., 2020; SCHMIDT et al., 2020a; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020; WU et al., 2021).
Na chamada ‘quarta onda’ da pandemia, os reflexos em saúde mental vêm sendo observados com aumento expressivo de sintomas ansiogênicos, depressogênicos e agravo em condições clínicas pré-existentes (FARO et al., 2020; LOBO; RIETH, 2021), super medicalização de condições de saúde mental (GARCIA et al., 2022), aumento nos índices de ideação, tentativas, e de suicídios consumados (HAO et al., 2021; LOBO; MARI et al., 2021; RIETH, 2021; WU et al., 2021; XIANG et al., 2020). Por isso, tornam-se necessárias iniciativas que visem o enfrentamento de consequências negativas à saúde mental e possam repercutir em maior qualidade de vida dos indivíduos. Nesse sentido, a abordagem da Psicologia Positiva busca conhecer, elaborar, desenvolver e avaliar meios e intervenções que possibilitem o desenvolvimento e o funcionamento positivo dos indivíduos, grupos e instituições.
Intervenções Psicológicas Positivas (IPPs) vêm sendo desenvolvidas e utilizadas como recursos para promoção de saúde e prevenção de doenças em todos os níveis, apresentando eficácia para melhoras em bem-estar subjetivo, psicológico, redução em sintomas de depressão, ansiedade e estresse (HENDRIKS et al., 2020), incremento em emoções positivas e repercussões em saúde (MOSKOWITZ et al., 2020), redução de dor crônica (HAUSMANN et al., 2018) e maior adesão a tratamentos de saúde (DUQUE et al., 2019).
No Brasil, a primeira IPP desenvolvida, implementada e avaliada, com foco nas forças Valores e Autocuidado/Prudência, Otimismo, Empatia, Gratidão, Perdão e Significado de Vida e Trabalho, em formato grupal, presencial e sessões de duas horas de duração, resultou em um protocolo manualizado. O manual de implementação presencial do programa foi publicado para a promoção de saúde de aposentados saudáveis ou com transtornos de saúde (DURGANTE; DELLAGLIO, 2019a). O Programa Vem Ser, em sua versão original, foi implementado presencialmente e avaliado em estudos empíricos desde o ano de 2016, passando por estudo piloto, estudo de viabilidade (DURGANTE; NAVEIRE; DELL’AGLIO, 2019) e ensaio de eficácia (DURGANTE, H.; DELL’AGLIO, 2019b) para mais de uma centena de aposentados. Resultados indicaram melhoras em satisfação com a vida, resiliência, sintomas de estresse percebido, depressão e ansiedade no grupo interventivo, além de efeitos de interação para melhoras no otimismo, empatia, sintomas de depressão e ansiedade no grupo experimental quando comparado ao grupo controle. Os efeitos e impactos em satisfação com a vida, sintomas de depressão e ansiedade se mantiveram três meses após o término do programa (DURGANTE, et al., 2020).
Devido à pandemia de COVID-19, o programa Vem Ser foi adaptado para ser implementado em formato online, com atividades síncronas grupais para a promoção de saúde de profissionais das areas de saúde, de educação e de assistência, podendo estes serem ativos em contexto laboral, ou aposentados (DURGANTE; DELL’AGLIO, 2020). Entre as atividades estão dinâmicas individuais e grupais, vídeo-debates, técnicas de relaxamento com visualização e imagística e tarefas de casa. Foram conduzidos estudo de viabilidade/piloto na versão online (N=20) e ensaio de eficácia (N=104) (artigos submetidos para publicação). Os resultados obtidos apresentaram efeitos preservados àqueles obtidos na versão presencial, imediatamente após o programa.
Assim, tendo em vista a situação pandêmica e necessidade de adaptar serviços de saúde para o formato remoto para todas as populações e níveis de atenção em saúde, este projeto visa oferecer grupos para a promoção de saúde de profissionais de saúde, educação e/ou assistência e para usuários do Serviço Escola de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas (SEP/UFPel). Este projeto se configura como braço para dar continuidade a uma pesquisa maior, em colaboração com grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), e da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH). O projeto está cadastrado via Plataforma Brasil, foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (Parecer n.1.899.368/CAAE: 61997516.5.0000.5334; Emenda n.4.143.219 /CAAE: 61997516.5.0000.5334), registrado na plataforma nacional de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (REBEC), registro RBR-106989ym, número do UTN: U111-1262-7726, e representa esforço científico fundamental com relevância social diante do panorama pandêmico e necessidade de adaptação de serviços em saúde.

