Nome do Projeto
Cocriação de soluções para problemas socioambientais
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
17/10/2022 - 09/10/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão
Inovação tecnológica
Resumo
Este projeto tem a preocupação central de fortalecer os três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se, a partir do foco em situações de vulnerabilidades socioambientais, cocriar soluções com vistas a suprir, ao menos em parte, as necessidades dos atores do território, e assim, promover o desenvolvimento regional. De modo a cumprir com o propósito, visa-se inicialmente suscitar a curiosidade epistemológica nos acadêmicos e nos pesquisadores (FREIRE, 1997; 2001; 2004; 2011; CUNHA, 2014; BOLZAN, 2017). Para tanto, a atuação junto aos atores do território eleito para o desenvolvimento do projeto será feita pelos próprios acadêmicos, pesquisadores e professores.
A vulnerabilidade socioambiental, objeto deste Projeto, refere-se a determinados grupos populacionais particularmente marginalizados que são adicionalmente afetados pelo risco ambiental e social. A vulnerabilidade se coloca em relação aos processos sócio-históricos de vulnerabilização que, juntamente com o modelo capitalista de produção, produzem padrões socioespaciais onde localizam a vulnerabilidade em grupos sociais específicos (HOGAN, 2005; MALTA, 2018).
Ações de pesquisa serão realizadas no que tange ao mapeamento acerca da situação de vulnerabilidade socioambiental do território, de métodos criados para trabalhar com o público sensibilizado e quanto ao desenvolvimento metodológico para a criação de um Living Lab (LL) (tendo como produto pelo menos uma dissertação do PPGCAmb). Ações de extensão serão desenvolvidas junto a comunidade a partir da criação do Living Lab. No que se refere a ações de ensino, workshops serão oferecidos aos alunos além de serem estimulados a participarem do Projeto através da escuta ativa a comunidade em situação de vulnerabilidade e das reunião do LL, sendo atores deste ambiente de inovação aberta. A pesquisa se construirá a partir das tecnologias sociais cocriadas e metodologias usadas para cocriação e desenvolvimento dessas.
É importante explicar que a metodologia de LL, ou de laboratórios vivos, é a constituição de espaços de construção, onde diferentes atores trabalham juntos para cocriar, desenvolver, validar e testar novos serviços, negócios, mercados e tecnologias sociais (ENOLL, 2017). Esta proposta constitui uma união entre organizações não governamentais (ONGs), universidade, governo, iniciativa privada e comunidade. O principal objetivo de um LL é o atendimento das necessidades sociais e humanas, até então não atendidas pelos diferentes atores sociais presentes. Torna importante destacar que a constituição de um LL deve obedecer a cinco critérios: (a) Cocriação; (b) Envolvimento ativo; (c) Abordagem multi-método; (d) Participação de todos stakholders; e, (e) considerar situações reais (ENOLL, 2017).
Já por tecnologias sociais entende-se tecnologias sustentáveis, de baixo custo e com potencial para replicação, que melhor supram as necessidades dessas protagonistas.
Objetivo Geral
Esta proposta tem o objetivo geral de promover a cocriação de tecnologias sociais acerca dos problemas de vunerabilidade socioambiental no território de Pelotas.
Justificativa
A inovação social emerge como uma resposta aos crescentes desafios sociais, ambientais e demográficos, muitas vezes considerados insolúveis por conta do fracasso de soluções convencionais e dos paradigmas que permeiam as configurações institucionais em alguns setores da sociedade (NICHOLLS; MURDOCK, 2012). Atualmente, nem a iniciativa privada, nem o setor público têm suprido algumas necessidades da população brasileira em situação de vulnerabilidade. Neste sentido, são criadas inovações sociais com a intensão de buscar soluções sustentáveis para o sortimento de tecnologias sociais que complementem o atendimento das necessidades dessa parcela da população. Deste modo, este projeto se apresenta como uma inovação social (aberta) necessária ao território que propõe atingir.
