Nome do Projeto
Café Global das Mulheres da IUPAC na Universidade Federal de Pelotas – Quebrando barreiras na ciência
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
14/02/2023 - 14/02/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Educação
Linha de Extensão
Temas específicos / Desenvolvimento humano
Resumo
Evento realizado no âmbito da iniciativa da União Internacional de Química Pura e Aplicada (International Union of Pure and Applied Chemistry, IUPAC) “Global Women’s Breakfast - GWB”, que promove eventos de networking científico e igualdade de gênero nos mais diversos países. Em seu atual formato, o GWB ressurgiu em 2019 como parte das comemorações do centenário de fundação da IUPAC e, desde então, é um evento anual. No ano de 2023, o tema global do GWB é “Quebrando barreiras na ciência”. Assim, além de celebrar as conquistas das mulheres na ciência e inspirar as novas gerações para papeis de liderança, o evento discute como avançar nas pautas de igualdade de gênero na ciência.
Objetivo Geral
Promover a discussão e a reflexão, evidenciando as dificuldades, os avanços e as perspectivas científicas, sobre a atuação da mulher no desenvolvimento de ciência e tecnologia, proporcionando espaços de debate, diálogo e contato entre pesquisadoras e a comunidade acadêmica.
Justificativa
Diversos órgãos e instituições, sejam locais, nacionais ou internacionais, abordam de forma crescente os impactos da desigualdade de gênero, inclusive no meio científico, e a relevância deste tema. Por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu como um dos Objetivos do Milênio a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres. A iniciativa busca incentivar a organização de campanhas para estimular e encorajar jovens e mulheres a buscarem seus desenvolvimentos socioeconômico, por meio da educação e do trabalho. Por outro lado, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), mundialmente as mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores, e apenas 3% dos ganhadores do prêmio Nobel.[1]
Um relatório produzido pela editora científica internacional Elsevier, intitulado “Gender in the Global Research Landscape”[2] aponta que o Brasil é o país mais desigual quando se trata de gênero na ciência, superando os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. No mesmo sentido, pesquisas nacionais apontam estatísticas que mostram como a maioria das mulheres não consegue visualizar a sua própria presença em certas áreas do conhecimento, uma vez que o número de outras mulheres que atuam nessas áreas é escasso e elas são, de forma geral, menos reconhecidas que os homens.[3] Essa desigualdade é ainda mais acentuada quando observadas as áreas das ciências exatas, engenharias e computação.
Vale mencionar que essa desigualdade pode se manifestar de diferentes formas. A discriminação de gênero pode ser caracterizada pela sub-representação feminina em algumas áreas do conhecimento, como as mencionadas anteriormente (exclusão horizontal), mas também entre postos mais prestigiosos da carreira conforme o nível de ascensão (exclusão vertical).[4]
Uma das maneiras para tentar amenizar este problema é a promoção de ações que oportunizem a interação de mulheres pesquisadoras e jovens ainda estudantes - possibilitando não apenas o contato, mas também o reconhecimento da atuação de mulheres na área, e que propiciem o empoderamento das estudantes e profissionais participantes quanto a sua capacidade e poder de escolha. Por exemplo, o uso da estratégia de mesas redondas é capaz de estabelecer discussões e reflexões entre os participantes, relacionando temas vinculados ao cotidiano universitário. Estas reflexões além de enriquecerem a construção do conhecimento, são capazes de despertar nos participantes a consciência sobre a atuação da mulher na ciência, bem como traçar as perspectivas para um futuro com equidade de gênero em todas as áreas de atuação.
Tendo isso em vista, pesquisadoras da Universidade Federal de Pelotas integram à iniciativa mundial da IUPAC, o Café Global das Mulheres (Global Women’s Breakfast) para promover o evento “Quebrando barreiras na ciência em instituições federais brasileiras”. Vale ressaltar que estas mesmas pesquisadoras organizam um evento do GWB pelo segundo ano consecutivo, sendo o primeiro deles intitulado “Debatendo Diversidade na Química em Instituições de Ensino Superior Gaúchas”.
