Nome do Projeto
CASTRAÇÃO EM CÃES E GATOS
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
06/03/2023 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Educação
Linha de Extensão
Saúde Animal
Resumo
A falta de controle da população de cães e gatos tem representado um grande problema, principalmente nos centros urbanos. A transmissão de doenças, agressões, acidentes de trânsito dentre outros, são consequências que comprometem diretamente o bem-estar humano e animal. O Projeto Castração em cães e gatos é um projeto de extensão que promove a realização de procedimentos cirúrgicos de esterilização de cães e gatos provenientes dos municípios de Pelotas e Capão do Leão, vinculados ao ambulatório Ceval HCV – UFPel ou advindos das prefeituras e da comunidade em geral. Além disto, promove a orientação dos tutores quanto a posse responsável, sobre zoonoses, bem-estar animal, entre outros aspectos. Também proporciona o convívio clínico-cirúrgico e melhorias de habilidades de alunos de graduação e pós-graduação do curso de Medicina Veterinária da UFPel.
Objetivo Geral
Promover a divulgação do aspecto social que a posse responsável possibilita para a sociedade em geral por meio da castração cirúrgica de cães e gatos provenientes de tutores com vulnerabilidade social, prefeituras e ONGs, realizada por docentes e discentes do curso de Medicina Veterinária da UFPel.
Justificativa
É sabido que somente a esterilização não resolve a problemática de animais errantes. Porém, a esterilização aliada aos trabalhos das prefeituras e de ONGs, ajuda a mudar a mentalidade dos tutores, fazendo que exista uma mudança não somente no número atual de animais nas ruas mas, também, na consciência de proprietários para o não abandono.
Infelizmente, estima-se que cerca de 80% dos cerca de 600 milhões de cães no mundo esteja nas ruas, porcentagem também estimada para gatos. Os problemas resultantes dessa população na rua são significativos, entre eles a disseminação de doenças consideradas como zoonoses (raiva, leptospirose, entre outras), ferimentos resultantes de mordidas e também acidentes automobilísticos. Há também sérios comprometimentos do bem-estar dos animais envolvidos: fome, frio, doenças e medo gerado por interações agressivas com seres humanos e outros animais (WSPA, 2006).
Estima-se que somente a cidade de Pelotas possua em torno de 35.000 cães soltos em via pública, justificando ações que visem a diminuição desta população, bem como a conscientização de proprietários quanto a questão de posse responsável pois, como medida isolada de controle populacional a castração não é suficiente e deve estar associada a medidas de educação que envolvam a questão de “posse
responsável”.
Além da diminuição no crescimento populacional, a castração também previne que os animais desenvolvam infecções uterinas, tumores, cistos ovarianos, hiperplasias prostáticas, hérnias. O método também é importante no controle de doenças que são afetadas por hormônios, como a diabetes e epilepsia. A prevenção destas doenças, não somente poupa o paciente mas, também, seus tutores.
O ensino da cirurgia dentro dos currículos dos cursos de Medicina Veterinária é, muitas vezes, limitado devido ao número de alunos inscritos e a limitação de recursos e estrutura. Esta limitação impede o desenvolvimento adequado nas habilidades cirúrgicas, tão necessárias a formação de um bom cirurgião. Não é apenas necessário ser Médico Veterinário para realizar procedimentos cirúrgicos seguros mas, também, é necessária a capacitação e treinamento.
Infelizmente, estima-se que cerca de 80% dos cerca de 600 milhões de cães no mundo esteja nas ruas, porcentagem também estimada para gatos. Os problemas resultantes dessa população na rua são significativos, entre eles a disseminação de doenças consideradas como zoonoses (raiva, leptospirose, entre outras), ferimentos resultantes de mordidas e também acidentes automobilísticos. Há também sérios comprometimentos do bem-estar dos animais envolvidos: fome, frio, doenças e medo gerado por interações agressivas com seres humanos e outros animais (WSPA, 2006).
Estima-se que somente a cidade de Pelotas possua em torno de 35.000 cães soltos em via pública, justificando ações que visem a diminuição desta população, bem como a conscientização de proprietários quanto a questão de posse responsável pois, como medida isolada de controle populacional a castração não é suficiente e deve estar associada a medidas de educação que envolvam a questão de “posse
responsável”.
Além da diminuição no crescimento populacional, a castração também previne que os animais desenvolvam infecções uterinas, tumores, cistos ovarianos, hiperplasias prostáticas, hérnias. O método também é importante no controle de doenças que são afetadas por hormônios, como a diabetes e epilepsia. A prevenção destas doenças, não somente poupa o paciente mas, também, seus tutores.
O ensino da cirurgia dentro dos currículos dos cursos de Medicina Veterinária é, muitas vezes, limitado devido ao número de alunos inscritos e a limitação de recursos e estrutura. Esta limitação impede o desenvolvimento adequado nas habilidades cirúrgicas, tão necessárias a formação de um bom cirurgião. Não é apenas necessário ser Médico Veterinário para realizar procedimentos cirúrgicos seguros mas, também, é necessária a capacitação e treinamento.
Metodologia
Serão utilizados cães e gatos (fêmeas e machos) provenientes de tutores com vulnerabilidade social vinculados ao ambulatório CEVAL ou indicados pelo Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) - prefeituras, ONGs.