Metodologia

Trata-se de estudo longitudinal misto randomizado, com avaliação pré-teste (T1), pós-teste (T2, imediato) e seguimento (T3 - três meses), nos grupos experimental (GE=Programa Vem Ser) e controle (GC=lista de espera – sem tratamento), e avaliação de processo de implementação. O grupo de comparação (controle) será utilizado para avaliação adicional de eficácia e dados de efetividade do Programa. A variável independente (VI) é o ‘Programa Vem Ser’ e as variáveis dependentes (VDs) são: satisfação com a vida, resiliência, otimismo, estresse percebido, sintomas de depressão e ansiedade, e estado de ânimo. Serão fornecidas capacitações para a implementação do programa. A capacitação segue o formato vivencial, em caráter psicoeducativo, é destinada a profissionais das áreas de saúde, educação e assistência, com estrutura de seis encontros grupais, uma vez por semana (em torno de 1h30 de duração). A psicoeducação é a estrutura sobre a força trabalhada na sessão, além de dinâmicas individuais e grupais, técnicas de relaxamento e tarefas de casa, totalizando em torno de 9h de capacitação (online síncrona e/ou presencial, de experiências vividas nos encontros). Na capacitação segue-se estrutura separada por sessões estruturadas, conforme a seguir. Sessão 1: apresentação dos participantes e do funcionamento do programa, tendo como base a Psicologia Positiva, forças/virtudes e apresentando dados de resultados e o manual do programa Vem Ser para replicação. A força trabalhada na sessão 1 é Valores e Autocuidado/Prudência. A partir da sessão 2, todas as sessões seguem estrutura contendo técnicas e dinâmicas, com enfoque nas forças específicas trabalhada, que são, Sessão 2: conceitos sobre otimismo, benefícios e como desenvolvê-lo; Sessão 3: conceitos, benefícios da empatia e como desenvolvê-la; Sessão 4: conceitos e benefícios da gratidão e como desenvolvê-la; Sessão 5: conceitos e benefícios do perdão e como desenvolvê-lo; Sessão 6: significado de vida e trabalho e como desenvolver.
Os profissionais que receberem capacitação (N=50) deverão implementar o programa em pelo menos um grupo, de modo que novas coletas de dados (T1, T2 e T3) serão conduzidas nos participantes dos grupos (profissionais de saúde/educação/assistência [ativos ou aposentados] e/ou membros da comunidade geral cadastrados no SEP/UFPel. Busca-se ampliar o banco de dados da pesquisa e continuar o processo de análises, sobretudo com análises de subgrupos e efeitos do programa para amostras específicas, tanto na versão presencial quanto na versão online do programa. A amostra atual é de 105 participantes na versão presencial e 104 na versão online do programa. A ampliação da amostra permitirá a realização de análises multivariadas de dados para avaliar efeitos em cada modalidade do programa, efeitos de interações, análises de mediação, entre outras. Além disso, pretende-se conduzir análise de processo – qualitativa –, a partir de avaliações feitas pelos próprios moderadores e por observadores dos grupos, quanto às barreiras ou facilitadores identificados para a implementação da intervenção em contextos de atuação profissional, de modo a favorecer a elaboração futura de um plano de intervenção. Ou ainda, a partir da avaliação de processo, será possível identificar quais fatores precisam sem adaptados para que a intervenção possa ser incluída como proposta de tratamento oferecida para a população de modo sustentável.