Um relatório produzido pela editora científica internacional Elsevier, intitulado “Gender in the Global Research Landscape”[2] aponta que o Brasil é o país mais desigual quando se trata de gênero na ciência, superando os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. No mesmo sentido, pesquisas nacionais apontam estatísticas que mostram como a maioria das mulheres não consegue visualizar a sua própria presença em certas áreas do conhecimento, uma vez que o número de outras mulheres que atuam nessas áreas é escasso e elas são, de forma geral, menos reconhecidas que os homens.[3] Essa desigualdade é ainda mais acentuada quando observadas as áreas das ciências exatas, engenharias e computação.
Vale mencionar que essa desigualdade pode se manifestar de diferentes formas. A discriminação de gênero pode ser caracterizada pela sub-representação feminina em algumas áreas do conhecimento, como as mencionadas anteriormente (exclusão horizontal), mas também entre postos mais prestigiosos da carreira conforme o nível de ascensão (exclusão vertical).[4]
Uma das maneiras para tentar amenizar este problema é a promoção de ações que oportunizem a interação de mulheres pesquisadoras e jovens ainda estudantes - possibilitando não apenas o contato, mas também o reconhecimento da atuação de mulheres na área, e que propiciem o empoderamento das estudantes e profissionais participantes quanto a sua capacidade e poder de escolha. Por exemplo, o uso da estratégia de mesas redondas é capaz de estabelecer discussões e reflexões entre os participantes, relacionando temas vinculados ao cotidiano universitário. Estas reflexões além de enriquecerem a construção do conhecimento, são capazes de despertar nos participantes a consciência sobre a atuação da mulher na ciência, bem como traçar as perspectivas para um futuro com equidade de gênero em todas as áreas de atuação.
Tendo isso em vista, pesquisadoras da Universidade Federal de Pelotas integram à iniciativa mundial da IUPAC, o Café Global das Mulheres (Global Women’s Breakfast) para promover o evento “Quebrando barreiras na ciência em instituições federais brasileiras”. Vale ressaltar que estas mesmas pesquisadoras organizam um evento do GWB pelo segundo ano consecutivo, sendo o primeiro deles intitulado “Debatendo Diversidade na Química em Instituições de Ensino Superior Gaúchas”.
Metodologia
O evento ocorrerá pela manhã do dia 14 de fevereiro de 2023. O cronograma proposto conta com uma roda de conversa com pesquisadoras e pesquisadores da UFPel e região, que possuem reconhecido papel de liderança dentro de suas áreas de atuação profissional, buscando discutir ações que valorizam a atuação de mulheres em diversos campos. Além disso, essa discussão visa trazer mais esclarecimentos sobre o tema abordado e aumentar a perspectiva de atuação de mulheres em diferentes áreas.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se que este evento proporcione a discussão sobre equidade de gênero, impactando em reflexões e futuras ações na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e na região sul do Rio Grande do Sul, proporcionando o contato interinstitucional entre pesquisadores, professores e alunos de cursos de Pós-Graduação e Graduação estreitando laços sociais, acadêmicos, científicos e tecnológicos. Além disso, espera-se divulgar o impacto dos resultados obtidos por mulheres que desenvolvem atividades de pesquisa e de inovação tecnológica para a comunidade científica, demonstrando a potencialidade de interação entre os gêneros, bem como aumentar a visibilidade deste assunto à comunidade científica, inspirando jovens cientistas com suas carreiras em ascensão para que possam consolidar suas atividades de pesquisa por meio da interação com renomadas pesquisadoras do país.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANA CASTRO PINHEIRO | 2 | ||
BRIANA BARROS LEMOS | |||
DIOGO LA ROSA NOVO | 2 | ||
ETHEL ANTUNES WILHELM | 4 | ||
FERNANDA PITT BALBINOT | |||
FILIPE SOARES RONDAN | |||
JENIFER HELLER CERQUEIRA | |||
JHULYANA CAMPOS CARDOSO | |||
MARCIA FOSTER MESKO | 8 | ||
Paula Fernanda Corrêa Lopez Rogério | |||
ROSELIA MARIA SPANEVELLO | 2 | ||
SOLANGE VEGA CUSTODIO | |||
THALIA DE SOUZA DO AMARAL LEMOS | |||
WILLIAM SANABRIA SIMÕES |