Após a avaliação clínica e laboratorial, os pacientes serão submetidos a procedimentos de esterilização seguindo as normas de conduta anestésico-cirúrgica descritas por FOSSUM (1999) e SLATTER (1998).
Os procedimentos serão realizados por discentes de graduação e pós-graduação (residentes) e supervisionados por docentes e/ou técnicos envolvidos na rotina clínico-cirúrgica do HCV.
Após a realização das condutas analgésicas e cirúrgicas pré, trans e pós-operatórias, os pacientes provenientes de tutores particulares, permanecerão no HCV por período estritamente necessário a sua recuperação e terão alta hospitalar.
Os procedimentos serão realizados as segundas-feiras pelo período da manhã.
Os custos serão supridos pelos tutores indicados pelo HCV. Os valores serão definidos pelo HCV, compreendendo somente o custo básico dos procedimentos. Os pacientes provenientes do ambulatório CEVAL terão os custos supridos pelo Hospital Veterinário da UFPel.
Em qualquer dos casos citados, os tutores/ONGs/prefeituras, serão recebidos pela equipe do projeto e submetidos a questionários sociais com vistas a obtenção do panorama geral no qual os animais/tutores estão inseridos. Haverá um retorno de orientação quanto a posse responsável, manejo ambiental, doenças mais comuns e zoonoses, entre outras orientações.
Os pacientes somente serão liberados após nova avaliação.
Após a avaliação clínica e laboratorial, os pacientes serão submetidos a procedimentos de esterilização seguindo as normas de conduta anestésico-cirúrgica descritas por FOSSUM (1999) e SLATTER (1998).
Os procedimentos serão realizados por discentes de graduação e pós-graduação (residentes) e supervisionados por docentes e/ou técnicos envolvidos na rotina clínico-cirúrgica do HCV.
Após a realização das condutas analgésicas e cirúrgicas pré, trans e pós-operatórias, os pacientes provenientes de tutores particulares, permanecerão no HCV por período estritamente necessário a sua recuperação e terão alta hospitalar.
Os procedimentos serão realizados as segundas-feiras pelo período da manhã.
Os custos serão supridos pelos tutores indicados pelo HCV. Os valores serão definidos pelo HCV, compreendendo somente o custo básico dos procedimentos. Os pacientes provenientes do ambulatório CEVAL terão os custos supridos pelo Hospital Veterinário da UFPel.
Em qualquer dos casos citados, os tutores/ONGs/prefeituras, serão recebidos pela equipe do projeto e submetidos a questionários sociais com vistas a obtenção do panorama geral no qual os animais/tutores estão inseridos. Haverá um retorno de orientação quanto a posse responsável, manejo ambiental, doenças mais comuns e zoonoses, entre outras orientações.
Os pacientes somente serão liberados após nova avaliação.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se que com o projeto, sejam realizadas em torno de 100 procedimentos cirúrgicos por ano, realizados exclusivamente por discentes do curso de Medicina Veterinária da UFPel, com orientação de Médicos Veterinários. Com isto, é esperada a diminuição da proliferação de cães e gatos, a divulgação de conhecimento que permita melhora ambiental para os animais e a população, bem como a maior especialização clínico-cirúrgica dos alunos envolvidos.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALAN CARLOS DE SANTANA | |||
ALESSANDRA DA SILVA OFREDI DE ALMEIDA | |||
ALICE VALENTE GONCALVES PORTILHA | |||
AMANDA GOMES E MELO | |||
ANTONIELLI DOS SANTOS RADTKE | |||
CAROLINE DE MOURA MEDEIROS | |||
CATIANE PRESTES DOS SANTOS | |||
CESAR HENRIQUE COSTA DA SILVA | |||
DARCIELE MADRID PEREIRA | |||
ELVIS BALTAZAR PUGA | |||
FABRICIO DE VARGAS ARIGONY BRAGA | 4 | ||
GIULIA BATISTA DE FREITAS | |||
IARA CATARINA ALVES DE ALMEIDA | |||
INGRID PAULA MIRANDA | |||
ISADORA DUARTE PEREIRA | |||
JAQUELINE PAGANI PUGENS | |||
JAQUELINE SOUZA SANTIAGO | |||
JOSAINE CRISTINA DA SILVA RAPPETI | 2 | ||
LAÍS FORMIGA SILVA | |||
LUIZA ARAÚJO MARTINS | |||
LUÃ BORGES IEPSEN | |||
Leonardo Bergmann Griebeler | |||
MARCIA PLA BLASCO | |||
MARIANA DUARTE PEREIRA | |||
MARINA MAGALHÃES MASIERO HALLER HIDALGO | |||
MARTIELO IVAN GEHRCKE | 1 | ||
MAURO CEZAR MAYATO NETO | |||
MILENA RODRIGUES OLIVEIRA | |||
MIRIANE MENDES PEREIRA | |||
Marta Priscila Vogt | |||
NATÁLIA SANTOS ALVES | |||
PATRICIA LOUZADA DE OLIVEIRA PUREZA PINTO | |||
PATRICIA SILVA VIVES | 1 | ||
RICARDO DE OLIVEIRA | |||
VITTÓRIA BASSI DAS NEVES | |||
VITTÓRIA BASSI DAS NEVES | |||
VITÓRIA PORCIUNCULA DA SILVA | |||
VITÓRIA RAMOS DE FREITAS | |||
VITÓRIA RAMOS DE FREITAS |