Indicadores, Metas e Resultados

Instrumentos
1. Questionário de Admissão (T1 somente): contendo dados sociodemográficos, laborais e de vida dos participantes, a exemplo: situação conjugal, número de moradores na casa, número de filhos, tempo de serviço, se é aposentado(a), se tem atualmente emprego/trabalho (remunerado ou não), cargo, se dispõe de rede de apoio, se tem alguma atividade de lazer, estado pregresso e atual de saúde, se recebeu ou têm algum diagnóstico clínico – psicotatologias. Também inclui uma questão sobre o estado de ânimo/humor dos participantes no momento da avaliação.
2. Escala de Estresse Percebido, de Cohen, Karmack e Mermelsteinm (1983, em FARO, 2015) versão de 10 itens sobre o quanto o indivíduo percebe sua vida como imprevisível, incontrolável e sobrecarregada. É a escala mais utilizada para avaliar estresse geral, baseada em percepções pessoais de ocorrência de estresse no último mês. Aversão brasileira foi traduzida e validada por (DI BERNARDI LUFT et al., 2007) e estudos indicam consistência interna (α=0,82) e validade de construto, com resultados semelhantes aos da versão original em inglês, além de bom ajuste da escala na versão brasileira para mensurar estresse percebido.
3. Escala de Resiliência, adaptada paralelamente para a versão reduzida (ERI-R, estudo paralelo em fase de publicação). A versão reduzida contém cinco itens de autorelato em formato likert de sete pontos (1- discordo totalmente, 7-concordo totalmente), habilidades do indivíduo em utilizar conhecimentos adquiridos ao longo da vida para se sobressair às experiências traumáticas ou adversidades da vida (em fase de publicação). O estudo de adaptação e avaliação de propriedades psicométricas da escala apresentou índices de ajuste adequados de modelo fatorial único (CFI=0,999, RMSEA=0,001, SRMR=0,017). Todos os parâmetros padronizados foram significativos no modelo (p<0,001), com 45,47% da variância explicada e adequado índice de consistência interna para a versão de 5 itens (α=0,73). A escala apresentou validade convergente, divergente, de critério e estabilidade teste-reteste em seis e 18 semanas após a avaliação inicial. Alphas obtidos em estudos prévios com a escala variam entre 0,81 e 0,93.
4. Escala de Satisfação com a Vida (adaptação brasileira e validação por ZANON et al., 2014) Contém cinco itens sobre como a pessoa percebe e avalia (aspectos cognitivos) sua satisfação com a vida e bem-estar global. A escala é mundialmente utilizada para avaliar aspectos cognitivos do bem-estar. A versão brasileira demonstrou fidedignidade, validade de critério e de constructo e coeficiente de consistência interna de 0,87.
5. Escala de Otimismo-Reduzida, adaptada do Teste de Orientação para Vida-Reduzido (LOT-R) de (BASTIANELLO; PACICO; HUTZ, 2014). No estudo de adaptação e validação, a escala apresentou alta consistência interna (α=0,80) e fator único bipolar (otimismo-pessimismo), que explicou 51% da variância total dos resultados. Em formato de escala Likert (1 – discordo plenamente; 5 – concordo plenamente), a escala contém 10 itens, sendo três para avaliar o otimismo disposicional, três para avaliar pessimismo e quatro itens distratores. Este estudo utiliza a versão adaptada, reduzida, com seis itens positivos da escala (em processo de publicação).
6. Sintomas de depressão e ansiedade, avaliada através do Questionário de Saúde Geral de 12 itens de Goldberg e Williams (1988, em PASQUALI et al., 1994). A versão brasileira, traduzida e validada por Pasquali et al.(1994), é utilizada para medir o nível de saúde mental (doenças psiquiátricas não severas) de indivíduos adultos. A versão de 12 itens da escala é a mais utilizada internacionalmente, e também no Brasil, para avaliar aspectos relativos à saúde mental por ser breve, objetiva, de fácil aplicação e apresentar propriedades psicométricas adequadas, validade de construto, em estrutura bidimensional–depressão (α=0,85) e disfunção social (α=0,82).
7. Estado de ânimo, avaliado através de uma escala visual analógica de quatro pontos (1=Me sinto triste; 2=Me sinto regular/mais ou menos; 3=Me sinto bem; 4-=Me sinto muito bem/feliz). O alfa geral para os três pontos de avaliação (T1-T2-T3) foi 0,79.
8. Ficha de Avaliação do Programa (apenas em T2): Avalia a Satisfação dos participantes com o Programa e com o Moderador, a Clareza e Compreensão, e a Generalização/Uso dos conteúdos aprendidos pelos participantes. Contém perguntas de autorrelato e descritivas, aplicadas junto da bateria de questionários de avaliação em T2.
9. Ficha Descritiva de Avaliação de Seguimento (apenas em T3): Avalia a manutenção dos efeitos obtidos no programa em longo prazo e aplicação dos conteúdos na vida, com cinco questões descritivas sobre as VDs, aplicadas junto da bateria de questionários de avaliação em T3.
10. Ficha de Avaliação das Sessões (avaliação de processo): Cada sessão será avaliada ao longo do programa, bem como a performance do(a) moderador(a), através de um questionário ad hoc a ser completado por um(a) observador(a) de grupo (após devida capacitação) e/ou pelo(a) moderador(a) dos grupos. O questionário inclui questões sobre: habilidades sociais do(a) moderador(a) (quatro itens de 1 a 4); integridade/fidelidade do(a) moderador(a) para com os processos na implementação da intervenção (nove itens de 1 a 4); adesão dos participantes às dinâmicas e técnicas sugeridas durante as sessões (sete itens de 1 a 5); três itens com relação aos participantes lembrarem, aplicarem e compreenderem os conteúdos do programa; três questões descritivas (acontecimentos significativos, temas emergentes e outras observações – dificuldades encontradas para a implementação).