Metodologia
Quanto a metodologia, cabe destacar que cada ação apresentará uma metodologia específica para seu desenvolvimento. De maneira geral, em todas ações, haverá um método que possibilite a cocriação da ação, ou seja, a verificação da necessidade da ação e seu melhor dimensionamento; e, em seguida, o método de execução.
A saber:
- Métodos de Verificação utilizados: coleta de dados através de um questionário lançado no Google Forms; Etnografia; Brainstorming (ou tempestade de ideias); Design Thinking, Design Sprint, Árvore de Problemas, Mapas de Calor, Mural de Ideias e Teatro Fórum.
- Método de Execução: impressão de cartazes e distribuição em murais localizados nos diferentes campus da UFPel; Criação de redes sociais com vistas a disseminar informações; Organização de Palestras e Seminários; Planejamento e execução de workshops à comunidade; Convites a participação de reuniões com vistas a criação de um Living Lab (vale lembrar que a criação de Living Labs deve obedecer a cinco critérios: (a) Cocriação; (b) Envolvimento ativo; (c) Abordagem multi-método; (d) Participação de todos stakholders; e, (e) considerar situações reais (ENOLL, 2017)).
A saber:
- Métodos de Verificação utilizados: coleta de dados através de um questionário lançado no Google Forms; Etnografia; Brainstorming (ou tempestade de ideias); Design Thinking, Design Sprint, Árvore de Problemas, Mapas de Calor, Mural de Ideias e Teatro Fórum.
- Método de Execução: impressão de cartazes e distribuição em murais localizados nos diferentes campus da UFPel; Criação de redes sociais com vistas a disseminar informações; Organização de Palestras e Seminários; Planejamento e execução de workshops à comunidade; Convites a participação de reuniões com vistas a criação de um Living Lab (vale lembrar que a criação de Living Labs deve obedecer a cinco critérios: (a) Cocriação; (b) Envolvimento ativo; (c) Abordagem multi-método; (d) Participação de todos stakholders; e, (e) considerar situações reais (ENOLL, 2017)).
Indicadores, Metas e Resultados
METAS:
Meta 1) Cocriar e Desenvolver pelo menos uma tecnologia social paliativa.
Meta 2) Cocriar e Desenvolver pelo menos uma tecnologia social preventiva.
Meta 3) Criação de um Living Lab
INDICADOR DE PROCESSO:
IndProc.Meta1) Observação de comportamento;
IndProc. Meta1) Número de participação nas reuniões;
IndProc.Meta 2) Avaliação das ações preventivas.
IndProc.Meta 3) Participação nas reuniões e mudança comportamental.
INDICADOR DE RESULTADOS:
IndRes.Meta 1) Utilização da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 1) Efetividade da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 2) Utilização da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 2) Efetividade da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 4) Funcionamento do Living Lab e resultados.
Meta 1) Cocriar e Desenvolver pelo menos uma tecnologia social paliativa.
Meta 2) Cocriar e Desenvolver pelo menos uma tecnologia social preventiva.
Meta 3) Criação de um Living Lab
INDICADOR DE PROCESSO:
IndProc.Meta1) Observação de comportamento;
IndProc. Meta1) Número de participação nas reuniões;
IndProc.Meta 2) Avaliação das ações preventivas.
IndProc.Meta 3) Participação nas reuniões e mudança comportamental.
INDICADOR DE RESULTADOS:
IndRes.Meta 1) Utilização da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 1) Efetividade da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 2) Utilização da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 2) Efetividade da tecnologia social cocriada
IndRes.Meta 4) Funcionamento do Living Lab e resultados.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA CAROLINA GIUDICE BEBER | |||
BEATRIZ PALLA SANCHES | |||
CHRISTIAN DE CARVALHO RODRIGUES | |||
CHRISTIAN ZAMBRANO DE CARVALHO | |||
DANIELA MATTOS FERNANDES | |||
LARISSA MEDIANEIRA BOLZAN | 32 | ||
STEFANIE CAIPU VIEIRA | |||
THALLYA SHARA RUFINO AGUIAR |