Objetivos Secundários:
- Favorecer a capacitação de pessoal em nível de graduação quanto aos procedimentos em pesquisa de
implementação, com base em evidências;
- Oferecer grupos de capacitação para profissionais replicarem o programa; possibilitar que os profissionais
capacitados obtenham manual técnico de implementação e possam replicar o programa em seus locais de
trabalho, possibilitando novas coletas e análises de subgrupos como ensaio de efetividade;
- Comparar resultados da versão online e da versão presencial do programa, incluindo efeitos a longo prazo
em ambas as modalidades (três meses após o programa).

Através desta pesquisa aplicada será possível aperfeiçoar práticas em saúde, vinculado ao SEP/UFPel, por meio de capacitações profissionais, avaliação de resultados e processo, baseado em uma perspectiva de promoção de saúde e prevenção de doenças para população pouco favorecida em termos de programas de saúde com estas características disponíveis em âmbito nacional. Também será possível oferecer projetos de extensão para a comunidade geral participar do programa, via SEP/UFPel, bem como capacitar estudantes sobre protocolos e procedimentos de avaliação, observação e moderação de grupos, manejo e tabulação de dados e demais atividades de produção científica relacionadas ao projeto. O projeto pode gerar novos dispositivos para práticas de promoção de saúde, tais como novos manuais de implementação para replicação em ampla escala, além de parcerias estabelecidas em projeto multicêntrico para pesquisas futuras. Também serão fomentadas publicações e apresentações de trabalhos científicos em nível regional, nacional e internacional.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
Claudia Santos da Rocha
DANIEL RODRIGUES ECHEVARRIA6
GABRIELA RODRIGUES SILVEIRA
GIULIA BERGANTINI WALDEMARIN
GUILHERME MARTINS PINHEIRO
HELEN BEDINOTO DURGANTE40
JONATAS MATTHIES ROSCHILD
Jeane Lessinger Borges
LAURA BEATRIZ DIAS ESTRADA
LUISA PALMERO LORENZON
LUIZA BORBA PEREIRA
MAISA EDUARDA NOVACK DIAS
MARIANA DA ROSA GENSKE
MARIANA TELLES BUENO
MARLUZ DUARTE GUNDLACH
MARTA SOLANGE STREICHER JANELLI DA SILVA5
RAQUEL VIANNA

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